Eu até costumo partilhar da tua opinião, mas aqui não posso. Peritos e especialistas em mexericos, à lá Cláudio Ramos, metem-me asco e dificilmente são fontes credíveis - até porque normalmente não passam de bocas de aluguer - são verdadeiramente a classe profissional que mais nojo me mete.
Caso se confirme que o gajo a traiu, é um merdas sem mas nem meio mas. Até lá, para mim é limbo. Quanto ao acordo, desconheço o que está por trás ou que não vem veiculado.
Repara que não fui eu que iniciei este tópico. Para todos os efeitos, tudo isto se baseia em hipóteses, excetuando um facto: o fim do casamento.
A problemática inicial já assumia que ele propôs pagar 500 euros de pensão de alimentos. Parece-me razoável acrescentar outro pressuposto: a traição, que, ao que tudo indica, realmente aconteceu.
Eu fico fulo - e verdadeiramente fulo - é que venham tipos, como aquele a quem respondi diversas vezes, fazer das mulheres umas meras chupistas.
Nota que aquele senhor retirou a douta conclusão do oportunismo da rapariga, rejeitando ou ignorando a suposta traição. Ou seja: de todo o modo, independentemente das circunstâncias, ele imputaria à ex do Palhinha o rótulo de "interesseira".
Aliás, tudo me leva a crer que ele já considera os 500 euros um valor avultado.
E devo dizer que a pensão de 500 euros e a traição são informações altamente reportadas. Quanto ao regime misto invocado pelo forista, nada vi que o indicasse.
Recordo que estamos a falar de uma mulher grávida, que abdicou da carreira dela (e isto é confirmado) por causa do ex-marido, e que agora será a progenitora residente (idem, via JN). Surge um tipo a chamá-la de interesseira e oportunista sem qualquer embasamento, só por ela querer (suponho eu e supôs ele) mais que 500 euros de pensão de alimentos.
Vamos assumir que se trata de uma pensão de alimentos de 500 euros de regime misto (repito, porém, que não existe qualquer notícia que o indique, seja de um site de mexericos ou não; tal trata-se de uma invenção do forista). Não será esse valor reduzido face à conjuntura (grávida, sem trabalho, progenitora residente)? O que leva aquele forista a tecer considerações daquelas?
No fundo, o que eu quero dizer realçar, e que realmente extravasa a situação Palhinha, é o seguinte: existirá sempre algum ser super inteligente a menosprezar as mulheres e PRINCIPALMENTE as crianças.
Ademais, enfatizo que a minha intervenção inicial, antes desta discussão, tinha como mote o infortúnio dos homens nestas situações (não ficarem com a guarda das crianças, mesmo que sejam mais capacitados). Não quero fazer das mulheres santas, mas o comentário lamentável do senhor em questão levou-me a sublinhar que o machismo ainda está muito presente na nossa sociedade.