No Natal das pequenas coisas que pedi, uma delas foi voltar a desfrutar de ver futebol no FCP.
Não sou como adepto uma Sofia Oliveira da vida, não acho que haja um modelo/estilo de jogo/jogador que seja claramente superior aos outros. Só gostava de ver um jogo do FCP que acabasse, me divertisse e tivesse vontade/ansiedade de ver o próximo jogo do FCP. Um futebol fluido em que a bola fosse bem tratada e que sentisse que os jogadores se divertissem como eu.
Com o SC passa precisamente o contrário, futebol quezilento, treinador instável emocionalmente, que não premeia a meritocracia, nem o talento inato, teimoso ad nauseaum. Os jogadores estão tensos em campo, uns em espírito de missão, por acredito eu, seguirem o líder e meterem a cabeça no cepo por ele (especialmente os privilegiados) e outros estão obcecados por cumprirem ordens, rígidos e tensos duma forma que não permite soltarem o seu talento natural, mais preocupados e com medo de sofrer represálias no escalonamento da próxima equipa e/ou serem rasgados no pós match por não trincarem a língua e seguirem a linha do correbol.
Como espetador sinto-me o cúmulo da estupidez, o gajo que vê o mesmo filme, a mesma fórmula perante os seus olhos e de forma inconscientemente ingénua espera resultados diferentes. Como se por um toque de magia, SC e bom futebol pertencessem fossem unha com carne. Não fazem, nem nunca mais nesta passagem irão fazer. O tanque está vazio, só resta trabalho, luta e intensidade. Como se para assaltar um banco só houvesse a hipótese de arrombar o cofre. Pois bem, eu queria 90 minutos de 11 jogadores a decifrar a combinação do mesmo.
Dou por mim, como ontem a vociferar perante uma arbitragem manhosa até dizer chega, fria e calculista para nos derrubar e levantar terceiros, mas no fundo do fundo sinto que me deito também com azia e revoltado por mais 90 minutos, onde injustiça, falta de equidade, teimosia e castração de talento teve personificado no nosso timoneiro. Um timoneiro que como tantos outros serve de escudo a um líder anémico agarrado ao poder como uma lapa.
Só com muito amor, e muita estupidez também me vou sentar para mais 5 jogos de mais do mesmo.
Não sou como adepto uma Sofia Oliveira da vida, não acho que haja um modelo/estilo de jogo/jogador que seja claramente superior aos outros. Só gostava de ver um jogo do FCP que acabasse, me divertisse e tivesse vontade/ansiedade de ver o próximo jogo do FCP. Um futebol fluido em que a bola fosse bem tratada e que sentisse que os jogadores se divertissem como eu.
Com o SC passa precisamente o contrário, futebol quezilento, treinador instável emocionalmente, que não premeia a meritocracia, nem o talento inato, teimoso ad nauseaum. Os jogadores estão tensos em campo, uns em espírito de missão, por acredito eu, seguirem o líder e meterem a cabeça no cepo por ele (especialmente os privilegiados) e outros estão obcecados por cumprirem ordens, rígidos e tensos duma forma que não permite soltarem o seu talento natural, mais preocupados e com medo de sofrer represálias no escalonamento da próxima equipa e/ou serem rasgados no pós match por não trincarem a língua e seguirem a linha do correbol.
Como espetador sinto-me o cúmulo da estupidez, o gajo que vê o mesmo filme, a mesma fórmula perante os seus olhos e de forma inconscientemente ingénua espera resultados diferentes. Como se por um toque de magia, SC e bom futebol pertencessem fossem unha com carne. Não fazem, nem nunca mais nesta passagem irão fazer. O tanque está vazio, só resta trabalho, luta e intensidade. Como se para assaltar um banco só houvesse a hipótese de arrombar o cofre. Pois bem, eu queria 90 minutos de 11 jogadores a decifrar a combinação do mesmo.
Dou por mim, como ontem a vociferar perante uma arbitragem manhosa até dizer chega, fria e calculista para nos derrubar e levantar terceiros, mas no fundo do fundo sinto que me deito também com azia e revoltado por mais 90 minutos, onde injustiça, falta de equidade, teimosia e castração de talento teve personificado no nosso timoneiro. Um timoneiro que como tantos outros serve de escudo a um líder anémico agarrado ao poder como uma lapa.
Só com muito amor, e muita estupidez também me vou sentar para mais 5 jogos de mais do mesmo.
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