#Futebol Martín Anselmi - Treinador

Martín Anselmi

Martín Anselmi

4.80

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

4.80 Performance da Época

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
33,720
15,200
Eu por acaso não esperava nada de muito diferente independentemente do sistema que fosse usado.

Um plantel que não tem um extremo com um nível aceitável, e aqui deixo de fora o Willian porque já percebi daquilo que vi que ainda está algo cru, não teve na 2 parte da época e desde que Nico saiu um centro campista com alguma capacidade de ter bola e criar jogo, não ter um único bom central, etc, nunca permitiu esperar nada de especial.

O plantel é excessivamente fraco e não há milagres.

Mourinho por exemplo fez aqui 2 épocas fantasticas mas na meia época anterior as exibições também foram muito fracas. O que mudou foi exactamente o plantel e o Mourinho quando veio ainda apanhou logo um Deco, um Alenichev e outros jogadores que tinha no plantel e mesmo assim foi um descalabro.

É que só a diferença neste plantel entre ter Nico e não o ter é muito impactante e se já na 1 volta a equipa em muitos jogos mesmo com Nico deixou uma pálida imagem, agora imagine-se um meio campo sem ninguém para criar a partir de trás. Isto para não falar de Galeno que não estando a um grande nível, em certos jogos fazia alguma diferença e tinha golo.
Sim, sem dúvida que desde a saída do Nico que quebrou a transição para o ataque. Agora mesmo com William ou outro extremo, raramente Anselmi muda a estrutura do modelo de jogo e é aí que preocupa um pouco. Esperava ver algumas ideias de como fazer chegar a bola para o ataque e servir o Samu mais vezes. Manter sempre a mesma ideia é previsível ao adversário e isso nota-se bastante bem.
 

pensador

Tribuna Presidencial
29 Maio 2015
10,503
6,785
Sim, sem dúvida que desde a saída do Nico que quebrou a transição para o ataque. Agora mesmo com William ou outro extremo, raramente Anselmi muda a estrutura do modelo de jogo e é aí que preocupa um pouco. Esperava ver algumas ideias de como fazer chegar a bola para o ataque e servir o Samu mais vezes. Manter sempre a mesma ideia é previsível ao adversário e isso nota-se bastante bem.
As preocupações são legítimas mas um treinador está sempre dependente da qualidade que tem ao seu dispor e tirando o Mora e a espaços o Fábio Vieira ninguém consegue servir bem o Samu neste plantel.

Este plantel do meio campo para a frente ainda precisa de um médio mais recuado que tenha outra qualidade que o Varela não tem essencialmente a jogar sobre pressão.

Depois precisa de um substituto para o Pepê que tem sido um jogador a menos e como o Fábio deve sair entrar outro médio ofensivo. Por isso se fala em 4 ou 5 nomes para estas posições,sendo que desses nomes todos devem entrar 2 jogadores.

Não me parece ser por acaso.

Depois na posição de ponta de lança há o caso específico do Samu que foi talvez o jogador que mais se ressentiu a jogar neste sistema porque não joga bem em apoios Por exemplo um jogador com o perfil do Pavlidis encaixava bem neste sistema.

Curiosamente o Mora que é um gênio, como sabemos, mas acho que neste sistema encaixa melhor que num 4-3-3 porque tem mais liberdade de ação.
 

Sonic

Tribuna
13 Fevereiro 2024
2,897
4,737
Temos que ganhar por muitos hoje se possivel mister.

Nao podemos ficar atras daqueles favelados da piça.

E mais, nao quero ver o FCP a levar uma tareia monumental do PSG, mais vale acabar primeiro :)
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
28,736
1,833

“A essência do FC Porto é ser protagonista”

Martín Anselmi perspetiva o Inter Miami-FC Porto da 2.ª jornada do Mundial de Clubes (quinta-feira, 20h00)

Depois do nulo com o Palmeiras a abrir o Grupo A, a 2.ª jornada do Mundial de Clubes coloca o Inter Miami no caminho do FC Porto (quinta-feira, 20h00, TVI/DAZN), num duelo que terá como palco o Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. Na projeção do encontro com a equipa norte-americana, na qual pontifica o compatriota Lionel Messi, Martín Anselmi falou de um adversário que “gosta de ter a bola” e que “tem jogadores que fazem magia dentro de campo”, mas os Dragões querem sair por cima e “conquistar os três pontos”. À entrada para esta ronda, FC Porto, Palmeiras, Inter Miami e Al-Ahly somam todos um ponto.

O Inter Miami
“Vamos defrontar uma equipa que gosta de ter a bola, tem jogadores que fazem magia dentro de campo. O Messi tem uma trajetória impressionante e se o deixarmos ter bola, sabe como nos criar problemas. Temos de controlar o jogo através do nosso posicionamento com bola. Quando não a tivermos, temos de a recuperar o mais rápido possível. Temos de ser intensos e agressivos sem a bola, só assim podemos pensar em olhar para a frente e conquistar os três pontos. A essência do FC Porto é ser protagonista e é isso que queremos ser.”

A primeira vez contra Messi
“Sempre pensei no dia em que teria de preparar um jogo contra Messi. Jogadores como ele, quanto menos tiverem a bola, menos problemas te podem criar. Poder defrontá-lo como treinador é mais um desafio e também um motivo para celebrar esta profissão. A nós, argentinos, o Messi deu muitas alegrias, mas neste momento é jogador do Inter Miami e temos de o marcar bem, não podemos permitir que a bola passe por ele. Isso deixa-nos mais perto de ganhar.”

Os outros argentinos no Inter Miami
“Tanto o Mascherano como o Mustari conheço pela trajetória que têm e tiveram, mas não os conheço pessoalmente. É uma equipa que tem uma boa circulação de bola e nosso trabalho tem de passar por evitar essa circulação.”

O FC Porto de Martín Anselmi
“Há muitas facetas do jogo que já falámos, mas vamo-nos tornando na equipa que queremos ser. O Palmeiras fez 38 cruzamentos contra nós e soubemos defendê-los. É um trabalho que não começou esta semana. Cada rival cria problemas diferentes, é verdade, por isso há diferentes formas de defender. Todas essas coisas se preparam, mas temos a nossa essência. Sabemos o que fazemos e queremos ganhar. Gostamos de ser uma equipa inteligente e de planificar bem cada jogo. Sabemos como queremos atacar, mas como vamos atacar é o nosso rival que nos vai dizer.”

As contas do Grupo A
“Num formato como este, com três jogos, todos os jogos são importantes. Neste momento, o jogo de hoje é o mais importante porque é o próximo. Gostamos de nos focar no presente, que é o jogo com o Inter Miami.”

Alguns resultados surpreendentes
“No futebol são 11 contra 11 e para se ser mais forte há que mostrá-lo no campo. A verdade é que as equipas mais fortes no papel não se estão a impor de forma categórica, salvo algumas exceções. Não se pode subestimar nenhum rival, sabemos quais são os nossos pontos fortes, o símbolo que representamos e a nossa história.”

A competitividade das equipas sul-americanas
“As equipas sul-americanas são sempre competitivas e têm fome de competir até ao fim, nunca dão uma jogada ou um jogo como perdido. São equipas grandes, com muita história e títulos importantes. As equipas europeias estão a acusar a paragem no calendário. Vai ser uma 2.ª jornada muito interessante.”
 

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
3,157
4,876
Bom exemplo!
Em primeiro lugar, destaco que de todas as saídas que conseguimos, criamos UM lance de perigo!
Igualando os lances em que se escorrega ou em que se monta uma fase de ataque mais posicional, na medida em que conseguimos o que se pretende, eu centrava a minha análise nos outros: perdendo a bola ou criando perigo! Nesses lances, a medida de sucesso da jogada está centrada num passe de risco elevadíssimo (seja do central a meter a bola num lateral quase em cima da linha e com um opositor a meio, seja num colega a ter de acertar no momento exacto da deslocação do lateral)… são tudo passes de elevada dificuldade… com o problema adicional, de estarmos perto da nossa área, em que um erro dá oportunidade ao adversário… nesta molhada, nós corremos os riscos todos e os benefícios são escassos…
 

Maicon4

Tribuna
8 Março 2012
3,520
5,934
Bom exemplo!
Em primeiro lugar, destaco que de todas as saídas que conseguimos, criamos UM lance de perigo!
Igualando os lances em que se escorrega ou em que se monta uma fase de ataque mais posicional, na medida em que conseguimos o que se pretende, eu centrava a minha análise nos outros: perdendo a bola ou criando perigo! Nesses lances, a medida de sucesso da jogada está centrada num passe de risco elevadíssimo (seja do central a meter a bola num lateral quase em cima da linha e com um opositor a meio, seja num colega a ter de acertar no momento exacto da deslocação do lateral)… são tudo passes de elevada dificuldade… com o problema adicional, de estarmos perto da nossa área, em que um erro dá oportunidade ao adversário… nesta molhada, nós corremos os riscos todos e os benefícios são escassos…
A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.

Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.

Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.

No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.

O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
 

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
33,720
15,200
As preocupações são legítimas mas um treinador está sempre dependente da qualidade que tem ao seu dispor e tirando o Mora e a espaços o Fábio Vieira ninguém consegue servir bem o Samu neste plantel.

Este plantel do meio campo para a frente ainda precisa de um médio mais recuado que tenha outra qualidade que o Varela não tem essencialmente a jogar sobre pressão.

Depois precisa de um substituto para o Pepê que tem sido um jogador a menos e como o Fábio deve sair entrar outro médio ofensivo. Por isso se fala em 4 ou 5 nomes para estas posições,sendo que desses nomes todos devem entrar 2 jogadores.

Não me parece ser por acaso.

Depois na posição de ponta de lança há o caso específico do Samu que foi talvez o jogador que mais se ressentiu a jogar neste sistema porque não joga bem em apoios Por exemplo um jogador com o perfil do Pavlidis encaixava bem neste sistema.

Curiosamente o Mora que é um gênio, como sabemos, mas acho que neste sistema encaixa melhor que num 4-3-3 porque tem mais liberdade de ação.
Um 433 poderia até ser bem melhor para os jogadores que temos.
 

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
3,157
4,876
A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.

Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.

Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.

No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.

O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
Esquece os 7 anos de SC! Isso não é argumento!

Eu não tenho problemas em tentar sair pressionado!
Eu tenho problemas conceptuais em não saber perder a bola! Para mim, é das partes mais importantes do jogo!

Ou seja, tens de ter a noção, que na tua área, o nível de risco tem de ser baixo! Na área adversária, podes arriscar muito mais!
Parece-me óbvio e simples!
E a alternativa não tem de ser o chuto no Marega!
A alternativa pode ser recuar mais gente , em vez de fazer 6 vs 5, fazer 8 vs 5... chegamos mais devagar, mas chegamos em 95% das vezes... em contraponto, com o chegar mais depressa, mas só chegamos 50% das vezes...

Em todo o caso, é importante perceber qual é o benefício do risco que assumes!
Se assumes um risco elevado, é bom que das 50% das vezes que chegas, cries perigo em 50% dessas 50%...
Até porque, nas outras vezes em que não sais, tens uma forte probabilidade de conceder oportunidades ao adversário!

Por fim, a questão do passe! Se te encurralas numa zona próxima da linha lateral ou se encostas o teu central à linha de fundo, é lógico que o "peso" de cada passe triplica... e um passe, como o que o Zé Pedro tem (creio que é o segundo lance), para o lateral, não é um passe fácil em momento nenhum... mas, basta ver cada situação, mesmo aquelas em que saímos... são passes difíceis... mesmo para profissionais...
 

Clubman

Tribuna Presidencial
24 Julho 2020
8,811
9,730
Esquece os 7 anos de SC! Isso não é argumento!

Eu não tenho problemas em tentar sair pressionado!
Eu tenho problemas conceptuais em não saber perder a bola! Para mim, é das partes mais importantes do jogo!

Ou seja, tens de ter a noção, que na tua área, o nível de risco tem de ser baixo! Na área adversária, podes arriscar muito mais!
Parece-me óbvio e simples!
E a alternativa não tem de ser o chuto no Marega!
A alternativa pode ser recuar mais gente , em vez de fazer 6 vs 5, fazer 8 vs 5... chegamos mais devagar, mas chegamos em 95% das vezes... em contraponto, com o chegar mais depressa, mas só chegamos 50% das vezes...

Em todo o caso, é importante perceber qual é o benefício do risco que assumes!
Se assumes um risco elevado, é bom que das 50% das vezes que chegas, cries perigo em 50% dessas 50%...
Até porque, nas outras vezes em que não sais, tens uma forte probabilidade de conceder oportunidades ao adversário!

Por fim, a questão do passe! Se te encurralas numa zona próxima da linha lateral ou se encostas o teu central à linha de fundo, é lógico que o "peso" de cada passe triplica... e um passe, como o que o Zé Pedro tem (creio que é o segundo lance), para o lateral, não é um passe fácil em momento nenhum... mas, basta ver cada situação, mesmo aquelas em que saímos... são passes difíceis... mesmo para profissionais...
O golo do Braga é bom exemplo do que dizes, que revejam e aprendam
 

Rower

Bancada central
3 Junho 2014
1,208
2,048
A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.

Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.

Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.

No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.

O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
Realmente isto só parece de risco porque o nível está baixíssimo…passes de 2-3 metros não deviam ser problema. Estes lances foram quase todos perdidos por erros individuais não forçados e isso é que tem de se melhorar!

Não podemos querer bom futebol e achar sair a jogar apoiado e com qualidade arriscado. Senão o que queremos é bombo e não futebol!
 
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Cheue

12 Maio 2016
26,713
42,081
Conquistas
7
109
mais uma vez repetiu que quer ter ( muita) bola.
já o disse imensas vezes e um jogador ou outro também.

está visto que é um objectivo, mas em campo não se consegue...
.
 
31 Julho 2024
3,483
5,566
Um 433 poderia até ser bem melhor para os jogadores que temos.
Não adianta se é 4 3 3, 3 4 2, ou 3 4 3.

Os princípios de jogo dele, não vão funcionar aqui na europa.

O princípio de jogo dele, do homem livre, a atrair o adversário ate ao guarda redes, com quass toda a equipa estática, não vai funcionar aqui.

É um modelo de jogo muito desvantajoso.

São ideias de jogo erradas.
 
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miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
33,720
15,200
Não adianta se é 4 3 3, 3 4 2, ou 3 4 3.

Os princípios de jogo dele, não vão funcionar aqui na europa.

O princípio de jogo dele, do homem livre, a atrair o adversário ate ao guarda redes, com quass toda a equipa estática, não vai funcionar aqui.

É um modelo de jogo muito desvantajoso.

São ideias de jogo erradas.
É previsível e vimos isso na quantidade de erros cometidos no início de algumas jogadas. Depois um fosso enorme entre o meio campo e o ataque e nas alas muita inércia. Vamos ver se hoje se nota alguma modificação na forma como se constrói jogo e como se ataca.
 
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Reações: jamesrodriguez2011
31 Julho 2024
3,483
5,566
A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.

Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.

Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.

No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.

O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
É completamente diferente.

A ideia de jogo do Anselmi, baseia-se no homem livre, com a maior parte dos jogadores estáticos no terreno, e querendo sempre o adversário a ser atraído ate ao nosso guarda redes.

Aqui na europa, nao vai funcionar. É facilmente anulavel e demasiado desvantajoso.

Prefiro um estilo de jogo de posse de bola, em que existe mais mobilidade dos jogadores entre linhas, mais perto do receptor da bola, de forma a desequilibrar o adversário.


Este sistema é so estupido e ridículo. Nao tem vantagens nenhumas a nao ser dar contra ataques perigosos, meter o nosso guarda redes a mandar balão á queima roupa, e o samu a receber balão sozinho, marcado por 2 ou 3 defesas.

É um sistema de jogo muito facil de anular em que quase toda a equipa esta estatica.
 

Dexter2020

Tribuna Presidencial
21 Junho 2019
40,422
68,000
Conquistas
6
  • André Villas-Boas
O problema é que os sócios não têm a paciência necessária para ver se este processo Anselmi vai acabar por resultar ou não. E como é um processo que vai demorar, a pressão vai continuar a aumentar porque os resultados vão demorar a aparecer.