“Vamos tentar muito ganhar e nunca nos cansamos de competir”
Vítor Bruno perspetivou o AVS-FC Porto da 9.ª jornada da Liga (segunda-feira, 20h15)
Garantida a primeira vitória na fase de liga da Liga Europa, é tempo de voltar a apontar o foco ao campeonato, pois a 9.ª jornada reserva uma deslocação ao Estádio do CD Aves e um duelo com o AVS (segunda-feira, 20h15, Sport TV). Perante uma equipa “equilibrada, organizada e com gente perigosa na frente”, o treinador Vítor Bruno garantiu que a “vontade de ganhar” é máxima e quer os Dragões “atentos” às incidências do desafio, mas “o sentido de responsabilidade é sempre o mesmo”. O FC Porto soma 21 pontos, menos seis do que o líder Sporting, que tem mais um jogo disputado, enquanto o AVS segue na 12.ª posição, com nove.
O AVS
“É uma equipa que ainda não perdeu em casa e que não sofreu golos nos últimos três jogos, o que diz muito da forma como faz da sua casa uma fortaleza. Temos de entrar forte para competir desde o primeiro minuto, muito sérios e com muita vontade de ganhar. Esperamos uma equipa equilibrada, organizada e com gente perigosa na frente. Temos de estar atentos, com e sem bola, para fazermos decrescer as qualidades dos melhores elementos do AVS. Vamos tentar muito ganhar e nunca nos cansamos de competir. Vir de lá com os três pontos é o mais importante.”
O sentido de responsabilidade nunca muda
“O sentido de responsabilidade é sempre o mesmo. Temos de olhar para o adversário e dar-lhe o valor que merece. O ciclo é de muitos jogos, mas o ponto de vista físico não é determinante para tomarmos decisões, à exceção de um ou outro caso. Olhamos mais para a dimensão estratégica e tática, controlando aquilo que são as forças do AVS. Foi dessa forma que preparámos o jogo, com máxima vontade de ganhar.”
Fábio Vieira
“O mimo de que falei não era dando minutos, era com palavras e atitudes. O Fábio foi fustigado por lesões nos últimos dois anos e isso, para um jogador com a idade e o talento dele, pode sufocar em algum momento. Está a dar passos seguros e é uma opção para jogar, como outro qualquer. Tem dado sinais a cada jogo que passa de estar melhor.”
Rodrigo Mora
“Prometi a mim mesmo que não tocava mais no assunto, mas interpretaram de forma errada. Disse para olharem para a evolução dele entre jogos, para o comportamento dele sem bola. O próprio Rodrigo Mora percebeu isso, mas foi muita coisa extrapolada e isso incomodou-me, sinceramente. Acho que foi faltar um pouco à verdade. Não elogio dois ou três jogadores para criticar outro, mas houve quem quisesse levar isto para outro lado. Quem está comigo no balneário, percebe e entende o porquê das coisas e as minhas intenções.”
Meio ano da presidência de André Villas-Boas
“A estabilidade que quero que a equipa tenha é com resultados, a ganhar. O clube está muito bem entregue, todos somos transitórios no clube, mas o presidente pode ter outro tipo de longevidade. Não quero entrar por aí, passa do âmbito da minha atuação. Tudo o que for para agregar, contem comigo, mas para criar ruído, não.”
Ansiedade na vitória frente ao Hoffenheim?
“Para este jogo de amanhã, quem foi mais utilizado com o Hoffenheim esteve cerca de 1h40m no relvado. Nesse tempo, é difícil levar a treino tudo o que tem espaço para melhorar. Estamos a fazer um puzzle que queremos que seja bonito e no qual as pessoas se revejam, mas o tempo para treinar tem sido pouco. Não somos perfeitos, mas andamos sempre à procura de roçar a perfeição. Queremos sempre melhorar e sermos muito identitários com o que é nosso, com futebol espetáculo, futebol champanhe. Se a equipa estiver ansiosa e ganhar 2-0 todos os jogos, deem-me uma folha que assino já.”
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