Nunca celebrei o 25 de abril por ser o dia da revolta, mas por ser o evento que iniciou a democracia em Portugal. Celebra-se o evento, o fim da ditadura e a restauração da democracia e não o dia em que alguns gajos em Lisboa agarraram em armas e tombaram o regime. Até porque, dependendo da distância a Lisboa, o 25 de abril chegou em dias diferentes consoante os atos tinham eco e se expulsavam os regedores locais.
Daí que, na minha ótica, esta comparação entre 25 de abril e 25 de novembro e a insistência de alguns em meter na agenda política as duas datas não seja nada mais que um concurso de medição de pilinhas.
Daí que, na minha ótica, esta comparação entre 25 de abril e 25 de novembro e a insistência de alguns em meter na agenda política as duas datas não seja nada mais que um concurso de medição de pilinhas.