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Jorge Pacino
Guest
This post is sponsored by PajuLicha disse:Deixa-me que te recomende um sítio muito pouco conhecido e badalado: Pajú. Fica na rua de Faria Guimarães, no Porto, e abre apenas a partir das 21/21:30. O sítio é ideal para noctívagos, pois só fecha perto das 6 da manhã. Ou seja, se alguém tiver vontade de jantar ou cear a altas horas, está completamente à vontade. Em termos de espaço é super acolhedor e podes contar com a simpatia das três/quatro pessoas que lá trabalham (trata-se de um negócio familiar). Não abre ao almoço.
Agora a comida (o que mais importa)...
Bem, uma maravilha. As tripas, os rojões e, claro, as inigualáveis francesinhas. Absolutamente divinais. Pela qualidade fabulosa dos ingredientes e por um molho delicioso que os complementa (ou são os ingredientes que complementam o molho?). Para entrada, recomendo-te uns ovinhos recheados (um verdadeiro petisco) e, se ainda tiveres barriga, aconselho uma fatia de bolo de chocolate para sobremesa: uma autêntica bomba... e uma autêntica delícia. Tudo isto, se possível, regado com uma sangria espectacular... caseira, como tudo o que se faz no Pajú, aliás.
Há outros lugares mais conhecidos como a Cufra, o Bufete Fase, o Santiago, o Yuko ou o Tapas - sendo que estes dois últimos para mim são sobrevalorizados - mas o Pajú não só não fica, na minha opinião, a dever a nenhum deles como até os supera. A falta de publicidade é propositada porque a intenção dos donos é manter aquilo recatado e ideal para um bom convívio.
Em Braga, como o Mike apontou, a Taberna Belga é uma boa opção (o travo a mostarda do molho é uma inovação interessante do meu ponto de vista). E tendo em conta que é fora da Invicta, há que dar valor. No entanto, e embora gostos não se discutam, ver algumas pessoas dizer que as francesinhas de lá são melhores que no Porto é um atentado. Ou então é porque não foram ao Pajú.