Actualidade Nacional

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Mesmo que pudesses roubar as casas aos donos, para as reabilitar tinhas que pagar a 1500-2000 euros/m2 para as reabilitar.. o que não faltam são casas no idealista ao preço da chuva para reabilitar e ninguém lhes pega. Sempre existiram casas desocupadas e casas devolutas e abandonadas.

Muitos AL são reabilitações que ainda seriam ruinas se não fossem para AL.

Quem quer casas tem que as pagar, o resto é demagogia barata, ninguem vai resolver o "problema" da habitação, não vão haver casas baratas como já houveram, há muito procura e pouca oferta, as pessoas não podem querer tudo...
Nem eu defendo isso.

A minha primeira casa em Lisboa, em 99, foi um T1 com uma renda de 50 contos. A inflação também funciona, como deve funcionar, na habitação.

As remunerações passaram ao lado da inflação. E se Portugal já partia de uma situação de desvantagem relativamente ao resto da Europa neste âmbito, ainda ficou pior. Desde logo, há algo que deveria ter sido implementado em Portugal há anos, que já existe em vários países europeus, que é a indexação automática dos salários à inflação. E, com visão política, essa indexação não deveria sequer ser de 1.00, mas de 1.50 ou 1.75, para garantir maior poder de compra e uma aproximação, pelo menos, a Espanha.

Voltando à questão da habitação, não se trata de retirá-las aos seus donos, mas sim de termos programas de estímulo para a sua reabilitação, de forma a voltarem ao mercado de habitação. Exatamente porque muitas famílias não têm capacidade de investimento para as reabilitar. O mercado, depois, ajusta-se. Os valores são sempre crescentes porque a procura é demasiada para a oferta. Com maior oferta, haverá equilíbrio e estabilização. Esta é uma crise generalizada na Europa, mas, neste momento, os preços em Lisboa estão ao nível dos de Berlim ou Amesterdão, onde os residentes têm uma taxa de esforço até três vezes inferior.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Verdade, mas a velhinha fala português, sabe quem foi o dr salazar e o bochechas, é capaz de cantar uma canção tradicional que ouviu da sua avó, sabe fazer um cabrito no forno de estalo, gosta de buber um copito de vinho e acha muita graça ao herman e ao quim barreiros. Em suma, é portuguesa. Coisa que o muçulmano só será depois de completamente assimilado, ou seja, quando os seus netos ou bisnetos forem a Fátima a pé, adorarem cozinhar entrecosto na brasa e chorarem com as derrotas da selecção.

Eu não dou um tostão furado pela assimilação cultural. Mesmo. Não somos uma aldeia, há milhares de formas diferentes de sermos portugueses.

Para mim, o importante num imigrante que venha para cá, de uma cultura completamente diferente, é se cumpre as regras portuguesas. Depois, acompanhar se, por exemplo, trouxe a família consigo, se a mulher tem emprego e está inserida na sociedade, se os filhos estão na escola, se têm condições dignas para viver.

Devia haver uma espécie de Doge na função pública portuguesa — alguém com a missão clara de cortar gastos supérfluos, mas com a diferença do original de depois investir onde mais faz falta: assistentes sociais, auxiliares escolares, professores do pré-escolar, cuidados primários de saúde, etc, etc

Muitas destas pessoas chegam completamente desintegradas e acabam exploradas por quem as trouxe: têm de pagar parte do que ganham aos bosses que lhes arranjaram emprego, vivem em camaratas sobrelotadas, e se falham um pagamento, caem na ilegalidade. Nunca vejo o foco da discussão em acabar com quem os traz para cá, é sempre a culpabilizar quem chega.

É com isso que nos devíamos preocupar. Ajudá-los a não serem explorados, garantir que os filhos têm escola, comida e saúde. Interessa-me muito pouco saber se gostam de bacalhau ou do Herman José. Daqui a quatro ou cinco anos, muitos provavelmente já nem estarão cá.
 

inhocsigno

Arquibancada
2 Junho 2024
145
169
Eu não dou um tostão furado pela assimilação cultural. Mesmo. Não somos uma aldeia, há milhares de formas diferentes de sermos portugueses.

Para mim, o importante num imigrante que venha para cá, de uma cultura completamente diferente, é se cumpre as regras portuguesas. Depois, acompanhar se, por exemplo, trouxe a família consigo, se a mulher tem emprego e está inserida na sociedade, se os filhos estão na escola, se têm condições dignas para viver.

Devia haver uma espécie de Doge na função pública portuguesa — alguém com a missão clara de cortar gastos supérfluos, mas com a diferença do original de depois investir onde mais faz falta: assistentes sociais, auxiliares escolares, professores do pré-escolar, cuidados primários de saúde, etc, etc

Muitas destas pessoas chegam completamente desintegradas e acabam exploradas por quem as trouxe: têm de pagar parte do que ganham aos bosses que lhes arranjaram emprego, vivem em camaratas sobrelotadas, e se falham um pagamento, caem na ilegalidade. Nunca vejo o foco da discussão em acabar com quem os traz para cá, é sempre a culpabilizar quem chega.

É com isso que nos devíamos preocupar. Ajudá-los a não serem explorados, garantir que os filhos têm escola, comida e saúde. Interessa-me muito pouco saber se gostam de bacalhau ou do Herman José. Daqui a quatro ou cinco anos, muitos provavelmente já nem estarão cá.
O que são regras portuguesas? E o que é estar inserido na sociedade?
 

inhocsigno

Arquibancada
2 Junho 2024
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Vamos dar-lhes as ferramentas de integração… daqui a 4 ou 5 anos muitos provavelmente já nem estarão cá.

Para lá de paródia.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Outra vez, que cobardia.
então explica como é que a s"ubstituição demográfica" se que falam é um problema e que não tem nada a ver com racismo.

a cobardia é essa, é quererem dizer que é um enorme problema, mas que não há racismo (ou xenofobia) envolvida.
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Claro que ser Português quer dizer tudo, e percebo o teu ponto.
Mas, para adquirir a nacionalidade, aceito o facto de terem de saber falar português e conhecer a cultura e um minimo de história de Portugal.
Mas porque têm de abandonar a cultura e crença deles e dos antepassados?
Como disseste há portugueses ateu, como eu, mas também há portugueses muçulmanos, mesmo que poucos.
Por exemplo, um Moçambicano que vive em Portugal e trabalha e não cometeu crimes, mas é muçulmano. Não pode adquirir a nacionalidade portuguesa ?
E o abate Halal ? E as escolas laicas terem de embarcar a dar de comer Halal ?
 

avr1922

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2017
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É óbvio que neste ritmo irá haver substituição populacional, todos os dados assim o dizem. O europeu de gerações está em vias de extinção se é deliberado? Diria que não mas a continuar assim vai acontecer. Cabe aos governos e à comunidade europeia incentivar a natalidade para que não seja necessário recorrer a filhos de outros continentes para substituir os velhos europeus. Se quiserem claro. Podem querer manter como está e veremos o mundo em que se viverá daqui a umas 3 ou 4 gerações.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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É óbvio que neste ritmo irá haver substituição populacional, todos os dados assim o dizem. O europeu de gerações está em vias de extinção se é deliberado? Diria que não mas a continuar assim vai acontecer. Cabe aos governos e à comunidade europeia incentivar a natalidade para que não seja necessário recorrer a filhos de outros continentes para substituir os velhos europeus. Se quiserem claro. Podem querer manter como está e veremos o mundo em que se viverá daqui a umas 3 ou 4 gerações.
as pessoas não vão voltar a ter filhos ao ritmo de antigamente.

vai-se ver mais pessoal castanho e mixed e que é português.

filhos de brasileiros ou de brasileira + português etc etc que vão passar a ser portugueses de 2a e 3a geração,
da mesma forma que já acontece com angolanos e cabo verdianos.

e vão continuar a existir imensos brancos, se o problema é esse ..

drama?
 
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avr1922

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2017
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as pessoas não vão voltar a ter filhos ao ritmo de antigamente.

vai-se ver mais pessoal castanho e mixed e que é português.

filhos de brasileiros ou de brasileira + português etc etc que vão passar a ser portugueses de 2a e 3a geração,
da mesma forma que já acontece com angolanos e cabo verdianos.

e vão continuar a existir imensos brancos, se o problema é esse ..

drama?
A mim não me chateia nada, cada um faz do cu o que quiser.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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as pessoas não vão voltar a ter filhos ao ritmo de antigamente.

vai-se ver mais pessoal castanho e mixed e que é português.

filhos de brasileiros ou de brasileira + português etc etc que vão passar a ser portugueses de 2a e 3a geração,
da mesma forma que já acontece com angolanos e cabo verdianos.

e vão continuar a existir imensos brancos, se o problema é esse ..

drama?
O drama é que para esse pessoal, a miscegenação estraga a cultura e os valores europeus. White power.
 
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Reações: Vlk e Cheue

Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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É óbvio que neste ritmo irá haver substituição populacional, todos os dados assim o dizem. O europeu de gerações está em vias de extinção se é deliberado? Diria que não mas a continuar assim vai acontecer. Cabe aos governos e à comunidade europeia incentivar a natalidade para que não seja necessário recorrer a filhos de outros continentes para substituir os velhos europeus. Se quiserem claro. Podem querer manter como está e veremos o mundo em que se viverá daqui a umas 3 ou 4 gerações.
Não precisa de ser..Felizmente Portugal é dos poucos que ainda vai a tempo de reverter tal situação, isto é , dependendo de quem governa..