“É uma vitória que só peca por escassa”
Vítor Bruno considera que a equipa entrou “bem, forte, dominante e controladora”
O FC Porto recebeu e venceu o Midtjylland, por 2-0, na sexta jornada da Liga Europa e subiu à 18.ª posição da tabela classificativa, passando a somar oito pontos e ficando a três do oitavo lugar, o último que garante o acesso direto aos oitavos de final. No rescaldo da vitória “que peca apenas por escassa”, Vítor Bruno considera que “a equipa interpretou bem o que foi pedido num jogo contra um adversário que tem feito uma trajetória bonita na Liga Europa”, conseguindo “desarmá-lo” e ficar a apenas “três pontos da passagem direta”.
Vitória magra
“Eu disse que era importante atacarmos o jogo desde o início, com máxima responsabilidade, perceber o que o jogo representa nesta fase da Liga Europa, sabíamos que tínhamos de desatar o nó que nós próprios criámos e foi isso que fizemos. A equipa entrou bem, forte, dominante, controladora, a gerir muito bem os espaços, a fazê-lo nos momentos certos. Fizemos o golo, depois o adversário tem um lance em que pode fazer o empate, mas tirando isso foi inofensivo, não chegou à nossa baliza por mérito dos jogadores que descobriram o que tinham de fazer perante um adversário muito fechado por dentro. Percebemos que caminhos tínhamos de percorrer para encontrar a baliza do adversário, fizemos isso na segunda parte também, entramos muito autoritários à procura do segundo golo e depois do terceiro e do quarto, podíamos ter feito cinco ou seis golos sem favor nenhum. É uma vitória que peca apenas por escassa.”
Onze estratégico
“Quando levamos um onze a jogo tem muito a ver com o rendimento diário e com o lado estratégico do jogo, entendemos que era uma forma de ferir o adversário, começando com o Galeno naquele espaço. Não tem nada a ver com o rendimento do Moura que tem estado muito bem e tido um rendimento fantástico, mas entendemos que o jogo pedia outras coisas diferentes na ausência do Nico, tentei perceber quem é que podia transportar bola e obrigar o adversário a dançar. Foi isso que eles fizeram e fizeram bem, injetámos gente com o mesmo perfil no momento com bola e os jogadores interpretaram-no bem, o Jaime mal entra tem um lance em que põe o Samu na cara do golo. A equipa interpretou bem o que foi pedido num jogo contra um adversário que tem feito uma trajetória bonita na Liga Europa, mas conseguimos desarmá-lo e criar lances de golo para poder acabar com um resultado que não foi o final.”
Trabalho exímio
“Não tem a ver com nervosismo, mas com um momento que o adversário explora, e que sente que é um momento importante. Estamos a falar de um plantel de 28 jogadores, em que 22 têm mais de 1,80 metros e isso não é por acaso. Sabíamos disso, trabalhámos muita bola parada, lançamentos, cantos, livres laterais, a equipa esteve praticamente exímia, o golo deles é anulado por fora de jogo e pelo trabalho da nossa linha defensiva a sair."
Em busca da perfeição
“A vitória significa três pontos, temos oito neste momento, estamos a três da passagem direta, e representa chegar ao Olival amanhã e olhar para o jogo de segunda-feira. Não queremos replicar o que fizemos hoje, há sempre espaço para melhorar e nós queremos estar à beira da perfeição.”
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