O resultado ao intervalo era lisonjeiro para aquilo que tínhamos feito. Esperava-se uma segunda parte com uma reação porque somos Porto, mas nada e a atitude foi zero. Não houve raça, raiva, intensidade, confronto na disputa da bola, disputa pelas segundas bolas, futebol positivo com ADN Porto...e em vez de crescermos, diminuirmos.
Este treinador não revelou ter voz de comando nem ideias para haver uma mudança na segunda parte.
Estamos chateados por termos perdido, mas muito mais da forma como perdemos e não termos jogado, em momento algum, para ganhar.
O presidente em ano de contenção deve estar num dilema entre despedir o treinador ou dar voto de confiança...a substituição não significaria sucesso no imediato.
Como adepto queria o despedimento do Vítor já, mas temos que ser racionais e confiar nas decisões do presidente, pessoa com visão e portista até o tutano.
Também não é agora vir pedir o Conceição que não me esqueço que ficamos a 19 pontos nem vir com saudosismos da anterior direção que nos deixou repleto de dividas.
Um Porto amorfo, sem intensidade, resignado, a atirar com a camisola ao chão, sem chama e sem ADN, não quero voltar a ver.
Jorge Costa poderia pegar na equipa e faria bem melhor quanto à entrada em campo, atitude, intensidade e à raça, é certo, mas foi contratado para outro tipo de funções que merece e ajustado ao nosso eterno e grande capitão.