Documentário que peca por tardio.
Tanta porcaria produzida para estas plataformas de streaming e não se fazia um sobre o maior e melhor presidente de todos os tempos? Seria uma falha enorme.
Contudo, o timing é tudo menos inocente.
Tenho dúvidas que seja apenas um documentário de consagração mas sim de promoção.
Mas qualquer portista que se preze sabe separar o passado do presente e futuro. E, como tal, Pinto da Costa não pode nem deve ser avaliado pelo seu trajecto no clube. Esse é inquestionável.
Temos de olhar para os últimos anos, perceber o que tem sido feito e perceber se é isto que queremos para os próximos 4.
Eu não quero mais disto. Não quero mais um clube mal gerido financeira e desportivamente.
Não quero mais 4 anos onde o treinador é mandado às feras enquanto o líder esconde-se atrás duma página da Revista Dragões.
Não quero um clube em que os funcionários e os sócios lutam com todas as armas disponíveis para destruir um polvo e no dia que é apanhado o presidente vai almoçar com ele.
Não quero um clube onde as contratações estão a cargo de duas figuras sinistras conhecidas por estar mais preocupados com as comissões do que com a qualidade dos atletas.
Vou ver o documentário; vou admirar ainda mais a figura de Jorge Nuno Pinto da Costa; vou chorar; vou sair ainda mais orgulhoso de ser portista.
Mas vou votar Villas Boas!