Actualidade Nacional

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
41,784
31,798
Conquistas
12
  • Hulk
  • Alfredo Quintana
O João Palhinha, que ganha quase 1 milhão de euros por mês, só pode pagar 500 euros de pensão ao filho.
Temos de perceber. Como já não está casado, o filho já é menos filho. E ele é menos pai.
Quanto é que ele gastava até agora com o filho?
Eu ainda estive com ele(s) em Menorca este Verão. E eles para além de serem bastante simpáticos e acessíveis pareciam muito felizes. Muito estranho toda esta situação..
 
  • Like
Reações: Mike_Walsh

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
6,730
8,025
Bragança
O João Palhinha, que ganha quase 1 milhão de euros por mês, só pode pagar 500 euros de pensão ao filho.
Temos de perceber. Como já não está casado, o filho já é menos filho. E ele é menos pai.
Quanto é que ele gastava até agora com o filho?
Infelizmente, há muita gente, homens e mulheres, que depois das relações acabarem, querem vingança .... Uns não pagam o que devem, outros afastam os filhos do outro progenitor.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
3,673
4,917
Conquistas
2
  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Eu ainda estive com ele(s) em Menorca este Verão. E eles para além de serem bastante simpáticos e acessíveis pareciam muito felizes. Muito estranho toda esta situação..
Não resistem às tentações. Basta-lhes ver uma coisa nova, muitas vezes até mais feia, para ficarem todos doidos.

E ninguém me diga que faz parte da natureza do Homem, caso contrário as traições aconteceriam em todos os casos.

Outro fator é cultural. Como reação ao conservadorismo autoritário do antigo regime (em Portugal; a mesma coisa noutros países) e, et pour cause, da influência da cultura norte-americana (v.g. hookup culture), as traições em relacionamentos aumentaram bastante. Acrescem as redes sociais a esta equação.

Tanto assim é que, um dia, não mais iremos observar as relações monogâmicas como normalidade, mas antes como anormalidade.

Tal encerra aspetos negativos, que nada têm que ver com a moral.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
3,673
4,917
Conquistas
2
  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Infelizmente, há muita gente, homens e mulheres, que depois das relações acabarem, querem vingança .... Uns não pagam o que devem, outros afastam os filhos do outro progenitor.
Donde o papel fulcral do Estado. Numa sociedade contemporânea, o típico "vou ali comprar cigarros e já volto" não tem lugar.

Cabe ao aparelho coativo do Estado forçar o inadimplente a cumprir a sua obrigação.

Caso mais bicudo, porém felizmente em transição, será o da mulher incumpridora das suas responsabilidades parentais.

Desde a reforma de 77 do Código Civil (mais uma vez, reação à cultura machista do Estado Novo) que as mulheres ganham a maioria das ações neste tocante, tão só por serem mulheres.

Ou seja: ainda que o pai se revelasse mais capacitado para possuir, p.e., a guarda da criança, os Tribunais - por costume - atribuíam-na quase sempre à mãe.

Tenho para mim que, num caso de traição que leve à extinção da relação patrimonial, deverá em regra a parte lesada (é dizer, traída) ficar com a guarda da criança.

Exceptuando, é certo, os casos em que se revele com clareza que o violador dessa obrigação natural (logo não judicialmente exigível, conquanto relevante para o direito) seja ainda assim a parte mais capacitada para tomar conta da criança.

Ah, e claro, 500 euros são insuficientes. Devemos tomar em conta a capacidade financeira do progenitor E os gastos mensais da criança.

Para além da pensão de alimentos, deve existir uma repartição a 50% de cada despesa com o filho.
 

cccmonteiro

"No futebol, o pior cego é o que só vê a bola."
3 Junho 2014
45,706
44,271
52
Moimenta do Douro
O João Palhinha, que ganha quase 1 milhão de euros por mês, só pode pagar 500 euros de pensão ao filho.
Temos de perceber. Como já não está casado, o filho já é menos filho. E ele é menos pai.
Quanto é que ele gastava até agora com o filho?
Toda essa história parece estar muito mal contada.
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
6,730
8,025
Bragança
Donde o papel fulcral do Estado. Numa sociedade contemporânea, o típico "vou ali comprar cigarros e já volto" não tem lugar.

Cabe ao aparelho coativo do Estado forçar o inadimplente a cumprir a sua obrigação.

Caso mais bicudo, porém felizmente em transição, será o da mulher incumpridora das suas responsabilidades parentais.

Desde a reforma de 77 do Código Civil (mais uma vez, reação à cultura machista do Estado Novo) que as mulheres ganham a maioria das ações neste tocante, tão só por serem mulheres.

Ou seja: ainda que o pai se revelasse mais capacitado para possuir, p.e., a guarda da criança, os Tribunais - por costume - atribuíam-na quase sempre à mãe.

Tenho para mim que, num caso de traição que leve à extinção da relação patrimonial, deverá em regra a parte lesada (é dizer, traída) ficar com a guarda da criança.

Exceptuando, é certo, os casos em que se revele com clareza que o violador dessa obrigação natural (logo não judicialmente exigível, conquanto relevante para o direito) seja ainda assim a parte mais capacitada para tomar conta da criança.

Ah, e claro, 500 euros são insuficientes. Devemos tomar em conta a capacidade financeira do progenitor E os gastos mensais da criança.

Para além da pensão de alimentos, deve existir uma repartição a 50% de cada despesa com o filho.
Natureza humana. A Lei nem sempre é aplicada de forma justa nestes casos. Chegou ao ponto, de ter havido decisões (não em Portugal), de um Pai ter de pagar pensão a filhos que não eram biologicamente deles. Frutos de traições... Difícil digerir a alguém, algo assim.
 

Yggyfcp

Bancada central
25 Maio 2019
1,717
1,339
Para mim, a questão não é essa. Casais chateiam-se. Mas os filhos não têm culpa disso.
É isso mesmo. Os putos nao tÊm culpa nenhuma.
E são eles qu sofrem sim!.

E é verdade que após haver uma separação/divorcios, muitos dos pais/maes tentam seduzir os filhos para que nao gostem tanto do outro individuo separado.
 

Neiva

Tribuna Presidencial
1 Dezembro 2013
12,638
32,671
Conquistas
3
Porto
  • Alfredo Quintana
  • André Villas-Boas
  • Jorge Costa
O João Palhinha, que ganha quase 1 milhão de euros por mês, só pode pagar 500 euros de pensão ao filho.
Temos de perceber. Como já não está casado, o filho já é menos filho. E ele é menos pai.
Quanto é que ele gastava até agora com o filho?
O Palhinha vai obviamente assumir todas as despesas de educação (infantário, colégios, amas), despesas médicas e necessidades básicas dos filhos (roupa, alimentação, etc.) de forma direta, não é através do cheque da pensão que vão sair esses custos.

A ex-mulher se quiser dinheiro pode ir trabalhar.
 
  • Wow
Reações: Raba

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
22,836
31,060
Conquistas
5
  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
O Palhinha vai obviamente assumir todas as despesas de educação (infantário, colégios, amas), despesas médicas e necessidades básicas dos filhos (roupa, alimentação, etc.) de forma direta, não é através do cheque da pensão que vão sair esses custos.

A ex-mulher se quiser dinheiro pode ir trabalhar.
Man, que rude...
Já não se pode ser Luce hoje em dia...
 
  • Haha
Reações: PDuarte

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
3,673
4,917
Conquistas
2
  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Natureza humana. A Lei nem sempre é aplicada de forma justa nestes casos. Chegou ao ponto, de ter havido decisões (não em Portugal), de um Pai ter de pagar pensão a filhos que não eram biologicamente deles. Frutos de traições... Difícil digerir a alguém, algo assim.
Natureza humana o quê? As traições? Não concordo.

Ou é natureza humana ser a mulher a cuidar dos filhos? Se for, também não concordo.

Eu acho justo que alguém que se junta a uma pessoa com filhos, e que assume o papel de pai diante dos mesmos durante um período de tempo razoável, pague pensão de alimentos a essas crianças em caso de traição.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
3,673
4,917
Conquistas
2
  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
O Palhinha vai obviamente assumir todas as despesas de educação (infantário, colégios, amas), despesas médicas e necessidades básicas dos filhos (roupa, alimentação, etc.) de forma direta, não é através do cheque da pensão que vão sair esses custos.

A ex-mulher se quiser dinheiro pode ir trabalhar.
Eis a perspetiva dominante da altura do Dr. Botas.

As pensões de alimentos não são para a mulher, são para o filho. Existem mecanismos legais para verificar que de facto existem esses encargos com a criança, nomeadamente a possibilidade de exigência de faturas, etc.

Independentemente de assumir essas despesas todas, exige-se uma pensão de alimentos maior. E se a mãe não trabalhar, o que é perfeitamente legítimo ademais, então terá ainda mais necessidade de colmatar essas despesas.
 
  • Like
Reações: Mike_Walsh

Neiva

Tribuna Presidencial
1 Dezembro 2013
12,638
32,671
Conquistas
3
Porto
  • Alfredo Quintana
  • André Villas-Boas
  • Jorge Costa
As pensões de alimentos não são para a mulher, são para o filho.
Certíssimo. A pensão é para sustentar o filho, não é para sustentar a ex-mulher. Se todas as crianças precisassem de 500 euros/mês para se alimentarem, este país estava bem fodido.

Independentemente de assumir essas despesas todas, exige-se uma pensão de alimentos maior.
Não.

E se a mãe não trabalhar, o que é perfeitamente legítimo ademais, então terá ainda mais necessidade de colmatar essas despesas.
Não.

Da maneira que colocas a questão, tentas passar a ideia de que o Palhinha envia uma nota de 500 euros à ex-mulher todos os meses e isenta-se de toda e qualquer responsabilidade parental a partir daí. Nada mais falso.

A ex-mulher nem sequer ficou com a guarda total da criança, o Palhinha fica com ele durante 1 semana a cada 15 dias. Ou seja, a criança está com o pai durante um terço do ano. Nessas circunstâncias ainda menos se justifica uma pensão avultada. E o Palhinha até tentou a guarda partilhada, mas a logística era complicada devido a morarem em países diferentes e a criança ser muito nova, só por isso é que o tribunal não aceitou o pedido.

A partir do momento em que o Palhinha se compromete com as necessidades maiores da criança (habitação, educação, saúde) acima daquilo que dita o valor do cheque, esta notícia não é mais do que uma tentativa fútil de assassinar o caráter da pessoa em causa.

Ela queria o Euromilhões, mais só lhe saiu a raspadinha. Acontece.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
3,673
4,917
Conquistas
2
  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Certíssimo. A pensão é para sustentar o filho, não é para sustentar a ex-mulher. Se todas as crianças precisassem de 500 euros/mês para se alimentarem, este país estava bem fodido.



Não.



Não.

Da maneira que colocas a questão, tentas passar a ideia de que o Palhinha envia uma nota de 500 euros à ex-mulher todos os meses e isenta-se de toda e qualquer responsabilidade parental a partir daí. Nada mais falso.

A ex-mulher nem sequer ficou com a guarda total da criança, o Palhinha fica com ele durante 1 semana a cada 15 dias. Ou seja, a criança está com o pai durante um terço do ano. Nessas circunstâncias ainda menos se justifica uma pensão avultada. E o Palhinha até tentou a guarda partilhada, mas a logística era complicada devido a morarem em países diferentes e a criança ser muito nova, só por isso é que o tribunal não aceitou o pedido.

A partir do momento em que o Palhinha se compromete com as necessidades maiores da criança (habitação, educação, saúde) acima daquilo que dita o valor do cheque, esta notícia não é mais do que uma tentativa fútil de assassinar o caráter da pessoa em causa.

Ela queria o Euromilhões, mais só lhe saiu a raspadinha. Acontece.
Já percebi que existe aí qualquer coisa.

1. A exigência de uma pensão de alimentos no valor de 500 euros por mês não é rara, muito pelo contrário. E garanto que não são só os ricos que pagam algo do género.

2. Os progenitores têm a possibilidade de conformar o valor da pensão de alimentos. A esse respeito, o tribunal opera a título subsidiário, ou seja, quando não há acordo.

3. O valor da pensão de alimentos deve refletir AS NECESSIDADES DO FILHO e a SITUAÇÃO ECONÓMICA dos pais, conforme estipula o Código Civil. Dito de uma forma acessível: se o puto está habituado a comprar Nikes, a ir para clubes de ténis caríssimos ou se mora numa casa extraordinária, então a ideia é garantir a manutenção dessas condições.

4. Escusado será dizer que a pensão de alimentos não é só para se alimentarem. Engloba alimentação, vestuário, habitação, atividades lúdicas, educação, gastos com saúde, etc.

5. Se o Palhinha tem uma maior disponibilidade financeira, então fará todo o sentido que pague mais. Isto não opera numa lógica 50% / 50%

6. O facto de ele estar com o miúdo 1 semana a cada 15 dias é irrelevante. A mãe é o progenitor residente, o que significa que o Palhinha deve arcar com PELO MENOS 50% das despesas. Acresce que a mãe não tem obviamente a mesma disponibilidade financeira, logo o Palhinha deverá pagar certamente mais de 50%.

7. Vi numa notícia que o valor de 500 euros foi proposto pelo Palhinha.

8. Deus me castigue agora mesmo se o filho de um jogador que ganha 1 MILHÃO DE EUROS por mês só tem despesas de 1000 euros por mês.

9. Não sei se tens filhos, mas se tens, deverá ser do teu conhecimento que, num casal de classe média, o valor da alimentação com uma criança de 2 ou 3 anos poderá bem ascender aos 100 euros mensais (ou mais).

10. É possível existir um regime misto para a pensão de alimentos, mas é absolutamente irrelevante para este caso. O regime misto tem como principal função colmatar despesas extraordinárias.

11. Enoja-me a tua perspetiva claramente misógina de que ela quer é mamar à custa dele, como se não tivesse sido ele o carneiro que a traiu.
 
Última edição:

PDuarte

Tribuna Presidencial
16 Maio 2017
11,552
8,852
Já percebi que existe aí qualquer coisa.

1. A exigência de uma pensão de alimentos no valor de 500 euros por mês não é rara, muito pelo contrário. E garanto que não são só os ricos que pagam algo do género.

2. Os progenitores têm a possibilidade de conformar o valor da pensão de alimentos. A esse respeito, o tribunal opera a título subsidiário, ou seja, quando não há acordo.

3. O valor da pensão de alimentos deve refletir AS NECESSIDADES DO FILHO e a SITUAÇÃO ECONÓMICA dos pais, conforme estipula o Código Civil. Dito de uma forma acessível: se o puto está habituado a comprar Nikes, a ir para clubes de ténis caríssimos ou se mora numa casa extraordinária, então a ideia é garantir a manutenção dessas condições.

4. Escusado será dizer que a pensão de alimentos não é só para se alimentarem. Engloba alimentação, vestuário, habitação, atividades lúdicas, educação, gastos com saúde, etc.

5. Se o Palhinha tem uma maior disponibilidade financeira, então fará todo o sentido que pague mais. Isto não opera numa lógica 50% / 50%

6. O facto de ele estar com o miúdo 1 semana a cada 15 dias é irrelevante. A mãe é o progenitor residente, o que significa que o Palhinha deve arcar com PELO MENOS 50% das despesas. Acresce que a mãe não tem obviamente a mesma disponibilidade financeira, logo o Palhinha deverá pagar certamente mais de 50%.

7. Vi numa notícia que o valor de 500 euros foi proposto pelo Palhinha.

8. Deus me castigue agora mesmo se o filho de um jogador que ganha 1 MILHÃO DE EUROS por mês só tem despesas de 1000 euros por mês.

9. Não sei se tens filhos, mas se tens, deverá ser do teu conhecimento que, num casal de classe média, o valor da alimentação com uma criança de 2 ou 3 anos poderá bem ascender aos 100 euros mensais (ou mais).

10. É possível existir um regime misto para a pensão de alimentos, mas é absolutamente irrelevante para este caso. O regime misto tem como principal função colmatar despesas extraordinárias.

11. Enoja-me a tua perspetiva claramente misógina de que ela quer é mamar à custa dele, como se não tivesse sido ele o carneiro que a traiu.
Confirmas que foi o Palhinha que traiu?