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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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Há quem acredite que os imigrantes ilegais em Portugal estão a viver à grande — com subsídios do Estado, casas pagas, massagens nos pés e talvez até um cartão especial para marisco aos domingos. E quem anda a espalhar esta história? Pois claro, o pessoal do Chega. Aqueles que, de tanto falarem em "subsídios aos ilegais", devem achar que o Estado português funciona como uma feira de Natal: chegas, pedes, recebes.
Vamos então explicar como realmente funciona este fabuloso sistema de apoio secreto aos imigrantes ilegais.
Tudo começa com uma funcionária da Segurança Social, sentada à secretária, a emitir cheques. Ela passa horas a passar papelinhos para pessoas reais, com nomes reais, NIF real, morada e contribuições feitas. Mas de repente — ZÁS! — tem uma epifania.
“Espera aí… esqueci-me dos ilegais! Que cabeça a minha! Os que não têm nome no sistema! Os que não estão registados! Como é que lhes vamos mandar os cheques?”
Fácil. Ela levanta-se, abre a janela, assobia três vezes e lá vêm mil pombos-correio, altamente treinados pela ala revolucionária da Segurança Social. Cada pombo leva um cheque em branco no bico, porque, claro, os imigrantes ilegais não têm nome no sistema, então têm de preencher eles mesmos:
Nome: o que quiserem.
Valor: o que lhes apetecer.
Assinatura? Para quê, se são ilegais e não existem oficialmente?
E lá vão os pombos a voar em formação, lindos, poéticos, uma coisa cinematográfica, rumo ao Martim Moniz, à Mouraria, ao Baixo Alentejo… a espalhar cheques pelo vento como se fossem bênçãos do Estado Social Oculto.
Os imigrantes, ao verem os pombos, correm em júbilo:
“Olha o nosso subsídio! Chegou o dia de escolher quanto queremos este mês!”
É ou não é bonito? Um sistema flexível, poético, quase mágico. Só falta um unicórnio da Segurança Social a supervisionar o processo e um drone a distribuir pastéis de nata.
Ironia à parte, a realidade é esta: os imigrantes ilegais não podem receber subsídios sociais, porque… são ilegais. Não estão registados, não têm número de beneficiário, não estão nos sistemas da Segurança Social. Ponto.
Quem recebe subsídios são imigrantes legais, que trabalharam, descontaram, e como qualquer trabalhador, têm direito a proteção no desemprego. É a lei. É a lógica. É o mínimo de justiça.
Mas, claro, é mais fácil gritar "subsídios aos ilegais!" do que fazer contas ou ler legislação. Afinal, o populismo vive disso mesmo: do disparate embrulhado em indignação patriótica.
 

Panda Azul e Branco

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14 Janeiro 2025
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Há quem acredite que os imigrantes ilegais em Portugal estão a viver à grande — com subsídios do Estado, casas pagas, massagens nos pés e talvez até um cartão especial para marisco aos domingos. E quem anda a espalhar esta história? Pois claro, o pessoal do Chega. Aqueles que, de tanto falarem em "subsídios aos ilegais", devem achar que o Estado português funciona como uma feira de Natal: chegas, pedes, recebes.
Vamos então explicar como realmente funciona este fabuloso sistema de apoio secreto aos imigrantes ilegais.
Tudo começa com uma funcionária da Segurança Social, sentada à secretária, a emitir cheques. Ela passa horas a passar papelinhos para pessoas reais, com nomes reais, NIF real, morada e contribuições feitas. Mas de repente — ZÁS! — tem uma epifania.
“Espera aí… esqueci-me dos ilegais! Que cabeça a minha! Os que não têm nome no sistema! Os que não estão registados! Como é que lhes vamos mandar os cheques?”
Fácil. Ela levanta-se, abre a janela, assobia três vezes e lá vêm mil pombos-correio, altamente treinados pela ala revolucionária da Segurança Social. Cada pombo leva um cheque em branco no bico, porque, claro, os imigrantes ilegais não têm nome no sistema, então têm de preencher eles mesmos:
Nome: o que quiserem.
Valor: o que lhes apetecer.
Assinatura? Para quê, se são ilegais e não existem oficialmente?
E lá vão os pombos a voar em formação, lindos, poéticos, uma coisa cinematográfica, rumo ao Martim Moniz, à Mouraria, ao Baixo Alentejo… a espalhar cheques pelo vento como se fossem bênçãos do Estado Social Oculto.
Os imigrantes, ao verem os pombos, correm em júbilo:
“Olha o nosso subsídio! Chegou o dia de escolher quanto queremos este mês!”
É ou não é bonito? Um sistema flexível, poético, quase mágico. Só falta um unicórnio da Segurança Social a supervisionar o processo e um drone a distribuir pastéis de nata.
Ironia à parte, a realidade é esta: os imigrantes ilegais não podem receber subsídios sociais, porque… são ilegais. Não estão registados, não têm número de beneficiário, não estão nos sistemas da Segurança Social. Ponto.
Quem recebe subsídios são imigrantes legais, que trabalharam, descontaram, e como qualquer trabalhador, têm direito a proteção no desemprego. É a lei. É a lógica. É o mínimo de justiça.
Mas, claro, é mais fácil gritar "subsídios aos ilegais!" do que fazer contas ou ler legislação. Afinal, o populismo vive disso mesmo: do disparate embrulhado em indignação patriótica.
O único subsídio que os ilegais recebem chama-se... exploração laboral.
 

ruifcpsempre

Tribuna Presidencial
25 Março 2012
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Porto
"O sapatilhista Carlos Alcaraz acaba de vencer o torneio de sapatilhas de Roland Garros, jogando um sapatilhas de alto nível."
Por acaso até me soa bem.
Adaptando o que escreveste, seria uma excelente frase para se utilizar no dia-a-dia:
"Ei, tens umas sapatilhas de alto nível!"
Mas só no Porto...
 
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Há quem acredite que os imigrantes ilegais em Portugal estão a viver à grande — com subsídios do Estado, casas pagas, massagens nos pés e talvez até um cartão especial para marisco aos domingos. E quem anda a espalhar esta história? Pois claro, o pessoal do Chega. Aqueles que, de tanto falarem em "subsídios aos ilegais", devem achar que o Estado português funciona como uma feira de Natal: chegas, pedes, recebes.
Vamos então explicar como realmente funciona este fabuloso sistema de apoio secreto aos imigrantes ilegais.
Tudo começa com uma funcionária da Segurança Social, sentada à secretária, a emitir cheques. Ela passa horas a passar papelinhos para pessoas reais, com nomes reais, NIF real, morada e contribuições feitas. Mas de repente — ZÁS! — tem uma epifania.
“Espera aí… esqueci-me dos ilegais! Que cabeça a minha! Os que não têm nome no sistema! Os que não estão registados! Como é que lhes vamos mandar os cheques?”
Fácil. Ela levanta-se, abre a janela, assobia três vezes e lá vêm mil pombos-correio, altamente treinados pela ala revolucionária da Segurança Social. Cada pombo leva um cheque em branco no bico, porque, claro, os imigrantes ilegais não têm nome no sistema, então têm de preencher eles mesmos:
Nome: o que quiserem.
Valor: o que lhes apetecer.
Assinatura? Para quê, se são ilegais e não existem oficialmente?
E lá vão os pombos a voar em formação, lindos, poéticos, uma coisa cinematográfica, rumo ao Martim Moniz, à Mouraria, ao Baixo Alentejo… a espalhar cheques pelo vento como se fossem bênçãos do Estado Social Oculto.
Os imigrantes, ao verem os pombos, correm em júbilo:
“Olha o nosso subsídio! Chegou o dia de escolher quanto queremos este mês!”
É ou não é bonito? Um sistema flexível, poético, quase mágico. Só falta um unicórnio da Segurança Social a supervisionar o processo e um drone a distribuir pastéis de nata.
Ironia à parte, a realidade é esta: os imigrantes ilegais não podem receber subsídios sociais, porque… são ilegais. Não estão registados, não têm número de beneficiário, não estão nos sistemas da Segurança Social. Ponto.
Quem recebe subsídios são imigrantes legais, que trabalharam, descontaram, e como qualquer trabalhador, têm direito a proteção no desemprego. É a lei. É a lógica. É o mínimo de justiça.
Mas, claro, é mais fácil gritar "subsídios aos ilegais!" do que fazer contas ou ler legislação. Afinal, o populismo vive disso mesmo: do disparate embrulhado em indignação patriótica.
Os imigrantes mal chegam recebem todos para cima de 500 contos por mês do estado, é por isso que vivem aos 20 e 30 na mesma casa.
 

Dragão D'Ouro

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MiguelDeco

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O discurso do Ventura sempre que se fala em discurso de ódio ou aumento da violência da extrema direita parece um dos meus putos sempre que faz merda. Nunca vai directo ao assunto, anda ali em rodeios, não assume a merda que faz, fala noutras coisas, acusa outros, muda de tema, começa muito formal por lamentar e acaba a fingir indignação noutro assunto qualquer, enfim, uma figura de merda.
Os racistas e xenófobos de serviço aqui no tasco conseguiram a proeza de nem sequer tirar a cabeca do balde e continuam ou desaparecidos ou então com as fugas hipócritas e sonsas habituais.. portanto é já uma escola que faz varios seguidores..
 

Danoak

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Correto.
A Efacec é outra que nunca vai dar lucros a não ser que se despeça todos os trabalhadores e que se volte a contratar com salários aceitáveis.
Conheço muita gente que trabalha lá e estou mais ao menos ao corrente da situação.
Qualquer chefe de departamento ganha mais de 5mil/mês e qualquer administrador tira ali perto de 1milhão/ano. A DST tinha interesse em adquirir a empresa, até ver as folhas de vencimentos. Os maiores quadros da DST ganhavam menos que o Zé Manel da Esquina, na Efacec.
E depois, embora falidos, não se poupam a despesas. Conheço quem já tenha ido de avião fretado para Espanha, para fazer uma apresentação de 30min, voltando de seguida a Portugal nas mesmas condições.
Quem é que paga isto?
Vou recuperar isto, que tem muito tempo, mas também porque tenho conhecimento de causa (mais próximo era difícil). Despedimentos não faltaram, às centenas, muitos deles com coação à mistura para abdicarem do direito de impugnação, isto porque muitas das justificações para o afastamento são alicerçadas em fundamentos falsos e, até, pouco dignos.

Se alguns directores de departamento já saíram, nem vale a pena falar das indemnizações que levaram. Aliás, há casos de responsáveis de equipa, não directores, que passaram em larga escala dos 100 mil euros. Mais, só saem os directores que não são um "yes man" da administração.

Segue também a saída constante de grandes profissionais e de grandes pessoas com anos, até décadas, de casa, porque não se conseguem rever no actual modo de actuação da empresa - não do ponto de vista do negócio, mas da transparência e honestidade na forma como lidam com as pessoas - e porque aquela Efacec que todos gostavam, aos poucos, tem vindo a desaparecer. Aliás, já nem existe, na verdade.

Toda a gente sabe que os alemães são um povo frio e muito analítico, mas há entidades - toda a gente sabe qual é a principal - que está a par das muitas situações que decorreram e decorrem, e que vão contra uma das principais premissas da Mutares para compra da Efacec: a protecção dos trabalhadores.
 
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Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Que arraso da Sara, só podia ser do Porto.

Ouvi em directo na TSF. Muito bom.
É engraçado que hoje em dia, quando falamos em intervenção, já não são os homens a liderar. O Zeca, o Adriano, o José Mario Branco e o Fausto já morreram, o Sérgio Godinho já não se sente lá muito bem.
Agora temos as mulheres na linha da frente. A Sara Barros Leitão, a Capicua, a Garota Não, a Carolina Deslandes. Entre tantas outras.
Dizem o que a Direita não gosta e dizem o que os homens não gostam.
 

Raba

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  • André Villas-Boas
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  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Malta, tenho uma unha negra num pé e mais pêlo no peito e costas do que aquele que gostaria de ter...

1 - acham que é possível culpar alguém por isto?

2- se sim, quanto é que acham que posso pedir de indemnização?
 

MiguelDeco

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