Continuo sem perceber que más escolhas ele fez.
Fora o top 4, mais França, Portugal e Rússia, que melhores opções há que um crónico campeão grego e um candidato ao título turco? Excluo aqui a passagem pela Arábia Saudita, em condições especiais, certamente com o objetivo de ser curta, relativamente compreensível para qualquer um de nós.
Na Grécia, chega em Janeiro com o Olympiacos em 2º lugar e acaba com 12 pontos de vantagem e faz a dobradinha com a Taça. Um bom trabalho. Na Turquia, a treinar um ou outro que se calhar já só pensavam em ir fazer turismo, luta até ao fim pelo campeonato e pela Taça.
Em relação às competições europeias, uma primeira época complicada no FC Porto a todos os níveis, uma segunda com uma grande pontuação na fase de grupos e a ser afastado nos oitavos por um Málaga que era, à época, uma das melhores equipas espanholas e que por pouco não eliminou o futuro finalista Dortmund nos quartos de final. Na Grécia, eliminado um mês depois de chegar pelo que viria a ser finalista da competição, Dnipro. Na Turquia, é eliminado pelo Shakhtar nas eliminatórias da Champions e pelo Braga nos oitavos da Liga Europa. Não devia ter acontecido, mas foi gamado até mais não no jogo de Braga. Esta época, por um Mónaco, numa eliminatória equilibrada, uma das equipas em melhor forma atualmente. Não é um registo impressionante, mas não me parece nada «flopante».
E reconheçamos, se o Paulo Sousa não tivesse sido o jogador que foi, será que teria as portas de Itália abertas para já? E estou à vontade, são dois dos treinadores que mais aprecio.