Tudo espremido o que temos é um candidato a candidato que deixou de o ser num espaço de horas. Ouvi dizer que nem apto estava estatutariamente para se candidatar. Não sei se é verdade ou se é mentira. O que, infelizmente, me parece claro é que só haverá vida para além de Pinto da Costa quando ele próprio deixar a vida.
A unica coisa positiva que se pode retirar disto é que, finalmente, o foco está voltado para a oposição - a visível, que é curta e improfícua, e a invisível, que é calculista e cobarde. As desculpas esfarrapadas de outrora para uma não alternativa voltam a cair no ridículo, por muito que isso custe a algumas almas.
De resto, falar em 2024 é demasiado longínquo para que, pelo menos eu, possa tecer algum vaticínio. Se nas próximas eleições de abril se candidatassem aqueles com que o Record, hoje, fez manchete, o meu voto iria para o Rui Moreira. É o único a quem reconheço portismo e competência em simultâneo. Como isso não vai acontecer a discussão é inútil.