Um bocadinho de contenção nesta hora acho que é o mais adequado. É inegável o estado deplorável que a direção anterior deixou o clube,mas nada se sobrepõe a uma vida humana ainda por cima a vida de alguém tão marcante para todos nós portistas! A resposta a essa direção já foi dada em abril de uma forma clara.
Eu consigo perceber este e outros pontos de vista aqui colocados. No entanto, acho que o pessoal devia pensar mais com a razão.
Ponham as coisas desta forma: Imaginem que vocês colocam alguém a tomar conta das finanças da vossa família e essa pessoa até certo ponto consegue fazer bons investimentos e dá-vos muito dinheiro a ganhar mas depois deixa as vossas contas pessoais num estado miserável, em que quase que vocês e a vossa família têm de pedir para sobreviver. Bem sei que isto é um caso dramático, mas só por essa pessoa estar doente vocês não iam querer que se fizesse justiça?
A questão aqui é que muitos de nós achamos que o clube é uma coisa que não nos pertence, que não é nossa responsabilidade. A verdade é que para muitos de nós, e para aqueles que acreditam que a justiça deve ser feita independentemente do estado das pessoas, é que nós vemos o clube como parte da nossa família. É assim que eu o vejo, o clube é meu, é nosso, faz parte das nossas raízes e das nossas tradições familiares, e já fazia muito antes do PdC cá estar. O clube é nosso e nós temos a responsabilidade de cuidar dele e de exigir responsabilidades conforme iríamos exigir a quem deixássemos a tomar conta das nossas finanças pessoais, é assim que eu vejo as coisas e acho que é assim que devemos zelar pelo bem comum do nosso clube, para o bem de algo que nos pertence.
Pensem e reflitam nisto.