Música

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Barrigana

Tribuna Presidencial
3 Novembro 2014
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3
  • Setembro/17
  • Dezembro/17
  • Fevereiro/18
Percebo. Apesar de adorar The National.
Uma das minhas bandas favoritas é uma excelente precursora do post-punk. Mais moderna, mas ainda assim, sem um gajo que sabe cantar e com pouca melodia: os Protomartyr.

e eu adorava Interpol que vinha na mesma linha. hoje, nem tanto, perderam-se um pouco a certa altura, como todas as bandas,
mas gostava por conseguirem adicionar um elemento mais enérgico nas músicas que preciso de sentir.
 
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Barrigana

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ah, tenho um que é capaz de chatear o pessoal...

Nick Cave...
não percebo, grande seca...muito, hmm, normal(?)...

e parece que é para os homens quarentões o mesmo que o Harry Styles é para as pitas.
👹
gosto de algumas coisas, outras nem tanto. é um bocado como o tom waits: é mais fixe parecer gostar dele do que realmente gostar.
 
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Olavo

Tribuna
12 Março 2008
4,150
3,105
Para mim o melhor "clone" de Joy Division são os Editors.
Uma banda que não tem muito relevo por aí.
Nos mid-00 tivemos uma onda revivalista de onde sairam bons e maus exemplos de post-punk. Interpol um exemplo seminal. The National não encaixaria em som post-punk, apenas talvez em "atitude". Os Editors foi ali um bocado no meio: banda inofensiva, com alguns temas engraçados, mas que nunca serão a banda favorita de ninguém. Ainda estão no ativo, curiosamente. Vi o concerto deles em Glastonbury na BBC.
 

Olavo

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12 Março 2008
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e eu adorava Interpol que vinha na mesma linha. hoje, nem tanto, perderam-se um pouco a certa altura, como todas as bandas,
mas gostava por conseguirem adicionar um elemento mais enérgico nas músicas que preciso de sentir.
Os Interpol ainda são uma das minhas bandas favoritas. Ainda são devido às horas e lágrimas que dediquei ao primeiro álbum. Os últimos concertos que vi deles foram uma desilusão. Piloto automático desafinado. Uma pena.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Nos mid-00 tivemos uma onda revivalista de onde sairam bons e maus exemplos de post-punk. Interpol um exemplo seminal. The National não encaixaria em som post-punk, apenas talvez em "atitude". Os Editors foi ali um bocado no meio: banda inofensiva, com alguns temas engraçados, mas que nunca serão a banda favorita de ninguém. Ainda estão no ativo, curiosamente. Vi o concerto deles em Glastonbury na BBC.
Interpol até são quase percursores, saem um pouco mais cedo em avanço nessa onda revivalista.

O que escreveste sobre Editors,pPor isso é que os considero um "clone" muito bom, porque sempre estiveram muito pegados à raiz.
Dificilmente tens alguém a ter uma banda que é assim para o "gloomy" como banda favorita, mas são tecnicamente bons e o Tom Smith tem uma excelente voz para o que se propões a fazer.

Dessa onda revivalista sairam bandas que depois se tornaram mais abrangentes outras não.
 
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Barrigana

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Os Interpol ainda são uma das minhas bandas favoritas. Ainda são devido às horas e lágrimas que dediquei ao primeiro álbum. Os últimos concertos que vi deles foram uma desilusão. Piloto automático desafinado. Uma pena.
eu acho que aquilo foi disparar muito alto com o 1º álbum, manter-se um bocadinho lá em cima e depois começar a descer. às tantas, começou tudo a soar à mesma coisa.

o meu problema ocm bandas linha joy division, é que o raio de ação - leia-se, diversidade e evolução do som - nunca parece ser muito extenso. canso-me a partir de certa altura.
 

Edgar Siska

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ah, tenho um que é capaz de chatear o pessoal...

Nick Cave...
não percebo, grande seca...muito, hmm, normal(?)...

e parece que é para os homens quarentões o mesmo que o Harry Styles é para as pitas.
👹
Ahhh...que é isto senhores.
Tem albuns bons, tem albuns de "mais arroz".

O Let Love in é um album "do cacete"
Há outros que a crítica adora mas eu não consigo entrar tanto.

Acho que é um artista muito bom mas por outro lado acho que é um "queridinho" dos críticos.
Parece que nunca faz trabalhos fracos e eu consigo apontar uns 3/4 que acho abaixo da média dele.
 
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Olavo

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12 Março 2008
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Interpol até são quase percursores, saem um pouco mais cedo em avanço nessa onda revivalista.

O que escreveste sobre Editors,pPor isso é que os considero um "clone" muito bom, porque sempre estiveram muito pegados à raiz.
Dificilmente tens alguém a ter uma banda que é assim para o "gloomy" como banda favorita, mas são tecnicamente bons e o Tom Smith tem uma excelente voz para o que se propões a fazer.

Dessa onda revivalista sairam bandas que depois se tornaram mais abrangentes outras não.
Tornarem-se bastante populares muito à custa dos empurrões da impresa especializada britânica. Já toda a gente estava farta de ouvir falar dos Libertines, dos Strokes, dos Yeah, Yeah Yeahs, dos Bloc Party, portanto a narrativa foi apostar em bandas piores: Kooks, Klaxons, The View, onde estavam os Editors. Uma segunda falange do revivalismo da guitarra. Acho que se esgotaram muito mais rapidamente.

Só não concordo quanto a uma banda "gloomy" não poder ser a banda favorita de álguem: para mim, é quase condição sine qua non. :LOL:
Os Editors são uma versão requentada e sem sal do movimente revivalista, daí achar que não são a banda favorita de ninguém. Não obstante concordar contigo quanto à qualidade dos executantes.
 
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eu acho que aquilo foi disparar muito alto com o 1º álbum, manter-se um bocadinho lá em cima e depois começar a descer. às tantas, começou tudo a soar à mesma coisa.

o meu problema ocm bandas linha joy division, é que o raio de ação - leia-se, diversidade e evolução do som - nunca parece ser muito extenso. canso-me a partir de certa altura.
Bandas dessas seguem um caminho similar, eventualmente começam a experimentar com ambiente e eletrónica seguindo o percurso joydivisoniano, e depois tendem a querer reajustar de volta às raízes mas rock mas modernizado.
Encontrar uma sonoridade ou neste caso uma identidade constante (as sonoridades podem variar) equanto ao mesmo tempo se diversificam os trabalhos é o segredo, mas não há ssim tantos artistas que consigam.
 

Olavo

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eu acho que aquilo foi disparar muito alto com o 1º álbum, manter-se um bocadinho lá em cima e depois começar a descer. às tantas, começou tudo a soar à mesma coisa.

o meu problema ocm bandas linha joy division, é que o raio de ação - leia-se, diversidade e evolução do som - nunca parece ser muito extenso. canso-me a partir de certa altura.
Percebo. Apesar de achar que os três primeiros álbuns dos Interpol são brilhantes. A partir daí, descamba um bocado. Acrescentando que consumia tudo das bandas/projetos paralelos: Julian Plenti, Muzz, etc. Depois já começou tudo a soar muito similar.
 
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Barrigana

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Tornarem-se bastante populares muito à custa dos empurrões da impresa especializada britânica. Já toda a gente estava farta de ouvir falar dos Libertines, dos Strokes, dos Yeah, Yeah Yeahs, dos Bloc Party, portanto a narrativa foi apostar em bandas piores: Kooks, Klaxons, The View, onde estavam os Editors. Uma segunda falange do revivalismo da guitarra. Acho que se esgotaram muito mais rapidamente.

Só não concordo quanto a uma banda "gloomy" não poder ser a banda favorita de álguem: para mim, é quase condição sine qua non. :LOL:
Os Editors são uma versão requentada e sem sal do movimente revivalista, daí achar que não são a banda favorita de ninguém. Não obstante concordar contigo quanto à qualidade dos executantes.
olha de quem foste falar...os strokes! o maior BARRETE dos últimos 20 anos da música. o 1º álbum rebentou (justificadamente).... e depois? WTF??!!

são/foram o hipsterismo em pessoa e formato de banda, com permissão do @MiguelDeco .
 

MiguelDeco

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Tornarem-se bastante populares muito à custa dos empurrões da impresa especializada britânica. Já toda a gente estava farta de ouvir falar dos Libertines, dos Strokes, dos Yeah, Yeah Yeahs, dos Bloc Party, portanto a narrativa foi apostar em bandas piores: Kooks, Klaxons, The View, onde estavam os Editors. Uma segunda falange do revivalismo da guitarra. Acho que se esgotaram muito mais rapidamente.

Só não concordo quanto a uma banda "gloomy" não poder ser a banda favorita de álguem: para mim, é quase condição sine qua non. :LOL:
Os Editors são uma versão requentada e sem sal do movimente revivalista, daí achar que não são a banda favorita de ninguém. Não obstante concordar contigo quanto à qualidade dos executantes.
Os klaxons não conseguiam tocar as músicas ao vivo.. isso nunca é bom sinal.. pelo menos nos concertos que vi.. eles e os deftones..
 
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Tornarem-se bastante populares muito à custa dos empurrões da impresa especializada britânica. Já toda a gente estava farta de ouvir falar dos Libertines, dos Strokes, dos Yeah, Yeah Yeahs, dos Bloc Party, portanto a narrativa foi apostar em bandas piores: Kooks, Klaxons, The View, onde estavam os Editors. Uma segunda falange do revivalismo da guitarra. Acho que se esgotaram muito mais rapidamente.

Só não concordo quanto a uma banda "gloomy" não poder ser a banda favorita de álguem: para mim, é quase condição sine qua non. :LOL:
Os Editors são uma versão requentada e sem sal do movimente revivalista, daí achar que não são a banda favorita de ninguém. Não obstante concordar contigo quanto à qualidade dos executantes.
Estamos plenamente de acordo, é daí que sai o meu epiteto de clone. Não há variação, seguiram a exacta formula JD, revivalismo do post-punk mais cru, foco na guitarra, passo seguinte experimentar com eletrónica, adicionar ambiente, próximo passo voltar ao 1º passo.
E pronto esgotou.

Eu gosto muito de bandas com algum "gloom".
Mas não não me limito a esse círculo.

Já bandas excessivamente alegres e felizes dão-me urticárias :LOL:
Acho que não reflectem o mundo em si, é artificial demais. Tem que existir um equilibrio.
É mais fácil uma banda instrospectiva saber balancear do que um artista de "vamos à lá fiesta 24/7"
Não representa o espírito humano.
 
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Olavo

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12 Março 2008
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Estamos plenamente de acordo, é daí que sai o meu epiteto de clone. Não há variação, seguiram a exacta formula JD, revivalismo do post-punk mais cru, foco na guitarra, passo seguinte experimentar com eletrónica, adicionar ambiente, próximo passo voltaar ao 1º passo.
E pronto esgotou.

Eu gosto muito de bandas com algum "gloom".
Mas não não me limito a esse círculo.

Já bandas excessivamente alegres e felizes dão-me urticárias :LOL:
Acho que não reflectem o mundo em si, é artificial demais. Tem que existir um equilibrio.
É mais fácil uma banda instrospectiva saber balancear do que um artista de "vamos à lá fiesta 24/7"
Não representa o espírito humano.
Usando novamente o exemplo dos New Order. OK, não são propriamente "gloomy". Mas tocam música eletronica/pop sem alegria. Perfeito.
 
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