sinal disse:
No fundo são bandas de intervenção, bastante politizadas, com uma mensagem muito forte sobre diversos temas políticos.
Tu que és o Che Guevara aqui da zona, devias gostar das duas (heheh), porque as duas estão no teu espectro político e compartilham a mesma ideologia.
Por acaso nunca fui muito ligado à música de intervenção e algumas coisas até me irritam um bocado e parecem-me sempre um bocado desonestas. É uma forma um bocado artificial de se chamar a atenção. Obviamente para mim esse não é o caso de RATM.
Para além disso olhando para a música como uma forma de arte ela deve ser sempre um FIM e não um MEIO para o atingir.
Em relação a Rage, vi-os no SBSR em 90 e tal num ano que foi em Algés onde agora é o NOS alive, e posso-te dizer que foi o concerto mais enérgico que alguma vez vi, uma brutalidade, com a nuvem de poeira tinha a sensação de não ver nada para lá de 10 metros. Aquilo era um "moche" de 20000 pessoas.
O único que vi que se aproximou disto foi mais pequeno, no Garage (a lotação era de mais ou menos 1000 pessoas), dos Young Gods. Potentissimo. Quando foi o Kissing the Sun aquilo parecia que ia rebentar.
