"Não só no campo do Conselho de Administração, temos previsto este tipo de corte de 50 por cento no fixo, e o variável ser só aplicado quando há ponderador positivo de títulos e quando há ponderador positivo financeiro. Ou seja, quando o FC Porto obtém lucro no seu resultado operacional. Quando assim é, haverá direito a prémio em 60 por cento do valor fixo. Portanto aqui o corte é substancial, evidentemente feito por pessoas de credibilidade, que se juntam ao futebol, como é o caso do José Pedro [Pereira da Costa], que vem em espirito de missão porque vem ganhar menos do que ganhava onde estava, mas vem também por amor ao FC Porto, mas há um preço a pagar por competência. No entanto, este é um preço assumido por esta candidatura e eu acho que fomos bem mais abaixo ou, aliás, o corte vai ser maior do que estes 50 por cento, posso-vos garantir. Competência custa um bocado, mas as incompetências não se pode pagar caro ou um valor díspar. Eu serei um presidente não remunerado", atirou Villas-Boas, enumerando as medidas intransponíveis na sua candidatura.