Por momentos, pensei que estava a ouvir o Passos Coelho a falar há uns 12 anos, a promover o corte das gorduras do Estado. Ou o Ventura a falar em subsídio-dependentes. Esta conversa meteria piada se não fosse altamente prejudicial, com dois problemas à cabeça:A maior parte destes fulanos que vêm para cá trabalhar vem porque nos seus países de origem vivem na pobreza, vêm para cá fazer os trabalhos ninguém quer cá.
O MP e os OPC não devem obedecer a perceções, a armas de arremesso político. É uma zona perigosa, e por isso mesmo merece operações daquele tipo.Para quem viu aquelas imagens, ficou a percepção que os monhés são todos criminosos
Será que, caso volte atrás no fórum, verei o MiguelDeco indignado com uma rusga que aconteceu em fevereiro de 2024? Ou em 2023? E por aí adiante...que se prenda quem se tem que prender mas não é pesca como se fez no martim moniz.
Voltamos à instrumentalização económica dos imigrantes. Enfim, é ver o que foi escrito acima. Organização de ideias: i) existem várias formas de resolver ou atenuar o problema da segurança social; ii) imigração em massa não é uma delas; iii) não faz sentido representar os imigrantes como um grupo único, afinal vêm de países diferentes, e contribuem assim de formas distintas - existem uns mais ricos, outros mais pobres...e alguns são beneficiários da SS; iv) um dia, os imigrantes serão cidadãos portugueses.Num país onde a segurança social, se não for os imigrantes, poderá ficar sem ter sustento para pagar as reformas dos velhotes que agora querem expulsar os imigrantes.
Nao. Portugal só cumpre 4% das ordens de expulsão.Que raio de realidade é esta afinal? Afinal deporta-se ou não?
Nos ultimos anos a quantidade de policias diminui em todo o pais ( em lisboa ainda mais), a população aumentou, e o numero de turistas nas ruas tambem é muito maior, por outro lado as condições das policias estão piores, e estão com grande dificuldade em recrutar, mas como em Portugal há milagres não vale a pena pensar nessas questões de segurança.Não conseguem discutir com o minimo de racionalidade.
os bloquistas dizem que nos anos 80/90 aquela zona era o terror, portanto agora está muito melhor. Mas esquecem-se que isso já foi há 40/30 anos. Melhorou muito mas, recentemente pode ter piorado. Não colocam se quer essa hipotese?
Ninguém andava na baixa do Porto nessas décadas também, se agora a criminalidade disparar vão continuar a assobiar para o lado porque há 40/30 anos era pior? Não faz sentido.
Nos últimos 5 anos o número de imigrantes triplicou em Portugal. É perfeitamente natural considerar que isso crie choques na sociedade portuguesa. A maioria vem para cá com uma mão à frente e outra atrás. Vêm trabalhar, mas vêm viver na pobreza e, mais do que raça ou religião, a maior causa da criminalidade é a pobreza. Dito isto, não estou a dizer que a criminalidade aumentou, ou que se aumentou foi por causa da imigração. Primeiro precisamos de dados e estudos para que se possam tirar conclusões. Infelizmente, neste mundo polarizado, não só se tiram conclusões sem base cientifica como ainda se dificulta a investigação sobre o tema. Um perfeito disparate.
Se olharmos para o resto da europa, especialmente os países mais desenvolvidos, vamos perceber que a % de imigrantes que temos em Portugal é bastante inferior aos outros países e, que eu sabia, a europa continua a ser um continente desenvolvido e pacifico.
Em suma,
- O aumento tão significativo de imigrantes merece ser acompanhado e estudado;
- A relação entre imigração e criminalidade tem de ser comprovada;
- Não é porque a polícia faz intervenções em zonas com grande número de imigrantes que isso faz da polícia racista ou xenofoba - meus amigos de esquerda, que tanto e bem defendem a presunção de inocência: deviam fazer essas acusações só se tivessem provas, mas os vieses são fdds,
- Depois de perder a paciência começo a perder a esperança. Apesar de tudo, estas questões são questiúnculas que deviam estar longe das prioridades. Temos problemas muito mais graves para resolver, nomeadamente educação, saúde e atração de investimento;
Parece que ninguém quer ganhar as eleições em Lisboa.O PNS a dizer que é a figura mais importante do PS é qualquer coisa..
Mas faz uma escolha corajosa, porque é como se estivesse a fazer um referendo á sua liderança no PS.
Tens problemas de ego?Há pessoas que, para terem algum tipo de interação com a autoridade, não só se encostavam à parede com gosto, como ainda baixavam as calças.
A degradação, escravatura, dominação, sadismo e masoquismo podem não ser do agrado de todos, mas entre adultos que consentem, o BDSM é legal
Isso foi precisamente o que aconteceu em França durante 40 anos.Por momentos, pensei que estava a ouvir o Passos Coelho a falar há uns 12 anos, a promover o corte das gorduras do Estado. Ou o Ventura a falar em subsídio-dependentes. Esta conversa meteria piada se não fosse altamente prejudicial, com dois problemas à cabeça:
1. Dá a entender que os portugueses são preguiçosos, que não querem fazer o trabalho de ralé
2. Defende os imigrantes mas, a par e passo, instrumentaliza-os, isto é, argumenta num sentido puramente económico, descurando que estamos a falar de vidas humanas, que têm dignidade.
Sobre o primeiro ponto: os portugueses não fazem esses trabalhos, uma vez que não lhes pagam o que merecem. Uma certa esquerda deixou simplesmente de defender os trabalhadores portugueses e fazer valer os seus direitos - deixaram de lutar pela subida de salários dos trabalhadores portugueses, para, por outro lado, colmatar o problema com uma imigração excessiva. Os empresários, que curiosamente defendem a imigração, preferem tratar os imigrantes como escravos, pois não conseguem fazer o mesmo com os portugueses.
O partido que governou o país nos últimos anos apostou na imigração desregulada, com dois objetivos em mente: vantagens económicas e vantagens eleitorais.
E aqui entra o segundo ponto: o argumento é quase sempre de base económica, esse mesmo a que tu recorreste. O que se espera, claro, de um neoliberal, mas é triste ver supostos progressistas, tipos de causas, a defender um modelo desses; um modelo em que dezenas de imigrantes vivem num espaço pequeno, não raro a passar fome, não raro a receber abaixo do salário mínimo legalmente imposto. E é triste ver muitos progressistas sem noção da realidade, da realidade árdua e infeliz: o Estado Social ocidental, conforme o conhecemos, está nas portas da morte. Nós começamos a não ter capacidade para prestar condições dignas mínimas aos que são de cá, quanto mais aos que vêm. Mas o cinismo e a cegueira ideológica tolda o raciocínio - ninguém decente criticaria um aumento de imigração anual na ordem dos 50 mil, no entanto assistimos a um aumento na casa dos 100, 150 mil. É incomportável. Fazemos mal a quem vem e fazemos mal a quem já está cá.
O MP e os OPC não devem obedecer a perceções, a armas de arremesso político. É uma zona perigosa, e por isso mesmo merece operações daquele tipo.
No mesmo dia, no Porto, aconteceu uma num célebre bairro. Ninguém comentou. Porquê? Os delinquentes eram brancos. Os únicos que associaram imigração a criminalidade foram a extrema-direita e a esquerda (sim, o PS inclusive).
Será que, caso volte atrás no fórum, verei o MiguelDeco indignado com uma rusga que aconteceu em fevereiro de 2024? Ou em 2023? E por aí adiante...
Voltamos à instrumentalização económica dos imigrantes. Enfim, é ver o que foi escrito acima. Organização de ideias: i) existem várias formas de resolver ou atenuar o problema da segurança social; ii) imigração em massa não é uma delas; iii) não faz sentido representar os imigrantes como um grupo único, afinal vêm de países diferentes, e contribuem assim de formas distintas - existem uns mais ricos, outros mais pobres...e alguns são beneficiários da SS; iv) um dia, os imigrantes serão cidadãos portugueses.
O Miguel Deco diz acima que "vêm para cá trabalhar vem porque nos seus países de origem vivem na pobreza". Ora, vêm sem posses. O elevador social é algo disfuncional, para todos os efeitos. Quando alguns imigrantes se tornarem portugueses, serão beneficiários da SS, precisamente por serem pobres e por fazerem "trabalhos que ninguém cá quer fazer", em rigor mal pagos... Acontece, porém, que o nosso Estado social não tem capacidade para um número tão grande...
Nao. Portugal só cumpre 4% das ordens de expulsão.
lol que entrada a pés juntos.Tens problemas de ego?
A autoridade ( que representa o Estado) não está no patamar hierárquico dos cidadãos.
Basta ler o Código Civil para perceber isso.
Uma autoridade pode te questionar sobre o que quiser e não tem de se justificar ( a ti) sobre porque de o fazer.
Há malta que não presta nas forças de segurança?
Concerteza que há mas em proporção há gente bem pior por ai
Espero que tenha sido o Lopetegui...