Contribuiu grandemente para a falencia, ou pelo menos para não por o clube num bom caminho. Por dois motivos:
1- descomprometimento com a realidade financeira do clube (jogadores não podem sair, cumprindo contratos até ao fim. mentalidade ele é treinador, não CFO). Ajudou ter um presidente que não se impunha face à popularidade do treinador à qual se agarrou para transmitir uma ideia folclorica do Porto da raça e etc.
2- exponenciar uma maneira de jogar e jogadores com menos valor de mercado. Jogadores fisicamente potentes mas tecnicamente inábeis ou com mais experiência tinham mais probabilidade de serem promovidos no plantel. Isto também contribuiu para uma coleção de embraços europeus impar na história do clube. Nomeadamente através de sucessivas humilhações europeias em casa, Contra o liverpool foram 3, club brugge, Krasnodar, leverkusen.
Um treinador que após 7 anos acaba com um plantel muito pior do que o que começou tem responsabilidade no mesmo.
Relativamente à gestão financeira, contrariando algumas opiniões, eximo-o por completo de qualquer responsabilidade. Mesmo em caso de ter extravasado as suas funções técnicas e exercido uma influência desproporcionada. Conceição fez o que lhe permitiram fazer. Não é função do treinador zelar pela gestão financeira do clube que treina, antes preocupar-se com o campo. Compreende-se que tenha desejado este ou aquele jogador, pretendido manter cicrano e beltrano até ao fim dos seus contratos, ... Quem se encontra acima do técnico deve estabelecer um determinado enquadramento e respectivos limites. A culpa recai por inteiro sobre a direcção.
Quanto ao futebol, sem dúvida que nos ficaram alguns resultados inaceitáveis e de fazer corar de vergonha qualquer adepto. Houve porém vários méritos e sucessos.