E que tal serem criadas políticas de incentivo à natalidade?
No concelho onde resido foram pioneiros na criação de transporte escolar, oferta de refeição escolar, oferta de livros, foram feitos ajustes no PDM para se construir mais e acolher mais pessoas, criaram dezenas de vagas nas creches integradas nos centros escolares, cheque natalidade, etc etc etc
Resultado, um dos concelhos com mais crianças per capita do país.
Mas que se foda isso, interessa é servir interesses com mãos de obra barato A QUALQUER CUSTO.
Qual é o concelho? ... o declínio dos índices de fecundidade e o envelhecimento populacional é comum a praticamente todo o Ocidente, ou aos países desenvolvidos. A implementação de políticas de incentivo à natalidade é bem-vinda, mas, por si só, não será suficiente para elevar o número de nascimentos para um patamar de substituição de gerações. O problema tem que ver com a cultura, os valores e as opções individuais, não apenas com as condições materiais de vida. Pelo contrário, à medida que os países (e as famílias) se elevam da pobreza, o número de nascimentos diminui. Uma vez mais, sublinho que a observação não inviabiliza a existência de políticas de natalidade.
Que serão insuficientes, em todo o caso, num modelo de sociedade e de economia que exige crescimento constante e entrelaça crescimento económico com crescimento populacional. Num modelo diferente, com outras práticas sociais e económicas, talvez a diminuição populacional não fosse tão lesiva.
Qual é o índice de fecundidade do Luxemburgo? Da Irlanda? De Singapura? Da Noruega? Da Suíça?...
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