Extatamente. Os impostos desse genéro em zonas do interior, em que não existem transportes públicos e as únicas opções das pessoas para se deslocarem é a viatura própria...
Já no caso do grande Porto por exemplo, conheço pessoas que mesmo com metro à porta até para irem dar um peido usam o carro. E conheço muita gente que gostaria de ter a possibilidade de comprar ou arrendar casa junto a esses transportes, mas é caríssimo também.
Uma pessoa na cidade do Porto não precisa de carro / mota para nada. O mesmo se passa no centro de Gaia.
Agora, por exemplo, uma pessoa de S. João da Madeira, de Arouca, de Valongo, etc. não possui uma rede de TP eficaz, daí perceber a utilização do carro.
Quanto mais formos para o interior, pior é.
Algumas freguesias de Gaia (Lever, Crestuma, Olival...) também estão mal servidas nesse tocante.
Nem quero imaginar como será no Portugal profundo. Mas pronto, é o pensamento lisboeta (ou do litoral) a fazer escola nas políticas públicas.