Cândido Costa recorda, já ao serviço do Porto Canal, um reencontro com Pinto da Costa:
"- Então presidente, tudo bem?'
- 'Tudo bem. Então Cândidinho você ainda tem os cães?' (recordava-se que o Cândido, quando jogava no Porto, tinha 2 Boxers e 2 São Bernardos)
- já não, presidente.
-
'Mas tenha sempre um, tenha sempre um animal porque olhe, se você colocar na mala do seu carro a sua esposa ou algum amigo, e passadas três ou quatro horas abrir a mala, ele vai injuriá-lo, vai-se zangar consigo, vai-lhe chamar de tudo, e vocês vão ter um problema. Se você fizer isso ao seu cãozinho, quando abrir a mala ele vai saltar de felicidade por vê-lo, para abraçá-lo, para lhe dar festas.'" 
...
Algum saudosismo das suas palavras ímpares (qualidade que foi perdendo com a idade, essencialmente, na última década) caracterizadas por um tipo de discurso jocoso, com pinceladas de ironia ou de sarcasmo, mas sempre com um ensinamento ou algo que nos levasse a refletir, sem nos apercebermos de imediato disso...
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