"Queres um desenho ou chegas lá tu sozinho ?" Poupa-me o paternalismo, pode ser? Se me queres dar lições de política internacional, que aliás, teria todo o gosto em receber, não uses esse tipo de argumentos.
Escrevi isto aqui há duas semanas e de uma forma geral mantenho a minha posição. (espero que percebas que é uma citação, não sei se a utilização de aspas não é um conceito demasiado complicado para ti)
"Eu que até sou de esquerda, nem sequer me revejo nas manifestações do final da semana, que considero meio absurdos. uma mistura de esquerda-caviar em acção de virtuosismo para as redes sociais e imigrantes, que não me parecia sequer que soubessem o que aquilo representava (opá vi um grupo de gajos com um cartaz de "mulheres pelas liberdades" ou lá que merda era aquela e nem uma mulher se via naquele grupo de pessoas que empunhava o cartaz).
Não ganhamos um único voto com isso, não convencemos ninguém a mudar de opinião e entramos na conversa da extrema-direita, que nunca, nunca, nunca ganharemos porque basta haver um crime cometido por um imigrante para provarem o seu ponto (que é muito básico e estúpido, aliás, é o chamado olhar para árvore e nunca para a floresta). "
Sobre a acção de encostar pessoas à parede, na altura foi igualmente criticada por pessoas de direita. Desde a IL “Eu não quero cidadãos, sejam eles quem forem, sujeitos a excessos policiais. Eu quero segurança em Portugal. A segurança é fundamental para termos liberdade. Mas quero uma segurança proporcional. " até a várias pessoas do PSD, incluindo o próprio PM "No sentido visual, não gostei de ver pessoas encostadas à parede. É uma situação anómala, que não é o dia-a-dia".
Mas pronto, se calhar, o Rui Rocha e o Luís Montenegro também têm "algum tacho no BE, ou algo do género".