Uma coisa é uma pessoa na bancada, uma pessoa em casa a ver televisão, tem ou não tem um clube porque quem se tornou adepto. Essa pessoa raramente muda de clube se nunca tiver sido atleta, treinador de outro clube.
Se tiver sido atleta ou treinador de outro clube diferente daquele pelo qual sempre foi adepto pode em determinados casos ganhar uma afeição nova e sentir no seu interior que afinal aquele onde foi feliz é o seu novo clube de coração. Ou pode nunca sentir nada caso sinta a sua profissão como o mais importante. Nunca conheci e deve ser muito raro alguém ir jogar ou treinar um clube rival do seu e estar ali a fazer um frete - não se trata só do ganha pão mas sim da carreira dele, da dignidade pessoal.
Tivemos no Porto jogadores como Hernãni (década de 50 e 60), Barrigana que não eram portistas quando vieram para cá e se tornaram tão ou mais portistas que qualquer um de nós.
Quem foi feliz numa "casa" (clube), ganhou títulos fica sempre com o coração dividido ou entrou numa nova relação para sempre.
Ou será que quando fomos casados e nos divorciamos depois e encontramos outra por quem nos apaixonamos essa não passa a ser a mais importante? Em muitos casos é ou então saímos de uma relação complicada para outra complicada.
Se me colocarem um apito na boca (daqueles que os árbitros usam, dos outros no thanks!) e for arbitrar um Porto - Benfica eu tentarei arbitrar o jogo conforme aquilo que vejo. No fim poderiam chamar-me traidor, vendilhão, fdp mas eu sei o que é ser "cada macaco no seu galho" - eu fui atleta de alta competição, comecei aqui numa modalidade com pouca expressão (rugby) e as vicissitudes do antes 25 de Abril levaram-me para França onde o rugby já era profissional na década de 70. Estive em dois clubes, rivais, e em cada um fiz o melhor de mim - cada ensaio ou pontapé de penalidade que convertia comemorava da mesma forma, em 1º lugar estava o querer fazer sempre o melhor. Quem foi atleta entende isso. Tivemos um exemplo triste de um fantástico jogador chamado Eusébio mas a sua cabeça nunca funcionou bem, mesmo maltratado no clube que sempre amou quando jogou noutros fazia o frete quando defrontava o clube dele - há masoquistas e malucos mas são a exceção à regra.
Se tiver sido atleta ou treinador de outro clube diferente daquele pelo qual sempre foi adepto pode em determinados casos ganhar uma afeição nova e sentir no seu interior que afinal aquele onde foi feliz é o seu novo clube de coração. Ou pode nunca sentir nada caso sinta a sua profissão como o mais importante. Nunca conheci e deve ser muito raro alguém ir jogar ou treinar um clube rival do seu e estar ali a fazer um frete - não se trata só do ganha pão mas sim da carreira dele, da dignidade pessoal.
Tivemos no Porto jogadores como Hernãni (década de 50 e 60), Barrigana que não eram portistas quando vieram para cá e se tornaram tão ou mais portistas que qualquer um de nós.
Quem foi feliz numa "casa" (clube), ganhou títulos fica sempre com o coração dividido ou entrou numa nova relação para sempre.
Ou será que quando fomos casados e nos divorciamos depois e encontramos outra por quem nos apaixonamos essa não passa a ser a mais importante? Em muitos casos é ou então saímos de uma relação complicada para outra complicada.
Se me colocarem um apito na boca (daqueles que os árbitros usam, dos outros no thanks!) e for arbitrar um Porto - Benfica eu tentarei arbitrar o jogo conforme aquilo que vejo. No fim poderiam chamar-me traidor, vendilhão, fdp mas eu sei o que é ser "cada macaco no seu galho" - eu fui atleta de alta competição, comecei aqui numa modalidade com pouca expressão (rugby) e as vicissitudes do antes 25 de Abril levaram-me para França onde o rugby já era profissional na década de 70. Estive em dois clubes, rivais, e em cada um fiz o melhor de mim - cada ensaio ou pontapé de penalidade que convertia comemorava da mesma forma, em 1º lugar estava o querer fazer sempre o melhor. Quem foi atleta entende isso. Tivemos um exemplo triste de um fantástico jogador chamado Eusébio mas a sua cabeça nunca funcionou bem, mesmo maltratado no clube que sempre amou quando jogou noutros fazia o frete quando defrontava o clube dele - há masoquistas e malucos mas são a exceção à regra.