Sim, sem dúvida que desde a saída do Nico que quebrou a transição para o ataque. Agora mesmo com William ou outro extremo, raramente Anselmi muda a estrutura do modelo de jogo e é aí que preocupa um pouco. Esperava ver algumas ideias de como fazer chegar a bola para o ataque e servir o Samu mais vezes. Manter sempre a mesma ideia é previsível ao adversário e isso nota-se bastante bem.Eu por acaso não esperava nada de muito diferente independentemente do sistema que fosse usado.
Um plantel que não tem um extremo com um nível aceitável, e aqui deixo de fora o Willian porque já percebi daquilo que vi que ainda está algo cru, não teve na 2 parte da época e desde que Nico saiu um centro campista com alguma capacidade de ter bola e criar jogo, não ter um único bom central, etc, nunca permitiu esperar nada de especial.
O plantel é excessivamente fraco e não há milagres.
Mourinho por exemplo fez aqui 2 épocas fantasticas mas na meia época anterior as exibições também foram muito fracas. O que mudou foi exactamente o plantel e o Mourinho quando veio ainda apanhou logo um Deco, um Alenichev e outros jogadores que tinha no plantel e mesmo assim foi um descalabro.
É que só a diferença neste plantel entre ter Nico e não o ter é muito impactante e se já na 1 volta a equipa em muitos jogos mesmo com Nico deixou uma pálida imagem, agora imagine-se um meio campo sem ninguém para criar a partir de trás. Isto para não falar de Galeno que não estando a um grande nível, em certos jogos fazia alguma diferença e tinha golo.
As preocupações são legítimas mas um treinador está sempre dependente da qualidade que tem ao seu dispor e tirando o Mora e a espaços o Fábio Vieira ninguém consegue servir bem o Samu neste plantel.Sim, sem dúvida que desde a saída do Nico que quebrou a transição para o ataque. Agora mesmo com William ou outro extremo, raramente Anselmi muda a estrutura do modelo de jogo e é aí que preocupa um pouco. Esperava ver algumas ideias de como fazer chegar a bola para o ataque e servir o Samu mais vezes. Manter sempre a mesma ideia é previsível ao adversário e isso nota-se bastante bem.
Bom exemplo!
A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.Bom exemplo!
Em primeiro lugar, destaco que de todas as saídas que conseguimos, criamos UM lance de perigo!
Igualando os lances em que se escorrega ou em que se monta uma fase de ataque mais posicional, na medida em que conseguimos o que se pretende, eu centrava a minha análise nos outros: perdendo a bola ou criando perigo! Nesses lances, a medida de sucesso da jogada está centrada num passe de risco elevadíssimo (seja do central a meter a bola num lateral quase em cima da linha e com um opositor a meio, seja num colega a ter de acertar no momento exacto da deslocação do lateral)… são tudo passes de elevada dificuldade… com o problema adicional, de estarmos perto da nossa área, em que um erro dá oportunidade ao adversário… nesta molhada, nós corremos os riscos todos e os benefícios são escassos…
Um 433 poderia até ser bem melhor para os jogadores que temos.As preocupações são legítimas mas um treinador está sempre dependente da qualidade que tem ao seu dispor e tirando o Mora e a espaços o Fábio Vieira ninguém consegue servir bem o Samu neste plantel.
Este plantel do meio campo para a frente ainda precisa de um médio mais recuado que tenha outra qualidade que o Varela não tem essencialmente a jogar sobre pressão.
Depois precisa de um substituto para o Pepê que tem sido um jogador a menos e como o Fábio deve sair entrar outro médio ofensivo. Por isso se fala em 4 ou 5 nomes para estas posições,sendo que desses nomes todos devem entrar 2 jogadores.
Não me parece ser por acaso.
Depois na posição de ponta de lança há o caso específico do Samu que foi talvez o jogador que mais se ressentiu a jogar neste sistema porque não joga bem em apoios Por exemplo um jogador com o perfil do Pavlidis encaixava bem neste sistema.
Curiosamente o Mora que é um gênio, como sabemos, mas acho que neste sistema encaixa melhor que num 4-3-3 porque tem mais liberdade de ação.
Mas com este treinador não iria resultar. Não é o seu sistema, e se com esse já é o que é, imagino com um completamente diferente.Um 433 poderia até ser bem melhor para os jogadores que temos.
Esquece os 7 anos de SC! Isso não é argumento!A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.
Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.
Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.
No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.
O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
O golo do Braga é bom exemplo do que dizes, que revejam e aprendamEsquece os 7 anos de SC! Isso não é argumento!
Eu não tenho problemas em tentar sair pressionado!
Eu tenho problemas conceptuais em não saber perder a bola! Para mim, é das partes mais importantes do jogo!
Ou seja, tens de ter a noção, que na tua área, o nível de risco tem de ser baixo! Na área adversária, podes arriscar muito mais!
Parece-me óbvio e simples!
E a alternativa não tem de ser o chuto no Marega!
A alternativa pode ser recuar mais gente , em vez de fazer 6 vs 5, fazer 8 vs 5... chegamos mais devagar, mas chegamos em 95% das vezes... em contraponto, com o chegar mais depressa, mas só chegamos 50% das vezes...
Em todo o caso, é importante perceber qual é o benefício do risco que assumes!
Se assumes um risco elevado, é bom que das 50% das vezes que chegas, cries perigo em 50% dessas 50%...
Até porque, nas outras vezes em que não sais, tens uma forte probabilidade de conceder oportunidades ao adversário!
Por fim, a questão do passe! Se te encurralas numa zona próxima da linha lateral ou se encostas o teu central à linha de fundo, é lógico que o "peso" de cada passe triplica... e um passe, como o que o Zé Pedro tem (creio que é o segundo lance), para o lateral, não é um passe fácil em momento nenhum... mas, basta ver cada situação, mesmo aquelas em que saímos... são passes difíceis... mesmo para profissionais...
Realmente isto só parece de risco porque o nível está baixíssimo…passes de 2-3 metros não deviam ser problema. Estes lances foram quase todos perdidos por erros individuais não forçados e isso é que tem de se melhorar!A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.
Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.
Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.
No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.
O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução
Não adianta se é 4 3 3, 3 4 2, ou 3 4 3.Um 433 poderia até ser bem melhor para os jogadores que temos.
É previsível e vimos isso na quantidade de erros cometidos no início de algumas jogadas. Depois um fosso enorme entre o meio campo e o ataque e nas alas muita inércia. Vamos ver se hoje se nota alguma modificação na forma como se constrói jogo e como se ataca.Não adianta se é 4 3 3, 3 4 2, ou 3 4 3.
Os princípios de jogo dele, não vão funcionar aqui na europa.
O princípio de jogo dele, do homem livre, a atrair o adversário ate ao guarda redes, com quass toda a equipa estática, não vai funcionar aqui.
É um modelo de jogo muito desvantajoso.
São ideias de jogo erradas.
É completamente diferente.A meu ver ficamos com uma percepcao errada do que sao passes de risco enviesada pelos 7 anos de conceicao.
Vejam qualquer equipa de meio da tabela em espanha. Todas tentam sair a jogar, arriscam e fazem passes em progressão com alguma dificuldade. A maioria dos jogadores sabe o que fazer à bola com pressão.
Nos temos que conseguir sair a jogar pressionados … a alternativa é chuto no marega e ganhar segundas bolas que já tavamos todos um pouco cansados.
No Porto actual, a maioria das equipas sabe que se pressionar altissimo pode tirar beneficios porque embora a ideia esteja la, ainda falhamos na execução.
O que penso poder acontecer no futuro com melhores jogadores e processo mais trabalhado:
- os adversários vao pressionar 1,2,3 vezes e vao ser comidos porque temos flexibilidade a construir (se pressionam 4 constroem 5, se pressionam 5 constroem 6).
- quando acontecer com regularidade, o default vao ser autocarros/posturas passivas e vamos voltar a dominar jogos tranquilamente pela tecnica (eg Porto de VP) e nao pela luta, duelos e bolas divididas
- no campeonato portugues este modelo pode ser maior garante de sucesso
- pode nao acomtecer nada disto e nunca conseguirmos uma boa execução