Vítor Bruno - Ex Treinador

Vítor Bruno

Vítor Bruno

4.95

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

4.95 Performance da Época

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
88,832
214,492
Conquistas
33
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Pois e olha eu nao me lembrava deles terem ficado com 10 no outro jogo da taça da liga. Foi ao ler as ultimas duas paginas que reparei graças ao post de outro colega.

Nao muda grande coisa, é "so" um bocadinho mais vergonhoso.
Mas isso perdemos nos penaltis

É tão natural passar vergonhas a marcar penaltis que nem é vergonhoso
 

Edgar Siska

Guarda Varangiana Anti- Panelas
9 Julho 2016
84,321
148,508
Conquistas
8
Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Pois e olha eu nao me lembrava deles terem ficado com 10 no outro jogo da taça da liga. Foi ao ler as ultimas duas paginas que reparei graças ao post de outro colega.

Nao muda grande coisa, é "so" um bocadinho mais vergonhoso.
Esse jogo cá foi um massacre e foi o pior jogo da carreira do Jackson, sozinho falhou uns 6 golos feitos.
O vermelho foi para evitar uma oportunidade de golo clara, já ia o jogador isolado.
 
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Reações: Sonic

bad_person

Tribuna
30 Junho 2020
2,565
4,980
Conquistas
3
Portugal
  • Pinto da Costa
  • Reinaldo Teles
No geral concordo, é mais fácil meter todas as responsabilidades em VB do que admitir que mesmo com uma pré época em termos de contratações melhor do que se esperava, continuamos a ter um plantel com várias lacunas, isto obviamente não refuta o facto dele ter sido uma escolha dentro de um contexto muito especifico em que não havia (e ainda não há) dinheiro, em que se deu importância ao facto de já conhecer o plantel e de não entrar em muitas mexidas num defeso em que muita coisa mudou no clube.

Isto agora realisticamente é tentar aguentar VB até ao fim a ver no que dá, esta sempre foi uma época de transição, aquela vitória inesperada na supertaça e alguma regularidade que vamos tendo contra equipas de pequena e média dimensão é que nos deu ilusão que poderia ser outra coisa, mas estamos a correr por fora e ainda a tentar a cada janela de mercado melhorar o plantel para voltarmos ao nosso nível.

Isto não implica obviamente que não vamos dentro das nossas dificuldades dar tudo para tentar ganhar as competições, se continuarmos a ganhar todas as equipas pequenas e médias vai haver luta até ao fim, porque realisticamente contra equipas do nosso nível só jogamos 12 dos 102 pontos do nosso campeonato, e os dois jogos que ainda teremos contra eles são em casa, não é certo que não nos corram melhor seja porque melhoramos ou eles pioraram, a mesma coisa nas taças, a liga europa é que me parece um pouco improvável ir longe depois da fase de grupos.

A taxa de sucesso de uma saída a meio da época de treinador num candidato ao titulo é muito baixa, não me lembro de alguma vez ter resultado, a regra é a equipa piorar, o regime parece estar melhor mas ainda são poucos os jogos desde que o Lage lá chegou e a vitória contra nós é acima de tudo demérito nosso, veremos como evoluem, e no caso dos calimeros apesar de continuarem como favoritos porque a equipa já está embalada para o titulo, será improvável que não haja alguma quebra de rendimento, para virem treinadores medianos (neste momento da época é difícil arranjarmos outra coisa) mais vale é estarmos quietos e apoiar VB.
O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.

Jogos de nível elevado: um desastre
A realidade é que, em jogos de maior exigência, o desempenho tem sido desastroso. Exceção feita ao jogo da Supertaça, onde a atitude da equipa foi exemplar e mostrou uma garra (depois do 3-0, mesmo que o Debast tenha ajudado) que infelizmente tem vindo a desaparecer, os outros embates de nível elevado têm sido extremamente preocupantes.

Nos jogos de nível médio, o panorama também é pouco animador. A vitória contra o Vitória SC foi das poucas exibições relativamente tranquilas. Contra o Braga, a equipa sofreu imenso, e só conseguimos a vitória graças à estrelinha da sorte. Contra o Hoffenheim, mais uma vez a sorte foi determinante, e até no jogo de domingo, chegámos ao intervalo com um empate que não refletia a realidade de uma primeira parte onde fomos completamente dominados. O maior problema não é apenas a dificuldade em lidar com jogos difíceis – é não haver qualquer tentativa visível de corrigir os problemas. Pior ainda, ouvir declarações do treinador como "o jogo estava equilibrado" quando, na verdade, não estava, revela uma incapacidade gritante de ler o jogo e adaptar a equipa.

Lutar até ao fim: pode ser uma vitória moral e pouco mais
Se continuarmos nesta trajetória, lutar até ao fim e acabar em 3º lugar seria, na melhor das hipóteses, uma vitória moral. Mas, no final, o resultado prático será o mesmo da época passada: fora da Champions e com um desempenho abaixo da nossa história e exigência. Acabar em 3º lugar, somando derrotas nos jogos contra os rivais diretos então é uma humilhação grande. Neste momento, estamos numa situação onde não basta ganhar todos os jogos até ao final – teríamos ainda de recuperar uma diferença de golos negativa em relação aos dois rivais diretos para ter hipóteses de lutar pelo campeonato. Com o Regime embalado, é improvável que percam muitos pontos, como já se viu no passado.

As taças não serão fáceis
No panorama das taças, a exigência é alta. Para vencer a Taça da Liga, teremos de derrotar os Largatos, que, neste momento, têm processos táticos muito mais consolidados do que os nossos. A questão é: será que, em 9 jogos, a nossa equipa estará melhor ao ponto de os conseguir vencer? Ou vamos apostar na hipótese de que o rival regresse em má forma por ter alterado de treinador?

Na Taça de Portugal, a probabilidade de enfrentar pelo menos um dos grandes – seja o Braga, o Regime ou os Largatos – é quase uma certeza. Para se ganhar a Taça não podemos ir fazer as figuras que este batanete faz com a equipa nestes jogos.

Ganhar jogos contra equipas pequenas não é, e nunca será, suficiente para ser treinador do FC Porto. Essa exigência pode servir para clubes como o Braga ou o Vitória SC, mas não para nós. Ser treinador do FC Porto significa ter capacidade de vencer jogos grandes e lutar de igual para igual contra qualquer adversário.

Vergonha na Europa
A nossa campanha europeia tem sido uma desilusão total. Apenas conseguimos um empate (que soube a derrota) e uma vitória em casa, mas fora de casa acumulamos duas derrotas, contra o Bodo/Glimt e a Lazio – e esta última com a equipa italiana a jogar com segundas linhas. Esta prestação é inaceitável para um clube da dimensão do FC Porto. Vamos agora à Bélgica com expectativas tão baixas que um simples empate já seria motivo de celebração. Isto é um reflexo claro da confiança no trabalho do batanete.

Vítor Bruno não é solução
Tudo isto aponta para uma conclusão inevitável: Vítor Bruno não é solução para o FC Porto. A justificação da sua manutenção no cargo, mesmo que, por falta de alternativas no imediato, não está a resolver os problemas e apenas adia o inevitável.

Despedir o Vítor Bruno não significa, de forma alguma, que vamos passar a perder contra as equipas mais acessíveis. Pelo contrário, o mais provável é que o rendimento melhore, especialmente porque a equipa já demonstra ser capaz de vencer esses jogos mesmo com processos ainda longe do ideal. A questão aqui não é apenas ganhar ou perder contra adversários teoricamente mais fracos – trata-se de elevar o nível de jogo e consolidar processos que nos permitam ser mais consistentes em todas as competições.

Neste momento, vencemos a maioria desses jogos de nível mais "baixo". Contudo, o desempenho defensivo deixa muito a desejar. Os processos defensivos estão claramente por aperfeiçoar, o que se traduz em fragilidades que, em jogos mais complicados, têm sido fatais. Mesmo contra adversários de menor exigência, estas lacunas podem ser exploradas (Arouca 1ª parte), e quando enfrentamos equipas organizadas e determinadas, os problemas ficam mais evidentes.

Ao trazer um treinador com capacidade para melhorar os aspetos táticos e organizativos, a equipa pode não só manter a sua eficácia contra os "pequenos", como também elevar substancialmente o seu nível de jogo. Um modelo bem trabalhado defensivamente não só traz mais segurança, como também potencia outras áreas da equipa, permitindo uma construção mais fluida, uma pressão mais alta e eficaz e transições mais rápidas e coordenadas.

Além disso, uma equipa bem trabalhada joga com mais confiança e consistência. Temos saudade de ver o FC Porto começar a impor-se no jogo de forma controlada e dominante. Isso faz toda a diferença, especialmente quando a pressão aumenta ou quando surgem jogos com adversários mais complicados.

Portanto, despedir o Vítor Bruno não é sinónimo de perder terreno contra equipas menores! Muito pelo contrário: ao trazer alguém com capacidade para organizar melhor a equipa, aumentam-se as probabilidades de continuar a vencer os jogos acessíveis com ainda maior tranquilidade e, mais importante, de melhorar substancialmente o desempenho em jogos de maior exigência.
 

BM

Bancada central
30 Junho 2017
2,441
4,236
Conquistas
9
  • Pinto da Costa
  • José Maria Pedroto
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
E no Shakhtar? e no Botafogo? e no Vitoria?
Não vale pegar só no que convém

E nem era o meu preferido, joga um bocado em transição demais para o meu gosto, mas não o comparemos ao VB com meio ano de treinador sff, é só o que estou a dizer.
No Shakhtar tem a proeza de ter perdido o único campeonato dos últimos 8 anos.

Em 8, eles ganharam 7. Ele perdeu um.

Muita imprensa, pouco currículo.
 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
25,026
21,029
Vila Nova de Gaia, 1975
O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.

Jogos de nível elevado: um desastre
A realidade é que, em jogos de maior exigência, o desempenho tem sido desastroso. Exceção feita ao jogo da Supertaça, onde a atitude da equipa foi exemplar e mostrou uma garra (depois do 3-0, mesmo que o Debast tenha ajudado) que infelizmente tem vindo a desaparecer, os outros embates de nível elevado têm sido extremamente preocupantes.

Nos jogos de nível médio, o panorama também é pouco animador. A vitória contra o Vitória SC foi das poucas exibições relativamente tranquilas. Contra o Braga, a equipa sofreu imenso, e só conseguimos a vitória graças à estrelinha da sorte. Contra o Hoffenheim, mais uma vez a sorte foi determinante, e até no jogo de domingo, chegámos ao intervalo com um empate que não refletia a realidade de uma primeira parte onde fomos completamente dominados. O maior problema não é apenas a dificuldade em lidar com jogos difíceis – é não haver qualquer tentativa visível de corrigir os problemas. Pior ainda, ouvir declarações do treinador como "o jogo estava equilibrado" quando, na verdade, não estava, revela uma incapacidade gritante de ler o jogo e adaptar a equipa.

Lutar até ao fim: pode ser uma vitória moral e pouco mais
Se continuarmos nesta trajetória, lutar até ao fim e acabar em 3º lugar seria, na melhor das hipóteses, uma vitória moral. Mas, no final, o resultado prático será o mesmo da época passada: fora da Champions e com um desempenho abaixo da nossa história e exigência. Acabar em 3º lugar, somando derrotas nos jogos contra os rivais diretos então é uma humilhação grande. Neste momento, estamos numa situação onde não basta ganhar todos os jogos até ao final – teríamos ainda de recuperar uma diferença de golos negativa em relação aos dois rivais diretos para ter hipóteses de lutar pelo campeonato. Com o Regime embalado, é improvável que percam muitos pontos, como já se viu no passado.

As taças não serão fáceis
No panorama das taças, a exigência é alta. Para vencer a Taça da Liga, teremos de derrotar os Largatos, que, neste momento, têm processos táticos muito mais consolidados do que os nossos. A questão é: será que, em 9 jogos, a nossa equipa estará melhor ao ponto de os conseguir vencer? Ou vamos apostar na hipótese de que o rival regresse em má forma por ter alterado de treinador?

Na Taça de Portugal, a probabilidade de enfrentar pelo menos um dos grandes – seja o Braga, o Regime ou os Largatos – é quase uma certeza. Para se ganhar a Taça não podemos ir fazer as figuras que este batanete faz com a equipa nestes jogos.

Ganhar jogos contra equipas pequenas não é, e nunca será, suficiente para ser treinador do FC Porto. Essa exigência pode servir para clubes como o Braga ou o Vitória SC, mas não para nós. Ser treinador do FC Porto significa ter capacidade de vencer jogos grandes e lutar de igual para igual contra qualquer adversário.

Vergonha na Europa
A nossa campanha europeia tem sido uma desilusão total. Apenas conseguimos um empate (que soube a derrota) e uma vitória em casa, mas fora de casa acumulamos duas derrotas, contra o Bodo/Glimt e a Lazio – e esta última com a equipa italiana a jogar com segundas linhas. Esta prestação é inaceitável para um clube da dimensão do FC Porto. Vamos agora à Bélgica com expectativas tão baixas que um simples empate já seria motivo de celebração. Isto é um reflexo claro da confiança no trabalho do batanete.

Vítor Bruno não é solução
Tudo isto aponta para uma conclusão inevitável: Vítor Bruno não é solução para o FC Porto. A justificação da sua manutenção no cargo, mesmo que, por falta de alternativas no imediato, não está a resolver os problemas e apenas adia o inevitável.

Despedir o Vítor Bruno não significa, de forma alguma, que vamos passar a perder contra as equipas mais acessíveis. Pelo contrário, o mais provável é que o rendimento melhore, especialmente porque a equipa já demonstra ser capaz de vencer esses jogos mesmo com processos ainda longe do ideal. A questão aqui não é apenas ganhar ou perder contra adversários teoricamente mais fracos – trata-se de elevar o nível de jogo e consolidar processos que nos permitam ser mais consistentes em todas as competições.

Neste momento, vencemos a maioria desses jogos de nível mais "baixo". Contudo, o desempenho defensivo deixa muito a desejar. Os processos defensivos estão claramente por aperfeiçoar, o que se traduz em fragilidades que, em jogos mais complicados, têm sido fatais. Mesmo contra adversários de menor exigência, estas lacunas podem ser exploradas (Arouca 1ª parte), e quando enfrentamos equipas organizadas e determinadas, os problemas ficam mais evidentes.

Ao trazer um treinador com capacidade para melhorar os aspetos táticos e organizativos, a equipa pode não só manter a sua eficácia contra os "pequenos", como também elevar substancialmente o seu nível de jogo. Um modelo bem trabalhado defensivamente não só traz mais segurança, como também potencia outras áreas da equipa, permitindo uma construção mais fluida, uma pressão mais alta e eficaz e transições mais rápidas e coordenadas.

Além disso, uma equipa bem trabalhada joga com mais confiança e consistência. Temos saudade de ver o FC Porto começar a impor-se no jogo de forma controlada e dominante. Isso faz toda a diferença, especialmente quando a pressão aumenta ou quando surgem jogos com adversários mais complicados.

Portanto, despedir o Vítor Bruno não é sinónimo de perder terreno contra equipas menores! Muito pelo contrário: ao trazer alguém com capacidade para organizar melhor a equipa, aumentam-se as probabilidades de continuar a vencer os jogos acessíveis com ainda maior tranquilidade e, mais importante, de melhorar substancialmente o desempenho em jogos de maior exigência.
O problema é que esse último parágrafo é, essencialmente, fé e wishful thinking...

Objetivamente melhoramos nos jogos de nível baixo e pioramos nos de nível elevado. Isto comparando com um treinador que tem, no mínimo, algum cartel (alguns, por aqui, ainda o acham um dos melhores do mundo...).

Mas tu partes do pressuposto que vindo alguém com capacidade (julgo que te queiras referir a um bom treinador - como um SC?... - e não a um inacessível Guardiola...), ainda melhorariamos nos jogos de nível baixo e ficaríamos substancialmente melhores nos de nível elevado...
 

EJCC

Bancada lateral
1 Setembro 2012
587
1,108
36
Sta. M. Da Feira
Eu até baixaria as expectativas e assumiria que poderíamos estar perante um ano de transição, de consolidação financeira e desportiva. O tal ano em que tentando manter competitividade déssemos maior atenção ao desenvolvimento progressivo de uma equipa forte e ganhadora.
Este cenário nem seria assim tão descabido aos olhos de muitos portistas.
Mas depois percebemos que precisamos das receitas da champions como pão para a boca, e que sem ele o cenário financeiro e por consequência desportivo vai novamente sair prejudicado.
 
C

Crystal Blue Persuasion

Guest
O wishful thinking do momento (contra mim escrevo) parece ser a ideia de que conseguimos continuar a vencer as equipas de nível mais baixo. Até agora, tirando uma ou outra exibição menos conseguida como a primeira parte medonha contra o Arouca, temos conseguido ultrapassar esses desafios com alguma tranquilidade. No entanto, a verdadeira preocupação surge quando analisamos como a equipa e o treinador vão lidar com a pressão gerada pela recente hecatombe e o impacto psicológico.

Jogos de nível elevado: um desastre
A realidade é que, em jogos de maior exigência, o desempenho tem sido desastroso. Exceção feita ao jogo da Supertaça, onde a atitude da equipa foi exemplar e mostrou uma garra (depois do 3-0, mesmo que o Debast tenha ajudado) que infelizmente tem vindo a desaparecer, os outros embates de nível elevado têm sido extremamente preocupantes.

Nos jogos de nível médio, o panorama também é pouco animador. A vitória contra o Vitória SC foi das poucas exibições relativamente tranquilas. Contra o Braga, a equipa sofreu imenso, e só conseguimos a vitória graças à estrelinha da sorte. Contra o Hoffenheim, mais uma vez a sorte foi determinante, e até no jogo de domingo, chegámos ao intervalo com um empate que não refletia a realidade de uma primeira parte onde fomos completamente dominados. O maior problema não é apenas a dificuldade em lidar com jogos difíceis – é não haver qualquer tentativa visível de corrigir os problemas. Pior ainda, ouvir declarações do treinador como "o jogo estava equilibrado" quando, na verdade, não estava, revela uma incapacidade gritante de ler o jogo e adaptar a equipa.

Lutar até ao fim: pode ser uma vitória moral e pouco mais
Se continuarmos nesta trajetória, lutar até ao fim e acabar em 3º lugar seria, na melhor das hipóteses, uma vitória moral. Mas, no final, o resultado prático será o mesmo da época passada: fora da Champions e com um desempenho abaixo da nossa história e exigência. Acabar em 3º lugar, somando derrotas nos jogos contra os rivais diretos então é uma humilhação grande. Neste momento, estamos numa situação onde não basta ganhar todos os jogos até ao final – teríamos ainda de recuperar uma diferença de golos negativa em relação aos dois rivais diretos para ter hipóteses de lutar pelo campeonato. Com o Regime embalado, é improvável que percam muitos pontos, como já se viu no passado.

As taças não serão fáceis
No panorama das taças, a exigência é alta. Para vencer a Taça da Liga, teremos de derrotar os Largatos, que, neste momento, têm processos táticos muito mais consolidados do que os nossos. A questão é: será que, em 9 jogos, a nossa equipa estará melhor ao ponto de os conseguir vencer? Ou vamos apostar na hipótese de que o rival regresse em má forma por ter alterado de treinador?

Na Taça de Portugal, a probabilidade de enfrentar pelo menos um dos grandes – seja o Braga, o Regime ou os Largatos – é quase uma certeza. Para se ganhar a Taça não podemos ir fazer as figuras que este batanete faz com a equipa nestes jogos.

Ganhar jogos contra equipas pequenas não é, e nunca será, suficiente para ser treinador do FC Porto. Essa exigência pode servir para clubes como o Braga ou o Vitória SC, mas não para nós. Ser treinador do FC Porto significa ter capacidade de vencer jogos grandes e lutar de igual para igual contra qualquer adversário.

Vergonha na Europa
A nossa campanha europeia tem sido uma desilusão total. Apenas conseguimos um empate (que soube a derrota) e uma vitória em casa, mas fora de casa acumulamos duas derrotas, contra o Bodo/Glimt e a Lazio – e esta última com a equipa italiana a jogar com segundas linhas. Esta prestação é inaceitável para um clube da dimensão do FC Porto. Vamos agora à Bélgica com expectativas tão baixas que um simples empate já seria motivo de celebração. Isto é um reflexo claro da confiança no trabalho do batanete.

Vítor Bruno não é solução
Tudo isto aponta para uma conclusão inevitável: Vítor Bruno não é solução para o FC Porto. A justificação da sua manutenção no cargo, mesmo que, por falta de alternativas no imediato, não está a resolver os problemas e apenas adia o inevitável.

Despedir o Vítor Bruno não significa, de forma alguma, que vamos passar a perder contra as equipas mais acessíveis. Pelo contrário, o mais provável é que o rendimento melhore, especialmente porque a equipa já demonstra ser capaz de vencer esses jogos mesmo com processos ainda longe do ideal. A questão aqui não é apenas ganhar ou perder contra adversários teoricamente mais fracos – trata-se de elevar o nível de jogo e consolidar processos que nos permitam ser mais consistentes em todas as competições.

Neste momento, vencemos a maioria desses jogos de nível mais "baixo". Contudo, o desempenho defensivo deixa muito a desejar. Os processos defensivos estão claramente por aperfeiçoar, o que se traduz em fragilidades que, em jogos mais complicados, têm sido fatais. Mesmo contra adversários de menor exigência, estas lacunas podem ser exploradas (Arouca 1ª parte), e quando enfrentamos equipas organizadas e determinadas, os problemas ficam mais evidentes.

Ao trazer um treinador com capacidade para melhorar os aspetos táticos e organizativos, a equipa pode não só manter a sua eficácia contra os "pequenos", como também elevar substancialmente o seu nível de jogo. Um modelo bem trabalhado defensivamente não só traz mais segurança, como também potencia outras áreas da equipa, permitindo uma construção mais fluida, uma pressão mais alta e eficaz e transições mais rápidas e coordenadas.

Além disso, uma equipa bem trabalhada joga com mais confiança e consistência. Temos saudade de ver o FC Porto começar a impor-se no jogo de forma controlada e dominante. Isso faz toda a diferença, especialmente quando a pressão aumenta ou quando surgem jogos com adversários mais complicados.

Portanto, despedir o Vítor Bruno não é sinónimo de perder terreno contra equipas menores! Muito pelo contrário: ao trazer alguém com capacidade para organizar melhor a equipa, aumentam-se as probabilidades de continuar a vencer os jogos acessíveis com ainda maior tranquilidade e, mais importante, de melhorar substancialmente o desempenho em jogos de maior exigência.
Eu tendo a ser completamente contra a ideia de despedir treinadores apenas por maus resultados e acho que isso pesa imenso na cabeça do AVB e vai evitar ao máximo tomar essa decisão.

O problema é que não são os resultados que me fazem ter uma opinião negativa do Vítor Bruno, são as exibições que em jogos de nível médio/alto foram sempre piores do que o resultado ... e tivemos resultados bastante maus como este último.

Outro problema é que não se vislumbra nenhuma evolução na equipa desde o início da época e nestes últimos jogos até se vê o oposto. O rendimento dos próprios jogadores começa a ser afetado pelo coletivo.

Temo que o destino do Vítor Bruno já esteja traçado e só estejamos a perder tempo.

Se as coisas continuam assim será apenas uma questão de tempo até tropeçarmos contra uma equipa dita pequena. E depois, se o André tomar a decisão, prevejo que será o Vítor Bruno a não resistir à pressão e a ser ele próprio a pedir para sair, um pouco de forma análoga ao que aconteceu com Paulo Fonseca.
 
bad_person

bad_person

Tribuna
30 Junho 2020
2,565
4,980
Conquistas
3
Portugal
  • Pinto da Costa
  • Reinaldo Teles
O problema é que esse último parágrafo é, essencialmente, fé e wishful thinking...

Objetivamente melhoramos nos jogos de nível baixo e pioramos nos de nível elevado. Isto comparando com um treinador que tem, no mínimo, algum cartel (alguns, por aqui, ainda o acham um dos melhores do mundo...).

Mas tu partes do pressuposto que vindo alguém com capacidade (julgo que te queiras referir a um bom treinador - como um SC?... - e não a um inacessível Guardiola...), ainda melhorariamos nos jogos de nível baixo e ficaríamos substancialmente melhores nos de nível elevado...
A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.

O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.

Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.

Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.

Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.

A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.

Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.

O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.

Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
 
Última edição:
C

Crystal Blue Persuasion

Guest
A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.

O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.

Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.

Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.

Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.

A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.

Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.

O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.

Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
Eu também penso nessa linha.

Acho que as comparações não devem ser feitas com a época passada que foi horrível numa perspetiva de campeonato. Essencialmente era um porto que oscilava muito, capaz do pior contra equipas pequenas, mas que nos jogos grandes conseguia outro tipo de rendimento. Acho que já havia muito desgaste entre o Sérgio Conceição os jogadores, equipa médica e outras pessoas ali dentro.

O que se deve avaliar no trabalho do Vítor Bruno é evolução ao longo da época desde o seu início e neste momento isso não existe, não houve qualquer evolução e o Vítor Bruno não conseguiu corrigir nada na equipa até ao momento e isto são sinais muito piores do que qualquer resultado negativo
 

DeZ

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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  • Artur Jorge
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.

O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.

Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.

Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.

Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.

A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.

Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.

O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.

Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
Resumindo e concluindo: precisamos de um Jesualdo.
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Outro problema é que não se vislumbra nenhuma evolução na equipa desde o início da época e nestes últimos jogos até se vê o oposto. O rendimento dos próprios jogadores começa a ser afetado pelo coletivo.
Eu acho que os 3 jogos antes da Lazio e Carnide foram dos melhores da época

Mas dava jeito dar continuidade ao que é bem feito
Dar continuidade ao mal feito, em termos de opções, é perder um bocado de tempo
 
C

Crystal Blue Persuasion

Guest
Eu acho que os 3 jogos antes da Lazio e Carnide foram dos melhores da época

Mas dava jeito dar continuidade ao que é bem feito
Dar continuidade ao mal feito, em termos de opções, é perder um bocado de tempo
O problema é que foram jogos contra o AVS, Moreirense em que ambas as equipas rodaram jogadores e Estoril. Ofensivamente cumprimos, mas no jogo com o Estoril viu-se uma equipa que praticamente não conseguiu alimentar o Samu na área. E defensivamente, os problemas estiveram lá todos, muito permeáveis, alguma sorte em não termos sofrido contra um Estoril frágil.

É difícil avaliar a equipa em jogos pequenos quando existe uma constante: quando do outro lado está uma equipa de nível médio, a equipa sofre imenso e joga bastante mal.
 
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O problema é que foram jogos contra o AVS, Moreirense em que ambas as equipas rodaram jogadores e Estoril. Ofensivamente cumprimos, mas no jogo com o Estoril viu-se uma equipa que praticamente não conseguiu alimentar o Samu na área. E defensivamente, os problemas estiveram lá todos, muito permeáveis, alguma sorte em não termos sofrido contra um Estoril frágil.

É difícil avaliar a equipa em jogos pequenos quando existe uma constante: quando do outro lado está uma equipa de nível médio, a equipa sofre imenso e joga bastante mal.
Joga mal porque não faz nada do que faz contra pequenos
Não há qualquer continuidade de jogo para jogo quando passas de um jogo pequeno para um grande

Nenhuma equipa rende desta forma
 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
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Vila Nova de Gaia, 1975
A última época do SC não é exemplo para nada, foi uma época atípica e que assinalou um final de ciclo.
O Sérgio, por mais que tenha dado ao clube no passado, já não era solução para o FC Porto. A sua abordagem, que em tempos foi eficaz e marcou momentos importantes da nossa história recente, tornou-se previsível. O desgaste foi evidente e, embora a sua saída tenha sido inevitável, a solução encontrada para o suceder não tem mostrado ser a mais acertada. E uma nota, a diferença no Sérgio é que ele tinha uma aura que escondia alguns problemas, mas a realidade é que a estrutura coletiva já deixava a desejar nas últimas épocas.

O que o FC Porto precisa agora não é de um "Guardiola" ou de um treinador com um cartel estratosférico. O que se exige é alguém que tenha uma capacidade mínima de ler os jogos, que seja capaz de identificar o que está a correr mal em tempo real e de ajustar a equipa, tanto no plano tático como no mental, para enfrentar os desafios que surgem ao longo dos 90 minutos.

Quando vemos declarações como "até ao intervalo jogo dividido" depois de termos sido completamente dominados na Luz – sem qualquer capacidade de construção, a correr atrás do jogo e a perder praticamente todos os duelos – é impossível não sentir frustração. É precisamente essa falta de leitura clara e objetiva que nos coloca em apuros repetidamente, porque quem está no banco parece alheio ao que se passa em campo. Nem vou falar do que aconteceu no pós jogo no balneário.

Um treinador capaz de ver a equipa a ser dominada e reconhecer que algo precisa de mudar – seja no momento ou no intervalo – é o mínimo que se pode pedir. Não se trata de exigir milagres ou futebol de outro mundo, mas de ter um plano. Reconhecer fraquezas, ajustar o posicionamento, reforçar setores vulneráveis, e, acima de tudo, dar à equipa um rumo quando as coisas não estão a correr bem. Isso é o básico para qualquer clube de topo, e é algo que, no atual contexto, não estamos a ter.

Reforçando: o que precisamos é de trabalho, organização, e clareza. Alguém que saiba criar processos defensivos e ofensivos que suportem a equipa contra adversários de qualquer nível, e não alguém que se esconda atrás de clichés para justificar a falta de soluções. O Porto não exige Guardiolas; exige um líder que saiba ver, corrigir e, sobretudo, fazer a equipa competir.

A ideia de que, com um novo treinador, se pode melhorar é um cenário lógico. Há razões objetivas para acreditar que corrigir os problemas defensivos teria impacto positivo. Hoje, mesmo nos jogos de nível baixo, estamos a vencer porque temos superioridade ofensiva e técnica, mas com um trabalho defensivo adequado, evitaríamos as aflições e correríamos menos riscos de tropeçar – algo que pode acontecer a qualquer momento.

Por outro lado, ao resolver essas questões estruturais, estaríamos também a criar uma base sólida para competir em jogos de maior exigência e para crescer. Isso não é fé, mas a natureza do futebol: equipas bem organizadas, que sabem reagir à perda de bola e manter equilíbrios, têm melhores hipóteses de sucesso.

O ponto-chave aqui não é comparar os dois treinadores diretamente (SC e VB), mas sim perceber que o atual treinador não tem mostrado capacidade de corrigir problemas evidentes, e isso é o que faz com que a mudança pareça necessária. A ideia não é acreditar que qualquer substituto será milagroso, mas sim que alguém com competências claras para organizar a equipa pode trazer melhorias – algo que, objetivamente, Vítor Bruno ainda não conseguiu demonstrar. Aliás basta olhar para aquilo que é o nosso nível de jogo para perceber a pouca evolução desde o inicio da época.

Em resumo: não é fé, é reconhecer que um trabalho mal feito neste momento será sempre inferior a um trabalho bem feito, e a mudança pode proporcionar a oportunidade para essa melhoria, especialmente quando se parte de uma base que "até já ganha as equipas pequenas".
A comparação não é com o último ano SC, mas sim com todo o período.

Quando tens no campeonato, excluindo jogos com os grandes (que ainda por cima foram fora), 9 jogos, 9 vitórias, 27 golos marcados e 2 sofridos, tendo já jogado com o quarto, quinto e sexto classificados, dois dos quais fora, não vejo assim tão evidente a possibilidade de melhoria nestes jogos...

Continua a subestimar-se o que de bom foi feito e só a olhar para o mau...
 
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Crystal Blue Persuasion

Guest
Joga mal porque não faz nada do que faz contra pequenos
Não há qualquer continuidade de jogo para jogo quando passas de um jogo pequeno para um grande

Nenhuma equipa rende desta forma
Mas achas que não há continuidade porque ele prepara a equipa de forma diferente para os jogos ou porque tenta mas não consegue repetir?

Eu acho que é mais a segunda, as fragilidades da equipa são expostas assim que o nível sobe. Isso vê-se claramente na saída de bola. Sempre que uma equipa competente nos pressiona alto a equipa não consegue sair a jogar com qualidade, circulamos em U entre defesas e laterais e não saímos dali.
 

Ruben1893

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Mas achas que não há continuidade porque ele prepara a equipa de forma diferente para os jogos ou porque tenta mas não consegue repetir?

Eu acho que é mais a segunda, as fragilidades da equipa são expostas assim que o nível sobe. Isso vê-se claramente na saída de bola. Sempre que uma equipa competente nos pressiona alto a equipa não consegue sair a jogar com qualidade, circulamos em U entre defesas e laterais e não saímos dali.
Eu acho que ele pensa demasiado no adversário e pouco na equipa que tem e tira tudo de positivo que se possa mostrar ao meter médios defensivos lá para dentro como se fôssemos jogar com o Brasil de 1970
 

Vieira_Amares

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Eu acho que ele pensa demasiado no adversário e pouco na equipa que tem e tira tudo de positivo que se possa mostrar ao meter médios defensivos lá para dentro como se fôssemos jogar com o Brasil de 1970
Eu acho é que ele não tem perfil para treinador principal.

Não tem carisma, não tem à vontade, não tem desenvoltura, resumindo não tem jeitinho nenhum.

Mas aposto que é um grande treinador adjunto porque é um conhecedor do futebol e do treino.

Mas para principal é mais importante características psicológicas e mentais do que saber quais são os quatro momentos do jogo.

Principalmente num clube como o nosso que vive debaixo de um cotelo constantemente.
 

bad_person

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A comparação não é com o último ano SC, mas sim com todo o período.

Quando tens no campeonato, excluindo jogos com os grandes (que ainda por cima foram fora), 9 jogos, 9 vitórias, 27 golos marcados e 2 sofridos, tendo já jogado com o quarto, quinto e sexto classificados, dois dos quais fora, não vejo assim tão evidente a possibilidade de melhoria nestes jogos...

Continua a subestimar-se o que de bom foi feito e só a olhar para o mau...
Olho ao muito que noto faltar na equipa!
O bom até aqui foi cumprir o que se espera do FC Porto, ganhar as equipas mais acessíveis.
Apenas isso, o que se joga é pouco, não parecemos melhorar com o passar do tempo e defensivamente então é um terror.
Na Europa, num nível mais acima, ganhamos 1 jogo e empatamos outro quando estávamos a jogar contra 10 e mesmo quando ganhamos todos ficamos preocupados pelo pouco que a equipa conseguiu fazer nesse jogo.

No primeiro teste do algodão interno, com a equipa teoricamente mais consolidada somos goleados e nem sequer conseguimos jogar (e isto é o que mais me custa) contra um rival direto que teve o treinador despedido no início da época, onde o batanete ainda comete a proeza de assumir que o Regime estava num nível de maturidade, mais evoluído, isto com um treinador que nem sequer começou a época.
Sempre que o nível sobe um pouco a equipa não consegue responder e o treinador não a consegue transportar para esse nível - ouvir as palavras do Diogo Costa que resume isto na perfeição.

Só espero, é que agora pressionado, não acabe com uma derrota em Moreira de Cônegos ou na Bélgica, é apenas isso que espero, porque em termos de futebol não acho que ele tenha muito mais para oferecer, aliás, acho que vai piorar (pela pressão) e daqui a pouco tempo nem os resultados contras os "pequenos" vai ter para justificar.

E assinalo que nem abordou com a equipa a merda de jogo pelo qual foi corresponsável no final do mesmo, assumiu uma atitude de batanete e escudou-se no grande Presidente que temos.
 
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Eu acho que ele pensa demasiado no adversário e pouco na equipa que tem e tira tudo de positivo que se possa mostrar ao meter médios defensivos lá para dentro como se fôssemos jogar com o Brasil de 1970
Não tem estofo para isto. Nem personalidade.

Não consegue perceber o que lhe vai dar cada momento do jogo, não consegue antecipar problemas, não consegue sequer estabilizar um onze e manter um sistema de jogo.

O que sabe é atalhar o treino, isso não coloco em causa, deve ser excelente a preparar treinos, o problema é o resto e num clube como o FC Porto o resto é tão ou mais importante que a componente de treino. Também não acho que tenha uma equipa técnica que o ajude, mas isso também foi a escolha dele.

Para mim foi uma aposta que percebi, mas que se revelou errada.
 
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