Conheço casais que gostariam de ter mais um filho, mas depois põem-se a fazer contas e concluem que seria demasiado esforço, financeiro e não só.
Mas a maior parte dos meus amigos só tem um filho e não é por falta de dinheiro, é porque preferem o seu conforto e a sua liberdade.
Portanto, concordo que é sobretudo uma questão de mentalidade. Mas eu não os posso criticar por isso, porque eu nem filho nenhum quis ter.
Há cem anos as pessoas tinham muitos filhos porque precisavam de braços para a lavoura e os filhos eram vistos como uma segurança na velhice (quando não havia segurança social). Portanto, eram encarados como uma necessidade e um investimento. Hoje não é assim. As pessoas são muito mais individualistas e hedonistas. Mas, uma vez mais, não sou que tenho o direito de as criticar. Mas que este desequilíbrio demográfico é insustentável, é mais que óbvio.