Actualidade Internacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Nesta versão, dificilmente não será censurável. Seria possível outra? Um projecto étnico-religioso colonial, violento e opressor; e não apenas o ensejo legítimo por um espaço de autonomia política.

Veja-se a sordidez da coisa: a poucos dias de se assinalar os oitenta anos da libertação de Auschwitz, o presidente israelita tem contra si um mandado de captura internacional por crimes contra a humanidade. Na Alemanha, a extrema-direita aparece como o segundo partido mais popular a nível nacional. Apoiada pelo governante-sombra, e homem mais rico do planeta, da futura administração norte-americana. Num contexto desta natureza, a Europa vai naufragando alegremente, acossada pelo seu grande aliado, dividida no âmago, incapaz de se fazer valer num mundo em que o antigo poder hegemónico vai declinando à medida que as relações de poder se reestruturam e outros actores ocupam o palco principal... é a vida. E é também o drama de um conjunto de países excessivamente pequenos para os desafios internacionais, e que tão-pouco se conseguem entender quanto a um rumo comum.
Nada disso que disseste é mentira mas continuo achar inacreditável toda gente ficar perplexo.
A Europa e o Ocidente cometeram tantos erros sociais e económicos que a as suas populações na globalidade se fartaram.
Este reflexo é a fadiga da inacção e negligência.
O perigo é que se abre a porta e dar se palco a indivíduos de índole altamente duvidosa
 
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Cheue

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12 Maio 2016
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Então a cultura de cancelamento não é má, má é a direita que a utiliza como arma é isso?
má é a hipocrisia de quem passa a vida a falar da cultura de cancelamento mas que faz exactamente a mesma coisa.
os motivos podem ser diferentes mas os cancelamentos não são menos cancelamentos.
 
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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Zuckerberg urges Trump to stop the EU from fining US tech companies – POLITICO

Aqui surge o nosso estimado The Zuck, sinistro multimilionário tecno-reptiliano e proeminente defensor da liberdade de expressão, num apelo ao recém eleito presidente para que o ajude a combater e, se possível, desmantelar as regras de concorrência da União Europeia. Participar no processo económico? Não, jamais!, o poder político que se limite ao papel de regulador. ... hm, bem vistas as coisas, talvez não convenha regular muito. E se regular, que regule os outros, os do TikTok. Que tal ser um mero observador?
 
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Cheue

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12 Maio 2016
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Zuckerberg urges Trump to stop the EU from fining US tech companies – POLITICO

Aqui surge o nosso estimado The Zuck, sinistro multimilionário tecno-reptiliano e proeminente defensor da liberdade de expressão, num apelo ao recém eleito presidente para que o ajude a combater e, se possível, desmantelar as regras de concorrência da União Europeia. Participar no processo económico? Não, jamais!, o poder político que se limite ao papel de regulador. ... hm, bem vistas as coisas, talvez não convenha regular muito. E se regular, que regule os outros, os do TikTok. Que tal ser mero observador?
já era altura é de surgir uma rede social de um país europeu...
 
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Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Heavy metal? Também não, também não.

Mas sim, diz que é igualmente uma rede social.
Só há uma coisa que me irrita tanto como uma pessoa que só houve música heavy metal e tem a mania que é anti "mainstream"...uma pessoa que não ouve musica porque é heavy metal...ou algum outro género que não aquele em que está entranhado/habituado.
Livra.
Jás me irritaste. :LOL:
 

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  • Alfredo Quintana
Só há uma coisa que me irrita tanto como uma pessoa que só houve música heavy metal e tem a mania que é anti "mainstream"...uma pessoa que não ouve musica porque é heavy metal...ou algum outro género que não aquele em que está entranhado/habituado.
Livra.
Jás me irritaste. :LOL:
Bem... não seja por isso, fazemos assim: o colega sugere-me umas quantas bandas e eu investigarei o caso. Depois passamos à sertaneja. Se é para seguir o princípio, vamos lá então!
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Calma, alguns "Géneros" infelizmente são desérticos e considerados out of bounds até para o melómano como eu.
Que coisa...vamos lá cantar um pouco de Sertanejo...

Estou indo embora...
A mala já está lá fora...
Vou te deixar... vou te deixar...
Por favor não implora...
Porque homem não chora
E não pede perdão...e não perde perdão...

VOCÊ FOI A CULPADA DESSE AMOOOOOOR SE ACABAAAAAAAAR!
VOCÊ QUEM DESTRUIU A MINHA VIDAAAA...
VOCÊ QUEM MACHUCOU MEU CORAÇÃOOO, ME FEZ CHORAAAAAAAAAAAR!
E ME DEIXOU NUM BECO SEM SAÍDAAA...

ESTOU INDO EMBORA AGORA...
POR FAVOR NÃO IMPLORAAA...
PORQUE HOMEM NÃO CHORA...
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Calma, alguns "Géneros" infelizmente são desérticos e considerados out of bounds até para o melómano como eu.
Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
 
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bluemonday

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Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
O meu problema com o que enunciaste não terá que ver com ser quadrado - afinal, cada um gosta do que gosta -, mas sim com o facto de algumas canções se encaixarem devidamente em várias categorias.

Por exemplo, as categorias "pop comercial" e "pop alternativa" pouco estão relacionadas com um determinado som. Tratam-se de definições ligadas com o meio de produzir um álbum / uma canção. Peguemos em alguns clássicos:

When Doves Cry - Prince
Wuthering Heights - Kate Bush
Royals - Lorde
Sound and Vision - David Bowie
Estas canções não possuem um som pop convencional, no entanto foram todas grandes sucessos comercialmente. Bem assim, misturam elementos de vários géneros: a When Doves Cry tem elementos de soul e funk, e não tem baixo, ao contrário da grande parte das canções dessa era; a Wuthering Heights tem influências de ópera; a Royals da Lorde possui uma batida de hip-hop; a Sound and Vision do Bowie vai beber à música de ambiente do Brian Eno, à música dos Kraftwerk e ao soul da época.

Também falas em rock comercial: depende do que isso significa, e da aceção que cada um atribui a esse conceito. Pink Floyd é, para todos os efeitos, comercial, embora a categoria mais associada seja progrock.

Falas, por exemplo, em Afrobeat. Não sei muito do género, porém conheço dois álbuns que foram por ele influenciados: o Graceland, do Paul Simon, e o Remain in Light, dos Talking Heads. Esse álbum do Paul Simon é pop, com elementos de música africana, o que o tornam bem distinto de outros da sua época. Como categorizá-lo, eis a questão.

O London Calling dos The Clash é tido por muitos (inclusive por mim) como o melhor álbum punk de sempre. Grande imbróglio: algumas canções nele são mormente pop, outras reggae...

Tudo isto para questionar a concreta atribuição de uma categoria a certos artistas, canções e/ou álbuns. É não raro muito árduo fazê-la.
 

Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
Eu out of bounds são muito menos 😆
Sou mais liberal que tu mas não tanto.
Partilhamos no out of bounds: o pimba geral, hip-hop só o que seja especialmente glorificador de um estilo de vida criminal ou seja de auto-felácio por isso deve não ser 90% mas para aí 80/85%.
Do Brasil só alguns oldies, principalmente o que é influênciado pelo jazz o resto é para o caixote.
Heavy Metal demasiado extremo é completamente inouvível para mim, a inexistência de traços melódicos e demasiada dissonância são coisa impossível...Tenho nesse género um alcance máximo de fronteira.
Kuduros e essas africanadas modernas é out of bounds. K-pop e j-pop out of bounds. Funkada zucas é wayuuu out of bounds.

De resto já encontrei coisas que gostei em muitos nichos e também no que o pessoal considera mais comercial.
Não sou nem elitista por um lado nem sou pega modas por outro.
Sou um explorador que se gostar, gosta, tenta conhecer coisas e trabalhos similares etc se não gostar, olha azar, caio fora.
 
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Edgar Siska

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O meu problema com o que enunciaste não terá que ver com ser quadrado - afinal, cada um gosta do que gosta -, mas sim com o facto de algumas canções se encaixarem devidamente em várias categorias.

Por exemplo, as categorias "pop comercial" e "pop alternativa" pouco estão relacionadas com um determinado som. Tratam-se de definições ligadas com o meio de produzir um álbum / uma canção. Peguemos em alguns clássicos:



Estas canções não possuem um som pop convencional, no entanto foram todas grandes sucessos comercialmente. Bem assim, misturam elementos de vários géneros: a When Doves Cry tem elementos de soul e funk, e não tem baixo, ao contrário da grande parte das canções dessa era; a Wuthering Heights tem influências de ópera; a Royals da Lorde possui uma batida de hip-hop; a Sound and Vision do Bowie vai beber à música de ambiente do Brian Eno, à música dos Kraftwerk e ao soul da época.

Também falas em rock comercial: depende do que isso significa, e da aceção que cada um atribui a esse conceito. Pink Floyd é, para todos os efeitos, comercial, embora a categoria mais associada seja progrock.

Falas, por exemplo, em Afrobeat. Não sei muito do género, porém conheço dois álbuns que foram por ele influenciados: o Graceland, do Paul Simon, e o Remain in Light, dos Talking Heads. Esse álbum do Paul Simon é pop, com elementos de música africana, o que o tornam bem distinto de outros da sua época. Como categorizá-lo, eis a questão.

O London Calling dos The Clash é tido por muitos (inclusive por mim) como o melhor álbum punk de sempre. Grande imbróglio: algumas canções nele são mormente pop, outras reggae...

Tudo isto para questionar a concreta atribuição de uma categoria a certos artistas, canções e/ou álbuns. É não raro muito árduo fazê-la.
O Graceland do Paul Simon é um album muita bom pá. Embora a última vez que o ouvi foi há uns 3/4 meses penso, e foi após um mau resultado do Porto, estava a precisar de escape.
Tenho-o na minha colecção que são várias caixas cheias.
Sim, tem bastante uso de sons africanos, sobretudo da cultura musical da África do Sul.
 
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Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
Ouves bem jazz, blues e respectivos derivados, mas soul é out of bound? 🤨
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
6,984
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Eu out of bounds são muito menos 😆
Sou mais liberal que tu mas não tanto.
Partilhamos no out of bounds: o pimba geral, hip-hop só o que seja especialmente glorificador de um estilo de vida criminal ou seja de auto-felácio por isso deve não ser 90% mas para aí 80/85%.
Do Brasil só alguns oldies, principalmente o que é influênciado pelo jazz o resto é para o caixote.
Heavy Metal demasiado extremo é completamente inouvível para mim, a inexistência de traços melódicos e demasiada dissonância são coisa impossível...Tenho nesse género um alcance máximo de fronteira.
Kuduros e essas africanadas modernas é out of bounds. K-pop e j-pop out of bounds. Funkada zucas é wayuuu out of bounds.

De resto já encontrei coisas que gostei em muitos nichos e também no que o pessoal considera mais comercial.
Não sou nem elitista por um lado nem sou pega modas por outro.
Sou um explorador que se gostar, gosta, tenta conhecer coisas e trabalhos similares etc se não gostar, olha azar, caio fora.
Meu caro amigo, achas mesmo que o gangsta rap é 80/85% do rap que se faz?