A imprensa sobreviveu à pandemia com subsídios de Costa. Conselho de ministros dele chegava a "sugerir" as linhas editoriais.Eu não sei que tipo de promessas o PNS andou a fazer à comunicação social se formar governo. É que esta ânsia por sangue tão gigante.. É Expresso, Público, Correio da Manhã, Now, SICN, CNN.. A ver se daqui a uns largos dias não há suicídios naquelas redações
Há boas? Alguém liga um peido a isso?Tracking poll da Pitagórica pode vir a ter problemas com a justiça..apolícia já está a investigar.
Bloco com 1,5 %, Livre e PC a nem chegarem aos 4 % (salvo erro), PS nem os 28 % atinge.
PSD com 34 %, Chega com 16 %, IL 6 %.
Acho que é isto, mais coisa menos coisa.
Conclusão: ou estamos perante o maior desvio de votos da extrema esquerda para o PSD, ou então há muito votante feito refém em casa.
P.S: a Pitagórica é das boas certas ? É das que é para se levar a sério, certo ?
Uma coisa certa, ouço mais sobre os problemas do Montenegro (coitadinho) do que sobre os meus.@bluemonday ,
e mais se degrada com este espectáculo desolador. Imagine-se um sopro desfavorável da conjuntura internacional, longe de improvável. A pretensa competência de Montenegro varrer-se-á em menos de três tempos. Montenegro vai contribuindo, da maneira que encontrou, para o esboroamento da política nacional: arrastou o país para mais uma eleição por puro cálculo político. Não lhe posso dedicar uma ovação, por engenhosa que seja a manobra. Revela-se um bom político no sentido mais subterrâneo do termo, um sujeito habilidoso, o que também é útil. Quanto ao resto...
A comunicação social não mudou. Não se entrevê nada de distinto quanto à cobertura do caso Spinumviva, nem pior forma nem maior intensidade. Esperar-se-ia o quê ao certo? Que não se procurasse apurar o que Montenegro teimava em esconder? Matérias envolvendo um primeiro-ministro em funções, com claros problemas de transparência, são furos jornalísticos como poucos. Em qualquer circunstância. O próprio expôs-se ao exame mediático ao não optar desde logo pela transparência. Caso se decidisse por uma postura própria de um governante, e partilhasse o que acabou por ter de partilhar, como era óbvio que teria de fazer, poupar-se-ia em parte à imagem que se gerou. Não se pode ser simultânea e obstinadamente opaco e barafustar contra os esforços por clarificação. Ou revela-se ou esconde-se, e Montenegro recalcitrou e escondeu. Divulga sob pressão dos média, cujo trabalho se revela fundamental.
Não é verdade que a população, os média, os actores políticos... jamais tenham passado cavaco ao carácter e à ética dos políticos. As discussões sobre ética são recorrentes, cíclicas, contínuas, ... Ou julgar-se-á que há algo de único com Montenegro? Trata-se apenas de mais um político envolvido em coisas estranhas, esmiuçado pelos média, comentado pelos eleitores, criticado pelos adversários.... Porventura a sua posição seja uma originalidade: um governo cai em função dos problemas do primeiro-ministro e o mesmo transforma-se de imediato em candidato ao lugar. Incomum. Claro que o problema, que o próprio tratou com os pés, se transformaria num tema mediático de relevo. Crê mesmo no que está a escrever? Que os média nunca se interessaram por problemas de ética? Que os eleitores nunca disso quiseram saber?...
Lamento não poder condenar de forma veemente a tal divulgação quanto aos clientes de Montenegro. Talvez possa dispensar uma condenaçãozinha... mas não mais que isso. Montenegro não cumpriu as suas obrigações de transparência. Que são devidas a todos os titulares de cargos públicos ( Governo falha em publicar registo de interesses conforme obrigação legal ). Montenegro não prestou as informações devidas até aos dias de ontem. Caso tivesse feito, como lhe era há muito exigido, condição aliás necessária ao desempenho de um cargo público, não se colocaria qualquer problema. Não brinquemos com coisas sérias: o primeiro-ministro sabia perfeitamente que, dado o seu histórico, teria de ser especialmente rigoroso na declaração de interesses. Sabia que contactou com empresas sensíveis e que essa informação era deveras relevante. Optou por esconder e protelar para que a informação não fosse conhecida antes do dia das eleições. A divulgação da informação pelos jornalistas encontra-se legalmente protegida. Se Montenegro acha-se violentado, que recorra a quem de direito, não o censurarei por isso.
Talvez seja mera percepção do colega, talvez não seja. Há muito que teço considerações éticas neste espaço sobre os mais variados actores políticos. São muitos anos a virar frangos, como diz o outro. Como é notório, tão-pouco sou imparcial ou procuro sequer aparentar essa imagem. Quanto a Montenegro e ao PSD, o colega tem claramente uma posição apologética, não obstante os reparos que faz, enquanto eu tenho uma posição de censura. Faz parte e dá até um certo colorido à coisa.
O conflito de interesses mantém-se, pois várias empresas que no passado trataram com a Spinumviva podem ainda necessitar de decisões do governo. O caso da Solverde é o mais gritante. Quão fácil seria se bastasse passar a empresa aos filhos, como se com isso Montenegro apagasse as relações passadas com os clientes e as eventuais decisões futuras respeitantes aos mesmos. Os problemas mantêm-se e manter-se-ão enquanto Montenegro ocupar o cargo. A ponto de o próprio afirmar que não participará em decisões relacionadas com a Solverde, admitindo assim a sensibilidade da coisa. A solução de entregar a empresa aos filhos está longe de ser airosa, pois essa posse poderá constituir o motivo pelo qual determinado cliente recorre à Spinumviva e não a outro prestador de serviços.
... Montenegro não podia ter vida profissional? Poderá haver quem, pela sua vida profissional, esteja em posição delicada para o exercício de funções governativas? Seguramente. Faça-se uma outra pergunta: considerando a actividade empresarial de Montenegro, será que o próprio tomou todos os cuidados necessários para afastar de si interrogações legítimas e previsíveis? Actuou de forma a colocar-se à margem de suspeições, conflitos de interesse, embaraços... ? Se a sua actividade empresarial em nada empecilha a condução do país, por que motivo persistiu na falta de transparência? Como pode Montenegro esperar maior bondade quando recusou repetidas vezes ajudar-se a si próprio? O seu comportamento suscita incerteza.
Costa fez bem em demitir-se, a meu ver. Pouca margem de manobra lhe restava. Tal como Montenegro teria feito bem em afastar-se. No mínimo, em esforçar-se por maior honestidade. Nem uma coisa nem outra. Se por um lado não pretendia retirar-se, por outro, não desejava revelar os clientes nem queria participar numa comissão de inquérito... Com que cara pedia então confiança política aos demais partidos?
Como referi, não coloco a coisa no plano da legalidade. Teço um juízo ético em muito desfavorável acerca do primeiro-ministro e aponto questões sensíveis que ficarão por resolver, justamente por quedarem-se irremediavelmente em zonas cinzentas. A questão da ITAU e da INETUM ficará no limbo por mais que se argumente. A relação anterior com Montenegro teve alguma influência nos novos contratos com o Estado?... limitamo-nos a esperar que não. A futura decisão quanto à concessão dos casinos será de alguma forma condicionada pela relação de Montenegro e da Spinumviva com a Solverde? Repete-se a resposta, esperemos que não. Montenegro, consciente da situação em que se encontrava, agiu de forma a afastar de si quaisquer suspeitas?... Não, infelizmente não. Nenhuma vitória eleitoral exorcizará estes fantasmas. Parece-me natural que se torça o nariz.
Uma coisa certa, ouço mais sobre os problemas do Montenegro (coitadinho) do que sobre os meus.
Farto de palhaçada.
Digo o mesmo de PNS q coitadinho tem tido uma vida difícil.
Portugal vive-se cada vez pior, é um país em colapso. Esta classe política devia era começa a levar na cara.
Coitadinho do Costa, do Barroso, do Guterres, Portas, do Cavaco...do Montenegro e do PNS.
Todos tão mal...e o país nisto a engolir mais novela de merda.
A minha posição é apologética e eu não a escondo, mas não é por simpatia pelo Montenegro. É um especial apreço pela ação governativa que, apesar de ter um falhanço grande (saúde), considero globalmente positiva. Pelo menos gabo a coerência do colega em admitir a demissão de Costa, pese embora não saiba propriamente como interpretar a "pouca margem de manobra" - refere-se à ética de AC ou ao célebre parágrafo do MP? Lamento que o prezado continue a omitir ou a revogar qualquer referência à falta de ética de Pedro Delgado Alves. Subentende-se que defende que os "fins justificam os meios", o que circunda de todo o modo numa posição também apologética.@bluemonday ,
e mais se degrada com este espectáculo desolador. Imagine-se um sopro desfavorável da conjuntura internacional, longe de improvável. A pretensa competência de Montenegro varrer-se-á em menos de três tempos. Montenegro vai contribuindo, da maneira que encontrou, para o esboroamento da política nacional: arrastou o país para mais uma eleição por puro cálculo político. Não lhe posso dedicar uma ovação, por engenhosa que seja a manobra. Revela-se um bom político no sentido mais subterrâneo do termo, um sujeito habilidoso, o que também é útil. Quanto ao resto...
A comunicação social não mudou. Não se entrevê nada de distinto quanto à cobertura do caso Spinumviva, nem pior forma nem maior intensidade. Esperar-se-ia o quê ao certo? Que não se procurasse apurar o que Montenegro teimava em esconder? Matérias envolvendo um primeiro-ministro em funções, com claros problemas de transparência, são furos jornalísticos como poucos. Em qualquer circunstância. O próprio expôs-se ao exame mediático ao não optar desde logo pela transparência. Caso se decidisse por uma postura própria de um governante, e partilhasse o que acabou por ter de partilhar, como era óbvio que teria de fazer, poupar-se-ia em parte à imagem que se gerou. Não se pode ser simultânea e obstinadamente opaco e barafustar contra os esforços por clarificação. Ou revela-se ou esconde-se, e Montenegro recalcitrou e escondeu. Divulga sob pressão dos média, cujo trabalho se revela fundamental.
Não é verdade que a população, os média, os actores políticos... jamais tenham passado cavaco ao carácter e à ética dos políticos. As discussões sobre ética são recorrentes, cíclicas, contínuas, ... Ou julgar-se-á que há algo de único com Montenegro? Trata-se apenas de mais um político envolvido em coisas estranhas, esmiuçado pelos média, comentado pelos eleitores, criticado pelos adversários.... Porventura a sua posição seja uma originalidade: um governo cai em função dos problemas pessoais e a pessoa que se encontra no olho do furacão mantém-se na pele de candidato. Incomum. Claro que o seu problema, tratado com os pés pelo próprio, se transformaria num tema mediático de relevo. Crê mesmo no que está a escrever? Que os média nunca se interessaram por problemas de ética? Que os eleitores nunca disso quiseram saber?...
Lamento não poder condenar de forma veemente a tal divulgação quanto aos clientes de Montenegro. Talvez possa dispensar uma condenaçãozinha... mas não mais que isso. Montenegro não cumpriu as suas obrigações de transparência. Que são devidas a todos os titulares de cargos públicos ( Governo falha em publicar registo de interesses conforme obrigação legal ). Montenegro não prestou as informações devidas até aos dias de ontem. Caso tivesse feito, como lhe era há muito exigido, condição aliás necessária ao desempenho de um cargo público, não se colocaria qualquer problema. Não brinquemos com coisas sérias: o primeiro-ministro sabia perfeitamente que, dado o seu histórico, teria de ser especialmente rigoroso na declaração de interesses. Sabia que contactou com empresas sensíveis e que essa informação era deveras relevante. Optou por esconder e protelar para que a informação não fosse conhecida antes do dia das eleições. A divulgação da informação pelos jornalistas encontra-se legalmente protegida. Se Montenegro acha-se violentado, que recorra a quem de direito, não o censurarei por isso.
Talvez seja mera percepção do colega, talvez não seja. Há muito que teço considerações éticas neste espaço sobre os mais variados actores políticos. São muitos anos a virar frangos, como diz o outro. Como é notório, tão-pouco sou imparcial ou procuro sequer aparentar essa imagem. Quanto a Montenegro e ao PSD, o colega tem claramente uma posição apologética, não obstante os reparos que faz, enquanto eu tenho uma posição de censura. Faz parte e dá até um certo colorido à coisa.
O conflito de interesses mantém-se, pois várias empresas que no passado trataram com a Spinumviva podem ainda necessitar de decisões do governo. O caso da Solverde é o mais gritante. Quão fácil seria se bastasse passar a empresa aos filhos, como se com isso Montenegro apagasse as relações passadas com os clientes e as eventuais decisões futuras respeitantes aos mesmos. Os problemas mantêm-se e manter-se-ão enquanto Montenegro ocupar o cargo. A ponto de o próprio afirmar que não participará em decisões relacionadas com a Solverde, admitindo assim o problema. A solução de entregar a empresa aos filhos está longe de ser airosa, pois essa posse poderá constituir o motivo pelo qual determinado cliente recorre à Spinumviva e não a outro prestador de serviços.
... Montenegro não podia ter vida profissional? Poderá haver quem, pela sua vida profissional, esteja em posição delicada para o exercício de funções governativas? Seguramente. Faça-se uma outra pergunta: considerando a actividade empresarial de Montenegro, será que o próprio tomou todos os cuidados necessários para afastar de si interrogações legítimas e previsíveis? Actuou de forma a colocar-se à margem de suspeições, conflitos de interesse, embaraços... ? Se a sua actividade empresarial em nada empecilha a condução do país, por que motivo persistiu na falta de transparência? Como pode Montenegro esperar maior bondade quando recusou repetidas vezes ajudar-se a si próprio? O seu comportamento suscita incerteza.
Costa fez bem em demitir-se, a meu ver. Pouca margem de manobra lhe restava. Tal como Montenegro teria feito bem em afastar-se. No mínimo, em esforçar-se por maior honestidade. Nem uma coisa nem outra. Se por um lado não pretendia retirar-se, por outro, não desejava revelar os clientes nem queria participar numa comissão de inquérito... Com que cara pedia então confiança política aos demais partidos?
Como referi, não coloco a coisa no plano da legalidade. Teço um juízo ético em muito desfavorável acerca do primeiro-ministro e aponto questões sensíveis que ficarão por resolver, justamente por quedarem-se irremediavelmente em zonas cinzentas. A questão da ITAU e da INETUM ficará no limbo por mais que se argumente. A relação anterior com Montenegro teve alguma influência nos novos contratos com o Estado?... limitamo-nos a esperar que não. A futura decisão quanto à concessão dos casinos será de alguma forma condicionada pela relação de Montenegro e da Spinumviva com a Solverde? Repete-se a resposta, esperemos que não. Montenegro, consciente da situação em que se encontrava, agiu de forma a afastar de si quaisquer suspeitas?... Não, infelizmente não. Nenhuma vitória eleitoral exorcizará estes fantasmas. Parece-me natural que se torça o nariz.
O governo de maioria absoluta caiu com estrondo com escândalos muito piores (envolvendo questões legais), com a vontade de Costa ir para a Europa e com um parágrafo assassino da PGR.O pessoal fala da comunicação social como se não houvesse um governo com maioria absoluta que caiu depois de meses de notícias diárias sobre casos polémicos, como se não tivessem andado a falar do caso das gémeas durante anos e consequentemente a destruir a popularidade do político mais popular do país, e como se não houvesse um partido de extrema direita que passou de 1 a 50 deputados em 3 ou 4 anos e cuja campanha é alicerçada unicamente em reagir às notícias mais polémicas do dia.
mas estou a curtir a discussão, como se houvesse puros no meio disto tudo e a esquerda, que se prepara para ter o pior resultado em eleições dos últimos 50 anos, controlasse esta merda toda.
Nem vi isso. Mas pronto, esta questão do Expresso são coisas da minha cabeça, teorias da conspiração...
Por falar em David Dinis. O homem anda desesperado
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Tu tanto dizes que queres que venham porque é preciso como agora dizes que não queres que venham.
Pode ter os instrumentos todos mas isso é irrelevante se não os aplica, como é que se pode ao mesmo tempo andar a falar de uma "crise" na habitação e deixar abrir dezenas de hoteis e deixar que esses hoteis importem mão de obra para pagar o ordenado mínimo que não tem como viver dignamente?
Os setores não ficavam impedidos de operar, haveria uma seleção e só alguns é que sobreviviam e não daria para continuar a crescer, há setores que não interessam. Não estou a ver milhares de pessoas chateadas porque não vão abrir mais hoteis restaurantes e estufas de abacates ao ponto de retirar votos.
E já nem se trata dos trabalhos que os portugueses não querem, a ganancia é tanta que os sul americanos tambem já não querem, foi preciso arranjar outros.
Mas a pergunta essencial é em que é que esta economia beneficia o grosso da população, e se achas que o SNS, Educação Habitação e segurança daqui a 5 anos vão estar melhor. E se vamos ter menos pobres do que agora.
Os países nórdicos são exemplares na sua abordagem política, na capacidade de criar consensos e de serem civilizados na decisão.Então se tu referiste isso tudo, foi porque querias ser intelectualmente desonesto ao falar da Dinamarca?..
O ponto é esse é que a Dinamarca planeia as coisas em beneficio da população e aqui não, e o modelo deles não é igual ao da Suécia por exemplo.
Saíste de um regime ditatorial repressivo com 25%+ de analfabetismo, salários baixíssimos, sem serviços de saúde para a esmagadora maioria da população, numa economia agrária em isolamento internacional e com uma guerra colonial. Difícil seria fazer pior.Portugal tinha muito mais miséria nos anos 90 do que tinha nos anos 00 e na década 10 nem sequer se compara, Portugal melhorou, tirou muita gente da pobreza, o nível de educação subiu muito. Agora deu-se uma guinada e parece que o que é preciso é trazer novamente a miséria. Não é tudo a mesma coisa, houve uma opção tomada há 5-6 que levou Portugal para outra era.
A questão não é só ter economia de valor é não beneficiar e patrocinar a criação de economia sem valor, e não desvalorizar o trabalho inundado com oferta ao mesmo tempo que se inflaciona tudo e se destrói o estado social.
Destruiu-se Portugal para as novas gerações, porque há 10-15 anos grande parte conseguia fazer vida mesmo ganhando pouco agora não.
Não era para ti, meu amigo. Era uma generalização para 3 ou 4 intervenções que li aqui ontem, que levaram a discussão para um nível maniqueísta.O governo de maioria absoluta caiu com estrondo com escândalos muito piores (envolvendo questões legais), com a vontade de Costa ir para a Europa e com um parágrafo assassino da PGR.
Sobre o caso das gémeas: a reputação de Marcelo sofreu, a meu ver, pouco para aquilo que o mesmo fez. Sim, manchou o legado da sua presidência; no entanto, 50% (mais ou menos) dos inquiridos continuam a avaliar positivamente MRS. Ademais, a responsabilidade pela divulgação desse caso parte de uma pessoa: Sandra Felgueiras. O Expresso tentou varrer para debaixo do tapete - afinal, como conseguiriam aquelas informações quentinhas da famosa "fonte de Belém"?
O Chega de Ventura cresceu de duas formas: i) pretensão dos donos dos media de ter audiências - quem melhor que Ventura?; ii) uma posição claramente parcial dos jornalistas em relação ao líder do Chega, alimentando o discurso antissistema desta macabra figura.
Depois, repara que nunca falei em puros: o controlo dos media em Portugal varia conforme os tempos. O PSD já teve essa posição. A verdade é que, nos últimos 30 anos, o PS governou 22 (julgo), com duas maiorias absolutas pelo meio. Não é a esquerda que controla (o PCP até é bastante prejudicado), é o PS, e não são todos os meios de comunicação social. Falo precisamente no Expresso, que se vendeu completamente.
(...) foi, entretanto, constituído um grupo para monitorizar os cerca de 18 mil pedidos de autorização de residência que foram sendo indeferidos por várias razões, entre as quais crimes cometidos pelo requerente, a sua permanência irregular noutros países ou a falta de documentos obrigatórios.![]()
Mais de 4500 imigrantes têm de abandonar o país
Todos tinham apresentado a manifestação de interesse, mas nenhum cumpre os requisitos necessários para residir em Portugal.www.jn.pt
Não consigo concordar com a primeira parte dessa frase.O governo de maioria absoluta caiu com estrondo com escândalos muito piores (envolvendo questões legais), com a vontade de Costa ir para a Europa e com um parágrafo assassino da PGR.
Sobre o caso das gémeas: a reputação de Marcelo sofreu, a meu ver, pouco para aquilo que o mesmo fez. Sim, manchou o legado da sua presidência; no entanto, 50% (mais ou menos) dos inquiridos continuam a avaliar positivamente MRS. Ademais, a responsabilidade pela divulgação desse caso parte de uma pessoa: Sandra Felgueiras. O Expresso tentou varrer para debaixo do tapete - afinal, como conseguiriam aquelas informações quentinhas da famosa "fonte de Belém"?
O Chega de Ventura cresceu de duas formas: i) pretensão dos donos dos media de ter audiências - quem melhor que Ventura?; ii) uma posição claramente parcial dos jornalistas em relação ao líder do Chega, alimentando o discurso antissistema desta macabra figura.
Depois, repara que nunca falei em puros: o controlo dos media em Portugal varia conforme os tempos. O PSD já teve essa posição. A verdade é que, nos últimos 30 anos, o PS governou 22 (julgo), com duas maiorias absolutas pelo meio. Não é a esquerda que controla (o PCP até é bastante prejudicado), é o PS, e não são todos os meios de comunicação social. Falo precisamente no Expresso, que se vendeu completamente.