Pereira da Costa, CFO da Administração da SAD do nosso Porto, explicou ao pormenor os detalhes da renegociação do acordo com a Ithaka:
Revogação teria custos avultados: «Chegamos ao fim de um longo processo negocial com a Ithaka e, como ponto prévio, é importante referir que o acordo assinado pela anterior administração não permitia qualquer tipo de revogação sem custos. Os custos eram avultados e, nesse contexto, procurámos a melhor solução possível para o FC Porto, em conjunto com o nosso parceiro que demonstrou a flexibilidade necessária para rever os termos e proporcionar as condições básicas para que este negócio se pudesse concretizar em pleno.»
De 65 para quase 100 milhões de euros: «Do nosso lado essas condições fundamentais passavam por uma revisão do valor global do negócio. O acordo anterior previa um encaixe na venda dos 30% da sociedade em causa, a Porto Stadco, que inclui exatamente os mesmos ativos, receitas e custos do acordo anterior, nomeadamente bilhética, corporate hospitality, publicidade, naming rights, etc. Com os mesmos ativos, sem nada acrescentarmos, conseguimos uma revisão do valor global de 65 milhões para um máximo que pode ir até cerca de 100 milhões de euros.»
Valor inicial também subiu: «Conseguimos que o valor inicial, pago à cabeça, também aumentasse de forma expressiva. O acordo anterior previa que no momento do fecho da operação o FC Porto recebesse 40 milhões. Neste novo, passa a receber 50 milhões de euros de imediato. A passagem dos 65 para os 100 milhões é conseguida através do atingimento de um conjunto de métricas especificadas no comunicado de hoje, que tem a ver com o desempenho desta sociedade, mas não é uma questão binária de tudo ou nada. Se tivermos um atingimento pleno vamos aos 100 milhões, mas se tivermos um atingimento intermédio ficaremos entre os 65 e os 100 milhões. Em qualquer caso, iremos receber bastante mais do que no acordo anterior. Estes eram aspetos fundamentais, o valor global do negócio e o valor pago à cabeça. No contexto das dificuldades financeiras que o clube atravessa, termos mais 10 milhões é obviamente relevante.»
Opção de recompra: «A segunda questão relevante, por se tratar de uma parceria de muito longo prazo e por não sabermos o que é que o futuro nos reserva, foi colocarmos ao nosso parceiro a necessidade de termos, em algum momento, a possibilidade de recompra da participação por um valor que já foi acordado. Com este novo acordo, no final do 10.º ou 15.º anos teremos duas janelas para readquirir a totalidade dos direitos económicos desta sociedade e para voltarmos a ter 100% deste negócio.»
Financiamento garantido: «Este tipo de negócio à volta do estádio, com as tais linhas de receitas já descritas, tem vindo a ser a base das operações de financiamento de alguns clubes europeus em condições muito atrativas. Nesta parceria com a Ithaka não quisemos impossibilitar a concretização de uma operação financeira desse tipo e ajustámos o acordo de forma a que nos possamos financiar com os 70% que vamos manter desta sociedade. Essa foi uma condição fundamental colocada desde o início, que acabou por ser aceite, e hoje comunicámos ao mercado que contratámos um dos grandes bancos internacionais para nos montar uma operação de financiamento com base nos 70% dos direitos económicos da Porto Stadco.»
Benefícios da renegociação: «O acordo anterior era um acordo de 25 anos, ponto. Não incluía qualquer hipótese de recompra e essa foi uma condição fundamental que colocámos desde o início. É uma condição nova nesta adenda ao acordo anterior que foi agora inserida por nós.»
Sócios e adeptos no topo das prioridades: «Com esta nova negociação vamos ter um encaixe financeiro importante, esse talvez seja o principal aspeto. O facto de trazermos um parceiro com experiência comprovada para os negócios comerciais do Estádio do Dragão, pois, para além da Ithaka, vamos também colaborar com a Legends, uma empresa americana especializada na gestão deste tipo de infraestruturas que nos vai trazer algum know-how e alguma expertise. O objetivo principal passa por gerirmos melhor os negócios comerciais do estádio e proporcionarmos melhores condições aos sócios. Por conta deste encaixe financeiro vai haver um investimento relevante na melhoria do estádio e vamos procurar ter uma melhor oferta de food & beverage, não só nos camarotes,mas também nas bancadas gerais.»
Fair-play para cumprir: «Vai haver um upgrade da oferta, procurando trazer os sócios e adeptos do FC Porto para dentro do estádio mais cedo, proporcionando-lhes as melhores condições para usufruírem de todo o espetáculo, não só durante os 90 minutos, mas também antes e depois do jogo. Vamos ter diversas novidades que se tornam possíveis graças ao encaixe financeiro que nos vai deixar numa posição bastante mais sólida para enfrentarmos os desafios que temos de cumprir no curto prazo. Todas as questões de cumprimento das regras do fair-play financeiro da UEFA vão ser bastante mais fáceis com as duas operações que hoje anunciamos: o acordo da Ithakha, com os termos substancialmente melhorados, e a operação de financiamento que estamos a projetar com base na operação comercial do estádio.»
Revogação teria custos avultados: «Chegamos ao fim de um longo processo negocial com a Ithaka e, como ponto prévio, é importante referir que o acordo assinado pela anterior administração não permitia qualquer tipo de revogação sem custos. Os custos eram avultados e, nesse contexto, procurámos a melhor solução possível para o FC Porto, em conjunto com o nosso parceiro que demonstrou a flexibilidade necessária para rever os termos e proporcionar as condições básicas para que este negócio se pudesse concretizar em pleno.»
De 65 para quase 100 milhões de euros: «Do nosso lado essas condições fundamentais passavam por uma revisão do valor global do negócio. O acordo anterior previa um encaixe na venda dos 30% da sociedade em causa, a Porto Stadco, que inclui exatamente os mesmos ativos, receitas e custos do acordo anterior, nomeadamente bilhética, corporate hospitality, publicidade, naming rights, etc. Com os mesmos ativos, sem nada acrescentarmos, conseguimos uma revisão do valor global de 65 milhões para um máximo que pode ir até cerca de 100 milhões de euros.»
Valor inicial também subiu: «Conseguimos que o valor inicial, pago à cabeça, também aumentasse de forma expressiva. O acordo anterior previa que no momento do fecho da operação o FC Porto recebesse 40 milhões. Neste novo, passa a receber 50 milhões de euros de imediato. A passagem dos 65 para os 100 milhões é conseguida através do atingimento de um conjunto de métricas especificadas no comunicado de hoje, que tem a ver com o desempenho desta sociedade, mas não é uma questão binária de tudo ou nada. Se tivermos um atingimento pleno vamos aos 100 milhões, mas se tivermos um atingimento intermédio ficaremos entre os 65 e os 100 milhões. Em qualquer caso, iremos receber bastante mais do que no acordo anterior. Estes eram aspetos fundamentais, o valor global do negócio e o valor pago à cabeça. No contexto das dificuldades financeiras que o clube atravessa, termos mais 10 milhões é obviamente relevante.»
Opção de recompra: «A segunda questão relevante, por se tratar de uma parceria de muito longo prazo e por não sabermos o que é que o futuro nos reserva, foi colocarmos ao nosso parceiro a necessidade de termos, em algum momento, a possibilidade de recompra da participação por um valor que já foi acordado. Com este novo acordo, no final do 10.º ou 15.º anos teremos duas janelas para readquirir a totalidade dos direitos económicos desta sociedade e para voltarmos a ter 100% deste negócio.»
Financiamento garantido: «Este tipo de negócio à volta do estádio, com as tais linhas de receitas já descritas, tem vindo a ser a base das operações de financiamento de alguns clubes europeus em condições muito atrativas. Nesta parceria com a Ithaka não quisemos impossibilitar a concretização de uma operação financeira desse tipo e ajustámos o acordo de forma a que nos possamos financiar com os 70% que vamos manter desta sociedade. Essa foi uma condição fundamental colocada desde o início, que acabou por ser aceite, e hoje comunicámos ao mercado que contratámos um dos grandes bancos internacionais para nos montar uma operação de financiamento com base nos 70% dos direitos económicos da Porto Stadco.»
Benefícios da renegociação: «O acordo anterior era um acordo de 25 anos, ponto. Não incluía qualquer hipótese de recompra e essa foi uma condição fundamental que colocámos desde o início. É uma condição nova nesta adenda ao acordo anterior que foi agora inserida por nós.»
Sócios e adeptos no topo das prioridades: «Com esta nova negociação vamos ter um encaixe financeiro importante, esse talvez seja o principal aspeto. O facto de trazermos um parceiro com experiência comprovada para os negócios comerciais do Estádio do Dragão, pois, para além da Ithaka, vamos também colaborar com a Legends, uma empresa americana especializada na gestão deste tipo de infraestruturas que nos vai trazer algum know-how e alguma expertise. O objetivo principal passa por gerirmos melhor os negócios comerciais do estádio e proporcionarmos melhores condições aos sócios. Por conta deste encaixe financeiro vai haver um investimento relevante na melhoria do estádio e vamos procurar ter uma melhor oferta de food & beverage, não só nos camarotes,mas também nas bancadas gerais.»
Fair-play para cumprir: «Vai haver um upgrade da oferta, procurando trazer os sócios e adeptos do FC Porto para dentro do estádio mais cedo, proporcionando-lhes as melhores condições para usufruírem de todo o espetáculo, não só durante os 90 minutos, mas também antes e depois do jogo. Vamos ter diversas novidades que se tornam possíveis graças ao encaixe financeiro que nos vai deixar numa posição bastante mais sólida para enfrentarmos os desafios que temos de cumprir no curto prazo. Todas as questões de cumprimento das regras do fair-play financeiro da UEFA vão ser bastante mais fáceis com as duas operações que hoje anunciamos: o acordo da Ithakha, com os termos substancialmente melhorados, e a operação de financiamento que estamos a projetar com base na operação comercial do estádio.»