Se o critério para escolher treinadores é nunca ter sido goleado por mouros, presumo que também descartes a opção Guardiola.Passar de um goleado pelos lampioes para um quase goleado pelos lampioes a jogar contra 10 durante 60 minutos deixando virar a eliminatoria nessas circunstancias e consequentemente perdendo o acesso à final da taça alem de perder um acesso à final da taça da liga a jogar na maxima força contra uma equipa bis dos lampioes?
No thanks. Venha outro.
O que os treinadores deste mundo fazem contra os lampioes em clubes que nao o FCP nao me diz respeito nem me interessa enquanto adepto do Futebol Clube do Porto salvo hipotéticas raras exceções.Se o critério para escolher treinadores é nunca ter sido goleado por mouros, presumo que também descartes a opção Guardiola.
Se ficar este goleado pelos lampioes como treinador entao a questao do segundo lugar nem se vai colocar mas so para relembrar que esta época vai até final de junho no minimo e a correr bem no mundial de clubes ainda pode ir até aos primeiros dia de julho, quiça até meio de julho, a correr épicamente bem.Nenhum desses é muito melhor que o nosso treinador.
Neste momento não tem lógica nenhuma trocar de treinador. Se as coisa não correrem bem este ano, temos é de preparar o próximo ano com tempo e com escolhas de qualidade.
Não esqueço que temos um treinador que tem uma equipa bastante jovem e com jogadores que estão a entrar aos poucos (uns vieram no final do mercado, outros vieram magoados e com um ano sem jogar), temos uma estrutura completamente nova e com graves dificuldades financeiras.
Vamos ter calma e ter consciência que dificilmente seriamos campeões este ano, já que a nossa equipa é claramente inferior aos principais rivais, e estamos num processo de mudança estrutural que, quer queiramos quer não, tem impacto no funcionamento do clube e da equipa.
O problema tem principalmente a ver com as expectativas que cada um de nós tem acerca do desempenho da equipa. Eu disse há uns tempos atrás que estávamos claramente abaixo dos nossos rivais e fui logo criticado, mas a verdade é essa e temos de ter paciência com a equipa e com o próprio treinador. Só posso equacionar a sua saída se as coisas começarem a correr mesmo mal no campeonato.
Até sou de opinião de que deveríamos deixar para trás a liga Europa e as taças e dedicar toda a atenção no campeonato, já que não temos plantel para lutar por tudo.
É só uma opinião mas, na realidade, quantas vezes mudamos de treinador a meio do campeonato e as coisas resultaram?
Já nem me lembrava que os gajos tinham estado com 10 quase o jogo todo quando o cepo do André Gomes fez o golo da sua vida lolesPassar de um goleado pelos lampioes para um quase goleado pelos lampioes a jogar contra 10 durante 60 minutos deixando virar a eliminatoria nessas circunstancias e consequentemente perdendo o acesso à final da taça alem de perder um acesso à final da taça da liga a jogar na maxima força contra uma equipa bis dos lampioes?
No thanks. Venha outro.
Pois e olha eu nao me lembrava deles terem ficado com 10 no outro jogo da taça da liga. Foi ao ler as ultimas duas paginas que reparei graças ao post de outro colega.Já nem me lembrava que os gajos tinham estado com 10 quase o jogo todo quando o cepo do André Gomes fez o golo da sua vida loles
Mas isso perdemos nos penaltisPois e olha eu nao me lembrava deles terem ficado com 10 no outro jogo da taça da liga. Foi ao ler as ultimas duas paginas que reparei graças ao post de outro colega.
Nao muda grande coisa, é "so" um bocadinho mais vergonhoso.
Aliás tem um grande quadrado branco feito a paint em cima
Esse jogo cá foi um massacre e foi o pior jogo da carreira do Jackson, sozinho falhou uns 6 golos feitos.Pois e olha eu nao me lembrava deles terem ficado com 10 no outro jogo da taça da liga. Foi ao ler as ultimas duas paginas que reparei graças ao post de outro colega.
Nao muda grande coisa, é "so" um bocadinho mais vergonhoso.
O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.No geral concordo, é mais fácil meter todas as responsabilidades em VB do que admitir que mesmo com uma pré época em termos de contratações melhor do que se esperava, continuamos a ter um plantel com várias lacunas, isto obviamente não refuta o facto dele ter sido uma escolha dentro de um contexto muito especifico em que não havia (e ainda não há) dinheiro, em que se deu importância ao facto de já conhecer o plantel e de não entrar em muitas mexidas num defeso em que muita coisa mudou no clube.
Isto agora realisticamente é tentar aguentar VB até ao fim a ver no que dá, esta sempre foi uma época de transição, aquela vitória inesperada na supertaça e alguma regularidade que vamos tendo contra equipas de pequena e média dimensão é que nos deu ilusão que poderia ser outra coisa, mas estamos a correr por fora e ainda a tentar a cada janela de mercado melhorar o plantel para voltarmos ao nosso nível.
Isto não implica obviamente que não vamos dentro das nossas dificuldades dar tudo para tentar ganhar as competições, se continuarmos a ganhar todas as equipas pequenas e médias vai haver luta até ao fim, porque realisticamente contra equipas do nosso nível só jogamos 12 dos 102 pontos do nosso campeonato, e os dois jogos que ainda teremos contra eles são em casa, não é certo que não nos corram melhor seja porque melhoramos ou eles pioraram, a mesma coisa nas taças, a liga europa é que me parece um pouco improvável ir longe depois da fase de grupos.
A taxa de sucesso de uma saída a meio da época de treinador num candidato ao titulo é muito baixa, não me lembro de alguma vez ter resultado, a regra é a equipa piorar, o regime parece estar melhor mas ainda são poucos os jogos desde que o Lage lá chegou e a vitória contra nós é acima de tudo demérito nosso, veremos como evoluem, e no caso dos calimeros apesar de continuarem como favoritos porque a equipa já está embalada para o titulo, será improvável que não haja alguma quebra de rendimento, para virem treinadores medianos (neste momento da época é difícil arranjarmos outra coisa) mais vale é estarmos quietos e apoiar VB.
No Shakhtar tem a proeza de ter perdido o único campeonato dos últimos 8 anos.E no Shakhtar? e no Botafogo? e no Vitoria?
Não vale pegar só no que convém
E nem era o meu preferido, joga um bocado em transição demais para o meu gosto, mas não o comparemos ao VB com meio ano de treinador sff, é só o que estou a dizer.
O problema é que esse último parágrafo é, essencialmente, fé e wishful thinking...O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.
Jogos de nível elevado: um desastre
A realidade é que, em jogos de maior exigência, o desempenho tem sido desastroso. Exceção feita ao jogo da Supertaça, onde a atitude da equipa foi exemplar e mostrou uma garra (depois do 3-0, mesmo que o Debast tenha ajudado) que infelizmente tem vindo a desaparecer, os outros embates de nível elevado têm sido extremamente preocupantes.
Nos jogos de nível médio, o panorama também é pouco animador. A vitória contra o Vitória SC foi das poucas exibições relativamente tranquilas. Contra o Braga, a equipa sofreu imenso, e só conseguimos a vitória graças à estrelinha da sorte. Contra o Hoffenheim, mais uma vez a sorte foi determinante, e até no jogo de domingo, chegámos ao intervalo com um empate que não refletia a realidade de uma primeira parte onde fomos completamente dominados. O maior problema não é apenas a dificuldade em lidar com jogos difíceis – é não haver qualquer tentativa visível de corrigir os problemas. Pior ainda, ouvir declarações do treinador como "o jogo estava equilibrado" quando, na verdade, não estava, revela uma incapacidade gritante de ler o jogo e adaptar a equipa.
Lutar até ao fim: pode ser uma vitória moral e pouco mais
Se continuarmos nesta trajetória, lutar até ao fim e acabar em 3º lugar seria, na melhor das hipóteses, uma vitória moral. Mas, no final, o resultado prático será o mesmo da época passada: fora da Champions e com um desempenho abaixo da nossa história e exigência. Acabar em 3º lugar, somando derrotas nos jogos contra os rivais diretos então é uma humilhação grande. Neste momento, estamos numa situação onde não basta ganhar todos os jogos até ao final – teríamos ainda de recuperar uma diferença de golos negativa em relação aos dois rivais diretos para ter hipóteses de lutar pelo campeonato. Com o Regime embalado, é improvável que percam muitos pontos, como já se viu no passado.
As taças não serão fáceis
No panorama das taças, a exigência é alta. Para vencer a Taça da Liga, teremos de derrotar os Largatos, que, neste momento, têm processos táticos muito mais consolidados do que os nossos. A questão é: será que, em 9 jogos, a nossa equipa estará melhor ao ponto de os conseguir vencer? Ou vamos apostar na hipótese de que o rival regresse em má forma por ter alterado de treinador?
Na Taça de Portugal, a probabilidade de enfrentar pelo menos um dos grandes – seja o Braga, o Regime ou os Largatos – é quase uma certeza. Para se ganhar a Taça não podemos ir fazer as figuras que este batanete faz com a equipa nestes jogos.
Ganhar jogos contra equipas pequenas não é, e nunca será, suficiente para ser treinador do FC Porto. Essa exigência pode servir para clubes como o Braga ou o Vitória SC, mas não para nós. Ser treinador do FC Porto significa ter capacidade de vencer jogos grandes e lutar de igual para igual contra qualquer adversário.
Vergonha na Europa
A nossa campanha europeia tem sido uma desilusão total. Apenas conseguimos um empate (que soube a derrota) e uma vitória em casa, mas fora de casa acumulamos duas derrotas, contra o Bodo/Glimt e a Lazio – e esta última com a equipa italiana a jogar com segundas linhas. Esta prestação é inaceitável para um clube da dimensão do FC Porto. Vamos agora à Bélgica com expectativas tão baixas que um simples empate já seria motivo de celebração. Isto é um reflexo claro da confiança no trabalho do batanete.
Vítor Bruno não é solução
Tudo isto aponta para uma conclusão inevitável: Vítor Bruno não é solução para o FC Porto. A justificação da sua manutenção no cargo, mesmo que, por falta de alternativas no imediato, não está a resolver os problemas e apenas adia o inevitável.
Despedir o Vítor Bruno não significa, de forma alguma, que vamos passar a perder contra as equipas mais acessíveis. Pelo contrário, o mais provável é que o rendimento melhore, especialmente porque a equipa já demonstra ser capaz de vencer esses jogos mesmo com processos ainda longe do ideal. A questão aqui não é apenas ganhar ou perder contra adversários teoricamente mais fracos – trata-se de elevar o nível de jogo e consolidar processos que nos permitam ser mais consistentes em todas as competições.
Neste momento, vencemos a maioria desses jogos de nível mais "baixo". Contudo, o desempenho defensivo deixa muito a desejar. Os processos defensivos estão claramente por aperfeiçoar, o que se traduz em fragilidades que, em jogos mais complicados, têm sido fatais. Mesmo contra adversários de menor exigência, estas lacunas podem ser exploradas (Arouca 1ª parte), e quando enfrentamos equipas organizadas e determinadas, os problemas ficam mais evidentes.
Ao trazer um treinador com capacidade para melhorar os aspetos táticos e organizativos, a equipa pode não só manter a sua eficácia contra os "pequenos", como também elevar substancialmente o seu nível de jogo. Um modelo bem trabalhado defensivamente não só traz mais segurança, como também potencia outras áreas da equipa, permitindo uma construção mais fluida, uma pressão mais alta e eficaz e transições mais rápidas e coordenadas.
Além disso, uma equipa bem trabalhada joga com mais confiança e consistência. Temos saudade de ver o FC Porto começar a impor-se no jogo de forma controlada e dominante. Isso faz toda a diferença, especialmente quando a pressão aumenta ou quando surgem jogos com adversários mais complicados.
Portanto, despedir o Vítor Bruno não é sinónimo de perder terreno contra equipas menores! Muito pelo contrário: ao trazer alguém com capacidade para organizar melhor a equipa, aumentam-se as probabilidades de continuar a vencer os jogos acessíveis com ainda maior tranquilidade e, mais importante, de melhorar substancialmente o desempenho em jogos de maior exigência.
Eu tendo a ser completamente contra a ideia de despedir treinadores apenas por maus resultados e acho que isso pesa imenso na cabeça do AVB e vai evitar ao máximo tomar essa decisão.O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.
Jogos de nível elevado: um desastre
A realidade é que, em jogos de maior exigência, o desempenho tem sido desastroso. Exceção feita ao jogo da Supertaça, onde a atitude da equipa foi exemplar e mostrou uma garra (depois do 3-0, mesmo que o Debast tenha ajudado) que infelizmente tem vindo a desaparecer, os outros embates de nível elevado têm sido extremamente preocupantes.
Nos jogos de nível médio, o panorama também é pouco animador. A vitória contra o Vitória SC foi das poucas exibições relativamente tranquilas. Contra o Braga, a equipa sofreu imenso, e só conseguimos a vitória graças à estrelinha da sorte. Contra o Hoffenheim, mais uma vez a sorte foi determinante, e até no jogo de domingo, chegámos ao intervalo com um empate que não refletia a realidade de uma primeira parte onde fomos completamente dominados. O maior problema não é apenas a dificuldade em lidar com jogos difíceis – é não haver qualquer tentativa visível de corrigir os problemas. Pior ainda, ouvir declarações do treinador como "o jogo estava equilibrado" quando, na verdade, não estava, revela uma incapacidade gritante de ler o jogo e adaptar a equipa.
Lutar até ao fim: pode ser uma vitória moral e pouco mais
Se continuarmos nesta trajetória, lutar até ao fim e acabar em 3º lugar seria, na melhor das hipóteses, uma vitória moral. Mas, no final, o resultado prático será o mesmo da época passada: fora da Champions e com um desempenho abaixo da nossa história e exigência. Acabar em 3º lugar, somando derrotas nos jogos contra os rivais diretos então é uma humilhação grande. Neste momento, estamos numa situação onde não basta ganhar todos os jogos até ao final – teríamos ainda de recuperar uma diferença de golos negativa em relação aos dois rivais diretos para ter hipóteses de lutar pelo campeonato. Com o Regime embalado, é improvável que percam muitos pontos, como já se viu no passado.
As taças não serão fáceis
No panorama das taças, a exigência é alta. Para vencer a Taça da Liga, teremos de derrotar os Largatos, que, neste momento, têm processos táticos muito mais consolidados do que os nossos. A questão é: será que, em 9 jogos, a nossa equipa estará melhor ao ponto de os conseguir vencer? Ou vamos apostar na hipótese de que o rival regresse em má forma por ter alterado de treinador?
Na Taça de Portugal, a probabilidade de enfrentar pelo menos um dos grandes – seja o Braga, o Regime ou os Largatos – é quase uma certeza. Para se ganhar a Taça não podemos ir fazer as figuras que este batanete faz com a equipa nestes jogos.
Ganhar jogos contra equipas pequenas não é, e nunca será, suficiente para ser treinador do FC Porto. Essa exigência pode servir para clubes como o Braga ou o Vitória SC, mas não para nós. Ser treinador do FC Porto significa ter capacidade de vencer jogos grandes e lutar de igual para igual contra qualquer adversário.
Vergonha na Europa
A nossa campanha europeia tem sido uma desilusão total. Apenas conseguimos um empate (que soube a derrota) e uma vitória em casa, mas fora de casa acumulamos duas derrotas, contra o Bodo/Glimt e a Lazio – e esta última com a equipa italiana a jogar com segundas linhas. Esta prestação é inaceitável para um clube da dimensão do FC Porto. Vamos agora à Bélgica com expectativas tão baixas que um simples empate já seria motivo de celebração. Isto é um reflexo claro da confiança no trabalho do batanete.
Vítor Bruno não é solução
Tudo isto aponta para uma conclusão inevitável: Vítor Bruno não é solução para o FC Porto. A justificação da sua manutenção no cargo, mesmo que, por falta de alternativas no imediato, não está a resolver os problemas e apenas adia o inevitável.
Despedir o Vítor Bruno não significa, de forma alguma, que vamos passar a perder contra as equipas mais acessíveis. Pelo contrário, o mais provável é que o rendimento melhore, especialmente porque a equipa já demonstra ser capaz de vencer esses jogos mesmo com processos ainda longe do ideal. A questão aqui não é apenas ganhar ou perder contra adversários teoricamente mais fracos – trata-se de elevar o nível de jogo e consolidar processos que nos permitam ser mais consistentes em todas as competições.
Neste momento, vencemos a maioria desses jogos de nível mais "baixo". Contudo, o desempenho defensivo deixa muito a desejar. Os processos defensivos estão claramente por aperfeiçoar, o que se traduz em fragilidades que, em jogos mais complicados, têm sido fatais. Mesmo contra adversários de menor exigência, estas lacunas podem ser exploradas (Arouca 1ª parte), e quando enfrentamos equipas organizadas e determinadas, os problemas ficam mais evidentes.
Ao trazer um treinador com capacidade para melhorar os aspetos táticos e organizativos, a equipa pode não só manter a sua eficácia contra os "pequenos", como também elevar substancialmente o seu nível de jogo. Um modelo bem trabalhado defensivamente não só traz mais segurança, como também potencia outras áreas da equipa, permitindo uma construção mais fluida, uma pressão mais alta e eficaz e transições mais rápidas e coordenadas.
Além disso, uma equipa bem trabalhada joga com mais confiança e consistência. Temos saudade de ver o FC Porto começar a impor-se no jogo de forma controlada e dominante. Isso faz toda a diferença, especialmente quando a pressão aumenta ou quando surgem jogos com adversários mais complicados.
Portanto, despedir o Vítor Bruno não é sinónimo de perder terreno contra equipas menores! Muito pelo contrário: ao trazer alguém com capacidade para organizar melhor a equipa, aumentam-se as probabilidades de continuar a vencer os jogos acessíveis com ainda maior tranquilidade e, mais importante, de melhorar substancialmente o desempenho em jogos de maior exigência.
A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.O problema é que esse último parágrafo é, essencialmente, fé e wishful thinking...
Objetivamente melhoramos nos jogos de nível baixo e pioramos nos de nível elevado. Isto comparando com um treinador que tem, no mínimo, algum cartel (alguns, por aqui, ainda o acham um dos melhores do mundo...).
Mas tu partes do pressuposto que vindo alguém com capacidade (julgo que te queiras referir a um bom treinador - como um SC?... - e não a um inacessível Guardiola...), ainda melhorariamos nos jogos de nível baixo e ficaríamos substancialmente melhores nos de nível elevado...
Eu também penso nessa linha.A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.
O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.
Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.
Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.
Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.
A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.
Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.
O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.
Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
Resumindo e concluindo: precisamos de um Jesualdo.A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.
O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.
Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.
Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.
Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.
A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.
Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.
O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.
Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
Eu acho que os 3 jogos antes da Lazio e Carnide foram dos melhores da épocaOutro problema é que não se vislumbra nenhuma evolução na equipa desde o início da época e nestes últimos jogos até se vê o oposto. O rendimento dos próprios jogadores começa a ser afetado pelo coletivo.