Sejamos sinceros. Tudo isto é novo. Tudo isto é o novo FC Porto. É o FC Porto do passado recente, o do presente e do futuro próximo. É o FC Porto burguês, desorientado e à deriva num mar bravo.
Que somos claramente prejudicados pela arbitragem? Somos, sim. Desde... sempre que me recorde. É verdade que com a subida de qualidade do regime, isso faz-se notar mais porque ganham títulos. E claro, fica mais evidente. Mas meus caros, ainda sou do tempo em que um jogador adversário dá 2 latada no Jardel à frente do árbitro, entre outros grandes feitos da nossa arbitragem, e não se passava nada. Para os mais esquecidos, isto sempre foi assim. A diferença era que éramos avassalador es dentro e fora do campo. Ninguém levantava a bola connosco.
Agora? Uma direcção amorfa, incompetente, de bolsos cheios, de contas à moda do Sul, agarrada ao poder e aos feitos do passado, qual monarcas. E nós? Fazemos algo? Na verdade sim. Quando ganhamos 5 jogos seguidos gritamos Pinto da Costa Olé. Com todo o reconhecimento eterno que lhe tenho. Mas o seu tempo já passou.
Quanto ao treinador? Se gostam do FC Porto deixem de tapar o sol com a peneira e dar murros no peito como se fossemos Gorilas e não conhecessemos outra forma de comunicar.
É fraco. Ponto. Não tem uma ideia de jogo de um clube que luta para ser campeão, não tem qualidade táctica para solucionar problemas graves no futebol moderno, é básico na análise, e para pôr a cereja no topo do bolo, acha-se mais Portista do que todos os outros.
Continuar a assistir a este funeral, não obrigado.