Tb não consigo verNão consigo ver.
Lido mal com isto.
Não consigo conceber estar bem e depois já não estar cá.
Tive a sorte de O ver levantar as nossas taças.
Obrigado por tudo Enorme Jorge Costa.
Tb não consigo verNão consigo ver.
Lido mal com isto.
Não consigo conceber estar bem e depois já não estar cá.
Tive a sorte de O ver levantar as nossas taças.
Obrigado por tudo Enorme Jorge Costa.
a falar agora sobre jogarem no mesmo dia da morte do Rui Filipe. Disse tudo. O treinador dá a palestra mas só estás lá fisicamente só pensas no teu falecido colegaEstou agora a ver uma entrevista do Jorge Costa no Porto Canal. Embora com lágrimas nos olhos inicialmente, estou agora a sorrir a ouvi-lo falar e ver toda a dedicação ao clube. Mas que exemplo de jogador, pessoa e Portista!
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Este cargo que o Bicho tinha, não basta ser um símbolo do clube. É um cargo que exige alguma presença de espírito e talento para saber lidar com egos. Por exemplo, o João Pinto e o Paulinho são grandes símbolos dos FCP e eu não acho que eles tivessem perfil. O Pepe também acho que não teria.O que aconteceu hoje não tem relação nenhuma com o possível regresso do Pepe. É normal pensar logo em uma referência de Portismo para tentar encaixar no enorme vazio deixado pelo Bicho, mas falar do Pepe? A sério?
Consegui ver começarem ate falar do Rui Filipe.Estou agora a ver uma entrevista do Jorge Costa no Porto Canal. Embora com lágrimas nos olhos inicialmente, estou agora a sorrir a ouvi-lo falar e ver toda a dedicação ao clube. Mas que exemplo de jogador, pessoa e Portista!
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Estive lá.Vai começar agora a final de Gelsenkirchen no canal 11 para quem quiser, e conseguir, recordar.
Que tempos fantásticos.Estive lá.
Uma das maiores alegrias enquanto adepto do nosso clube.
E estive em Sevilla um ano antes.
Vi o Bicho a levantar as taças. Jamais esquecerei enquanto for vivo
Fodasse ChoreiUm post brilhante de Luís Osório que a maioria deve conhecer.
Um elogio ao FC. Porto
1.
Discutir futebol ou política com elevação é infelizmente uma impossibilidade.
Benfiquistas – como eu – não podem elogiar adversários.
Da mesma maneira que alguém não pode expressar opiniões políticas sem ser torpedeado com alarvidades de caserna.
Não interessa, continuarei a tentar.
Nestes tempos de cólera, neste dia em que nos despedimos de Jorge Costa, quero fazer o elogio de um clube verdadeiramente único com uma identidade própria e que faz da união e da solidariedade entre todos o seu modo de vida, a sua força e razão de existir.
O FC. Porto não é apenas um clube, é um modo de expressar o orgulho de uma região tantas vezes esquecida pelos poderes, tantas vezes ostracizada.
Impossível perceber o clube sem nos perdermos nas ruas da Ribeira, na faina dos pescadores de Vila do Conde e da Póvoa (apesar do Rio Ave e do Varzim), nos bairros de gente pobre e trabalhadora, gente habituada ao frio que corta no inverno, frio que magoa a pele, mas que não quebra.
Impossível perceber o clube sem entendermos as lágrimas dos mais velhos com umas tripas feitas à antiga, as portas abertas entre vizinhos, as porradas dos miúdos nos seus jogos de bola na rua, as asneiras transformadas em modo de vida, o poder dos “pintas”, mas também a arte única que têm de oferecer a única camisola que têm no corpo a um estranho que possa ter frio.
2.
Ser do FC. Porto é um ato de resistência.
Vestir aquela camisola é um grito contra as injustiças, contra os poderes que condenam o norte a ser um parente pobre, contra os jornais que oferecem sempre as suas primeiras páginas ao Benfica ou ao Sporting, contra os que não compreendem que a vida custa a ganhar, contra os privilegiados.
Ser do FC. Porto é comer a camisola e fazer o que é preciso para ganhar.
Numa guerra faz-se o que for preciso.
3.
Ser do FC. Porto é respeitar a pronúncia e o Douro, é ter orgulho nas duas margens do rio, é saber respeitar os mortos e a memória.
Jogar no FC. Porto é fazer parte de uma família e contribuir para uma história que torna cada pessoa mais importante do que os títulos que ganha.
4.
É assim que vejo o FC. Porto.
Irrita-me?
Muitas vezes.
Gostaria que o Benfica pudesse ser assim?
Não. Pela simples razão de que a identidade não é um desejo, a identidade de cada clube depende da sua história e do lugar de onde se é.
Benfica e o Sporting têm a sua própria identidade.
Mas não me digam que o FC. Porto não é extraordinário.
Não me digam que não é mais do que um clube.
Não me digam que não é uma bandeira dos que acreditam que não há derrotados por antecipação – na vida ou num campo de futebol – que tudo é possível quando se combate com convicção pelo que se acredita.
Não é, Jorge Costa?