Factos:
A 25 de Abril passado, SC e PDC acertaram a renovação de contrato.
Um contrato insólito, pela duração do mesmo, e porque celebrado 2 dias antes das eleições.
Um contrato que fez tábua rasa da manifestação de vontade que os sócios teriam oportunidade de expressar apenas um par de dias depois.
Na altura PDC disse:
“Fi-lo com toda a vontade porque fui criticado por outras listas por não ter assinado já há mais tempo com o Sérgio Conceição, sinal de que todos desejam, e é normal, que continue.
Outras listas disseram que a primeira coisa que fariam se ganhassem era sentar-se com Sérgio Conceição, não devia ser só para tomar café, era para o convencer a ficar (…)”
A desonestidade intelectual subjacente a estas declarações é gritante.
Quando AVB criticou a anterior Direção por não renovar com SC, referiu-se ao contexto específico de Março de 2023, após a eliminação na Liga dos Campeões pelo Inter.
Nessa altura o FCP era o detentor dos 4 títulos nacionais, estava a caminho da segunda final da Taça de Portugal consecutiva, e ainda lutava pelo Bicampeonato.
Quando a renovação é acertada, o momento é outro, muito diferente.
Não só perdemos os campeonatos 22/23 e 23/24, como estamos na luta pelo 3º lugar com braga e vitória… a 18 pontos da liderança!
Desde 04/05, há praticamente 20 anos que o FCP não fazia um Campeonato tão fraco! À data, 28 pts. perdidos!
Fizemos uma boa Champions, estamos no Jamor, perdemos Supertaça e a Taça da Liga.
Por isso em devido tempo defendi que PDC sabia muito bem o que fazia quando aquele puto contrato é celebrado.
O significado dos 4 anos da duração de contrato, está muito distante da ostentação de SC que PDC empunhou como trunfo eleitoral.
Coloca SC numa posição negocial privilegiada, e impede a nova Administração de renunciar o contrato unilateralmente.
PDC conhece bem SC, sabe do seu temperamento, do seu Ego e orgulho exacerbado, como sabia da forma como SC saiu de alguns dos clubes por onde passou…
Toda esta novela poderia ter sido evitada se os termos do contrato de renovação não tivessem colocado nas mãos de SC a sua saída do FCP.
Daí a relevância do contrato, e dos termos em que pelos vistos foi celebrado.
Este é O ponto mais importante de toda esta novela.
Estando na dependência de SC a sua saída (“quem decide o meu futuro sou eu”, como o próprio não se inibiu de afirmar publicamente), estão reunidas as condições para um atraso significativo na preparação da nova época, e os muitos dossiers que só poderão ser definidos em conjunto com o novo Treinador…
A 25 de Abril passado, SC e PDC acertaram a renovação de contrato.
Um contrato insólito, pela duração do mesmo, e porque celebrado 2 dias antes das eleições.
Um contrato que fez tábua rasa da manifestação de vontade que os sócios teriam oportunidade de expressar apenas um par de dias depois.
Na altura PDC disse:
“Fi-lo com toda a vontade porque fui criticado por outras listas por não ter assinado já há mais tempo com o Sérgio Conceição, sinal de que todos desejam, e é normal, que continue.
Outras listas disseram que a primeira coisa que fariam se ganhassem era sentar-se com Sérgio Conceição, não devia ser só para tomar café, era para o convencer a ficar (…)”
A desonestidade intelectual subjacente a estas declarações é gritante.
Quando AVB criticou a anterior Direção por não renovar com SC, referiu-se ao contexto específico de Março de 2023, após a eliminação na Liga dos Campeões pelo Inter.
Nessa altura o FCP era o detentor dos 4 títulos nacionais, estava a caminho da segunda final da Taça de Portugal consecutiva, e ainda lutava pelo Bicampeonato.
Quando a renovação é acertada, o momento é outro, muito diferente.
Não só perdemos os campeonatos 22/23 e 23/24, como estamos na luta pelo 3º lugar com braga e vitória… a 18 pontos da liderança!
Desde 04/05, há praticamente 20 anos que o FCP não fazia um Campeonato tão fraco! À data, 28 pts. perdidos!
Fizemos uma boa Champions, estamos no Jamor, perdemos Supertaça e a Taça da Liga.
Por isso em devido tempo defendi que PDC sabia muito bem o que fazia quando aquele puto contrato é celebrado.
O significado dos 4 anos da duração de contrato, está muito distante da ostentação de SC que PDC empunhou como trunfo eleitoral.
Coloca SC numa posição negocial privilegiada, e impede a nova Administração de renunciar o contrato unilateralmente.
PDC conhece bem SC, sabe do seu temperamento, do seu Ego e orgulho exacerbado, como sabia da forma como SC saiu de alguns dos clubes por onde passou…
Toda esta novela poderia ter sido evitada se os termos do contrato de renovação não tivessem colocado nas mãos de SC a sua saída do FCP.
Daí a relevância do contrato, e dos termos em que pelos vistos foi celebrado.
Este é O ponto mais importante de toda esta novela.
Estando na dependência de SC a sua saída (“quem decide o meu futuro sou eu”, como o próprio não se inibiu de afirmar publicamente), estão reunidas as condições para um atraso significativo na preparação da nova época, e os muitos dossiers que só poderão ser definidos em conjunto com o novo Treinador…
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