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Campeões no último minuto!
O F. C. Porto cumpriu a tradição. E venceu a primeira edição do Campeonato da I Divisão. Com decisão dramática, no último minuto e mais achas para a fogueira.
Em Janeiro de 1939, afastadas algumas das negras nuvens que se encastelaram no horizonte portista, Miguel Siska propôs à Direcção a contratação do espanhol Quincoces, considerado, então, um dos melhores jogadores europeus. Fizeram-se contactos. Leu-se na imprensa: «É inegável que a presença de Quincoces rodearia a equipa de um ambiente de confiança muito particular e constituiria motivo de atracção para o público, mas tudo isso tem de ceder terreno ante a parte material do assunto.»
O F. C. Porto ofereceu-lhe apenas uma subvenção de 7500 escudos e 1500 escudos de ordenado mensal. Quincoces exigia o dobro, por isso...
Os dias sucediam-se em seu dobar e a revolução de mentalidades e a raspagem das enxúndias dos abusos também. Por isso, o clube, que, com Carlos Costa, chegara a pagar prémios por... derrota (!!!) decidiu, seguindo o exemplo do Salgueiros, estabelecer o seguinte esquema de prémios: 20 escudos por vitória, 10 por empate. Os jogadores passaram a chamar--lhe a santa...
Essa nova ordem entrou em vigor no Campeonato Nacional da I Divisão, que o F. C. Porto abriu, defrontando o Sporting, no velhinho Campo da Constituição, que o Ameal tinha já, estupidamente, destruídas as bancadas e o aluguer do Lima começava a ser luxo de sibarita...
Construíram-se à pressa bancadas capazes de albergar três mil pessoas e, nessa partida, as restantes 10 mil ficaram de pé, em volta do ground ou sentadas dentro dele!
Carlos Nunes entrou em campo, para aquele que seria o primeiro desafio do Campeonato Nacional da I Divisão, com um fétiche enfeitado, um boneco de celulóide negro. Deu resultado. O F. C. Porto venceu por 2-1, o Sporting queixou-se da falta de Peyroteo. Os portistas (percebe-se bem porquê) não se queixaram da doença de Pinga. E, ao contrário dos últimos jogos com o Benfica, não houve casos.
Sinal do que o F. C. Porto valia foi dado nas Salésias. Vitória por 3-1. «Para grandes males, grandes remédios, ou as decisões audazes fizeram os grandes homens.» Qualquer destas expressões é aplicável. O F. C. Porto ainda há um mês sem saber como havia de preencher o lugar de defesa-direito e, de um instante para o outro, consegue-o indo buscar um ás de categoria autêntica ao seu próprio grupo! Carlos Pereira, utilizado como recurso, conquistou o lugar absolutamente. Na baliza manteve-se Soares dos Reis. Sacadura era o defesa-esquerdo. No centro, Anjos, Reboredo e Baptista (o homem que substituiu Carlos Pereira). Na dianteira, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Pinga e Carlos Nunes...
E, de vento em popa, invencível foi andando o F. C. Porto. Até deparar com o... Benfica, nas Amoreiras, em Março de 1939. Os portistas não conseguiram torpedear a tradição. E perderam a invencibilidade, mas ainda não a liderança. A derrota (1-3) deixou mágoa em Siska, que deu sinais de descrer. «A nós tudo corria torto a eles tudo bem. Tiveram também muita sorte e nós não, que para mais só tivemos Costuras e Pinga a trabalhar na linha dianteira... Há necessidade de um defesa, mas onde ir buscá-lo? O Carlos Pereira faz muita falta à sua linha. E eu não tenho ninguém para o substituir. Se eu apanhasse outra vez o Francisco Ferreira...» Mas o sonho não se envolvera em nuvens pesadas. Antes pelo contrário...
A ajudinha do Sporting.
No regresso a Lisboa, 4-4 com o Sporting, no Lumiar. «O F. C. Porto foi para o terreno com vontade de vencer, mas sem firmeza de convicção. Os primeiros minutos deixaram transparecer o estado de alma. O tento \'leonino\' a iniciar a contagem mais carregou o ambiente das bancadas nortenhas. Sem se afundar, a turma portuense não parecia disposta a romper as linhas defensivas contrárias... Na primeira avançada do F. C. Porto a bola entrou. E são só mais duas linhas: em outros tantos ataques, surgem mais tentos. Três tentos oferecidos de mão beijada e um só indefensável. O F. C. Porto parecia correr para uma goleada histórica, a ganhar por 4-1.» O Sporting descobriu a alma «leonina» e conseguiu chegar ao empate. Emocionantemente.
Uma semana volvida, o F. C. Porto ficou mais descansado com a vitória do Sporting sobre o Benfica, por 4-1. Mas os sportinguistas poderiam tornar-se nova ameaça na corrida para o título. Os ventos de tempestade pareciam, enfim, amainados e havia terceiros a jogar pelo F. C. Porto. Vencendo folgadamente o Belenenses (5-2), com golos de Costuras (2), Pinga, António Santos e Carlos Nunes, e beneficiando do empate do Sporting, no Lumiar, com a Académica, desvancecendo-se, assim, a última esperança «leonina», o F. C. Porto tinha o caminho mais livre. A esperança dos benfiquistas era o Barreireinse. O empate a zero serviu mais os portistas que os benfiquistas, que bateram o Belenenses por 3-2. O Benfica ainda podia ser campeão. Desde que, na última jornada, ganhasse na Constituição...
A loucura da candonga!
Era o jogo do título. Em corrupio, dirigentes do F. C. Porto decidiram introduzir ainda mais melhoramentos no seu acanhado campo atlético um campo atlético nada de harmonia com a importância do grémio. Construíram-se camarotes sobre os lugares de peão, foi ampliada a geral e construída uma bancada descoberta sobre os courts de ténis, condenando a modalidade no clube. Duas horas antes do início do jogo, fecharam--se os portões. Não cabia mais ninguém. Fora, filas compactas de gente, muita dela com... bilhete comprado. Bilhetes de cinco escudos foram vendidos, na candonga, por... 20, num tempo em que uma bicicleta de corrida, que era artigo de luxo, custava... 50!
Com o empate a três golos, o F. C. Porto juntou à vitória no primeiro Campeonato de Portugal e à vitória no primeiro Campeonato da Liga, a vitória no primeiro Campeonato Nacional da I Divisão. Mas, para os lisboetas, foi título alcançado por caminhos espúrios. Comentário de Correia Duarte, na «Stadium»: «Não obstante o senão ditado pelo último minuto de jogo, no qual os encarnados bateram pela quarta vez as redes de Soares dos Reis e que o árbitro (Henrique Rosa) anulou sem que possamos descortinar o motivo, devemos dizer, em abono da verdade, que o 1.º Campeonato Nacional de futebol foi bem entregue. O F. C. Porto foi, sem dúvida, o melhor agrupamento que disputou o torneio. Começou hesitante, mas de jornada para jornada veio subindo gradualmente e podemos dizer que atingiu a craveira de o melhor.»
Carlos Nunes, «capitão» do F. C. Porto, afiançou: «Quando Henrique Rosa viu Sacadura agarrado, apitou imediatamente, sem curar saber se a bola iria cair perto ou longe das balizas. Aquilo não foi golo, mas a nós não nos importa nada voltar a jogar com o Benfica.»
Alexandre Brito, acusado de agarrar Sacadura: «Não sou mais santo que os outros, mas naqueles segundos finais não agarrei ninguém. Estava perto do árbitro e só depois de a bola entrar é que ouvi apitar. O que mais me chocou foi ele não justificar imediatamente a marcação do livre. Perdemos a cabeça ante aquela injustiça. Barafustámos a torto e a direito, não queríamos ouvir ninguém. Os rapazes do Porto até nos disseram que não nos voltássemos contra eles, que não tinham culpa do que se passava, que isso era com o árbitro...»
Soares dos Reis, guarda-redes do F. C. Porto: «Depois do corner as jogadas seguiram e no momento em que a bola foi atirada às redes havia um tão grande aglomerado de jogadores sobre as minhas balizas que ninguém quer do F. C. Porto quer do Benfica pode ter visto se houve ou não irregularidade. De resto, nessa jogada não intervim: nem interceptando nem saindo das balizas. Estou até convencido de que foi o Brito quem meteu o golo que o árbitro anulou...»
Para surpresa de todos, dois dias depois a revista «Stadium» publicava a foto do lance, pretendendo, assim, mostrar que Rosa se enganara. Jornalistas do Norte clamaram contra a heresia e contra os «inimigos da Stadium». Houve mesmo quem escrevesse que a foto não se referia ao lance em causa. E o «Norte Desportivo» chegou ao desplante de pedir castigo para os delinquentes que tinham forjado tão apócrifo documento. A guerra seguiu por momentos. Em jeito de alecrim e manjerona.
E, beneficiando ou não do erro do árbitro e se beneficiou também já era tempo de beneficiar... , unanimidade se gerou em relação a um facto: que o F. C. Porto fora justo e incontestável campeão nacional da I Divisão. O primeiro...
O F. C. Porto foi também o campeão das receitas, arrecadando 157.039$40 na distribuição das receitas líquidas efectuadas pela FPF, relativamente ao Campeonato Nacional, tendo o Benfica recebido 129.156$60. Os jogos no seu campo renderam ao F. C. Porto 232 contos, no do Benfica 131, no do Sporting 95, no do Belenenses 66, no da Académica 55, no do Académico 51, no do Barreirense 33 e no da Casa Pia 15.
In «abola»
O F. C. Porto cumpriu a tradição. E venceu a primeira edição do Campeonato da I Divisão. Com decisão dramática, no último minuto e mais achas para a fogueira.
Em Janeiro de 1939, afastadas algumas das negras nuvens que se encastelaram no horizonte portista, Miguel Siska propôs à Direcção a contratação do espanhol Quincoces, considerado, então, um dos melhores jogadores europeus. Fizeram-se contactos. Leu-se na imprensa: «É inegável que a presença de Quincoces rodearia a equipa de um ambiente de confiança muito particular e constituiria motivo de atracção para o público, mas tudo isso tem de ceder terreno ante a parte material do assunto.»
O F. C. Porto ofereceu-lhe apenas uma subvenção de 7500 escudos e 1500 escudos de ordenado mensal. Quincoces exigia o dobro, por isso...
Os dias sucediam-se em seu dobar e a revolução de mentalidades e a raspagem das enxúndias dos abusos também. Por isso, o clube, que, com Carlos Costa, chegara a pagar prémios por... derrota (!!!) decidiu, seguindo o exemplo do Salgueiros, estabelecer o seguinte esquema de prémios: 20 escudos por vitória, 10 por empate. Os jogadores passaram a chamar--lhe a santa...
Essa nova ordem entrou em vigor no Campeonato Nacional da I Divisão, que o F. C. Porto abriu, defrontando o Sporting, no velhinho Campo da Constituição, que o Ameal tinha já, estupidamente, destruídas as bancadas e o aluguer do Lima começava a ser luxo de sibarita...
Construíram-se à pressa bancadas capazes de albergar três mil pessoas e, nessa partida, as restantes 10 mil ficaram de pé, em volta do ground ou sentadas dentro dele!
Carlos Nunes entrou em campo, para aquele que seria o primeiro desafio do Campeonato Nacional da I Divisão, com um fétiche enfeitado, um boneco de celulóide negro. Deu resultado. O F. C. Porto venceu por 2-1, o Sporting queixou-se da falta de Peyroteo. Os portistas (percebe-se bem porquê) não se queixaram da doença de Pinga. E, ao contrário dos últimos jogos com o Benfica, não houve casos.
Sinal do que o F. C. Porto valia foi dado nas Salésias. Vitória por 3-1. «Para grandes males, grandes remédios, ou as decisões audazes fizeram os grandes homens.» Qualquer destas expressões é aplicável. O F. C. Porto ainda há um mês sem saber como havia de preencher o lugar de defesa-direito e, de um instante para o outro, consegue-o indo buscar um ás de categoria autêntica ao seu próprio grupo! Carlos Pereira, utilizado como recurso, conquistou o lugar absolutamente. Na baliza manteve-se Soares dos Reis. Sacadura era o defesa-esquerdo. No centro, Anjos, Reboredo e Baptista (o homem que substituiu Carlos Pereira). Na dianteira, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Pinga e Carlos Nunes...
E, de vento em popa, invencível foi andando o F. C. Porto. Até deparar com o... Benfica, nas Amoreiras, em Março de 1939. Os portistas não conseguiram torpedear a tradição. E perderam a invencibilidade, mas ainda não a liderança. A derrota (1-3) deixou mágoa em Siska, que deu sinais de descrer. «A nós tudo corria torto a eles tudo bem. Tiveram também muita sorte e nós não, que para mais só tivemos Costuras e Pinga a trabalhar na linha dianteira... Há necessidade de um defesa, mas onde ir buscá-lo? O Carlos Pereira faz muita falta à sua linha. E eu não tenho ninguém para o substituir. Se eu apanhasse outra vez o Francisco Ferreira...» Mas o sonho não se envolvera em nuvens pesadas. Antes pelo contrário...
A ajudinha do Sporting.
No regresso a Lisboa, 4-4 com o Sporting, no Lumiar. «O F. C. Porto foi para o terreno com vontade de vencer, mas sem firmeza de convicção. Os primeiros minutos deixaram transparecer o estado de alma. O tento \'leonino\' a iniciar a contagem mais carregou o ambiente das bancadas nortenhas. Sem se afundar, a turma portuense não parecia disposta a romper as linhas defensivas contrárias... Na primeira avançada do F. C. Porto a bola entrou. E são só mais duas linhas: em outros tantos ataques, surgem mais tentos. Três tentos oferecidos de mão beijada e um só indefensável. O F. C. Porto parecia correr para uma goleada histórica, a ganhar por 4-1.» O Sporting descobriu a alma «leonina» e conseguiu chegar ao empate. Emocionantemente.
Uma semana volvida, o F. C. Porto ficou mais descansado com a vitória do Sporting sobre o Benfica, por 4-1. Mas os sportinguistas poderiam tornar-se nova ameaça na corrida para o título. Os ventos de tempestade pareciam, enfim, amainados e havia terceiros a jogar pelo F. C. Porto. Vencendo folgadamente o Belenenses (5-2), com golos de Costuras (2), Pinga, António Santos e Carlos Nunes, e beneficiando do empate do Sporting, no Lumiar, com a Académica, desvancecendo-se, assim, a última esperança «leonina», o F. C. Porto tinha o caminho mais livre. A esperança dos benfiquistas era o Barreireinse. O empate a zero serviu mais os portistas que os benfiquistas, que bateram o Belenenses por 3-2. O Benfica ainda podia ser campeão. Desde que, na última jornada, ganhasse na Constituição...
A loucura da candonga!
Era o jogo do título. Em corrupio, dirigentes do F. C. Porto decidiram introduzir ainda mais melhoramentos no seu acanhado campo atlético um campo atlético nada de harmonia com a importância do grémio. Construíram-se camarotes sobre os lugares de peão, foi ampliada a geral e construída uma bancada descoberta sobre os courts de ténis, condenando a modalidade no clube. Duas horas antes do início do jogo, fecharam--se os portões. Não cabia mais ninguém. Fora, filas compactas de gente, muita dela com... bilhete comprado. Bilhetes de cinco escudos foram vendidos, na candonga, por... 20, num tempo em que uma bicicleta de corrida, que era artigo de luxo, custava... 50!
Com o empate a três golos, o F. C. Porto juntou à vitória no primeiro Campeonato de Portugal e à vitória no primeiro Campeonato da Liga, a vitória no primeiro Campeonato Nacional da I Divisão. Mas, para os lisboetas, foi título alcançado por caminhos espúrios. Comentário de Correia Duarte, na «Stadium»: «Não obstante o senão ditado pelo último minuto de jogo, no qual os encarnados bateram pela quarta vez as redes de Soares dos Reis e que o árbitro (Henrique Rosa) anulou sem que possamos descortinar o motivo, devemos dizer, em abono da verdade, que o 1.º Campeonato Nacional de futebol foi bem entregue. O F. C. Porto foi, sem dúvida, o melhor agrupamento que disputou o torneio. Começou hesitante, mas de jornada para jornada veio subindo gradualmente e podemos dizer que atingiu a craveira de o melhor.»
Carlos Nunes, «capitão» do F. C. Porto, afiançou: «Quando Henrique Rosa viu Sacadura agarrado, apitou imediatamente, sem curar saber se a bola iria cair perto ou longe das balizas. Aquilo não foi golo, mas a nós não nos importa nada voltar a jogar com o Benfica.»
Alexandre Brito, acusado de agarrar Sacadura: «Não sou mais santo que os outros, mas naqueles segundos finais não agarrei ninguém. Estava perto do árbitro e só depois de a bola entrar é que ouvi apitar. O que mais me chocou foi ele não justificar imediatamente a marcação do livre. Perdemos a cabeça ante aquela injustiça. Barafustámos a torto e a direito, não queríamos ouvir ninguém. Os rapazes do Porto até nos disseram que não nos voltássemos contra eles, que não tinham culpa do que se passava, que isso era com o árbitro...»
Soares dos Reis, guarda-redes do F. C. Porto: «Depois do corner as jogadas seguiram e no momento em que a bola foi atirada às redes havia um tão grande aglomerado de jogadores sobre as minhas balizas que ninguém quer do F. C. Porto quer do Benfica pode ter visto se houve ou não irregularidade. De resto, nessa jogada não intervim: nem interceptando nem saindo das balizas. Estou até convencido de que foi o Brito quem meteu o golo que o árbitro anulou...»
Para surpresa de todos, dois dias depois a revista «Stadium» publicava a foto do lance, pretendendo, assim, mostrar que Rosa se enganara. Jornalistas do Norte clamaram contra a heresia e contra os «inimigos da Stadium». Houve mesmo quem escrevesse que a foto não se referia ao lance em causa. E o «Norte Desportivo» chegou ao desplante de pedir castigo para os delinquentes que tinham forjado tão apócrifo documento. A guerra seguiu por momentos. Em jeito de alecrim e manjerona.
E, beneficiando ou não do erro do árbitro e se beneficiou também já era tempo de beneficiar... , unanimidade se gerou em relação a um facto: que o F. C. Porto fora justo e incontestável campeão nacional da I Divisão. O primeiro...
O F. C. Porto foi também o campeão das receitas, arrecadando 157.039$40 na distribuição das receitas líquidas efectuadas pela FPF, relativamente ao Campeonato Nacional, tendo o Benfica recebido 129.156$60. Os jogos no seu campo renderam ao F. C. Porto 232 contos, no do Benfica 131, no do Sporting 95, no do Belenenses 66, no da Académica 55, no do Académico 51, no do Barreirense 33 e no da Casa Pia 15.
In «abola»