Final da Liga dos Campeões em Gelsenkirchen no 11. Com o nosso eterno capitão a comandar a defesa aposto num 3-0 para nós com golos do Carlos Alberto, Deco e Alenichev.
A resposta certa é: "estamos a gastar a vida em coisas que, daqui a uns anos — ou amanhã mesmo —, não terão qualquer importância"Ainda hoje de manhã, o Jorge Costa sorria.
Assinou camisolas, tirou fotografias com adeptos, trocou palavras rápidas mas cheias de significado para quem o admirava. Deu uma entrevista a um canal desportivo, falou do presente e do futuro, com aquela segurança de quem sempre viveu o futebol como missão. E, no entanto, poucas horas depois… o futuro deixou de existir para ele. Uma dor, um mal-estar, uma paragem cardíaca. O corpo que tantas batalhas aguentou, dentro e fora de campo, rendeu-se. E, de repente, o Jorge Costa deixou de estar aqui.
O choque não vem apenas da perda de um homem do futebol, de um capitão, de um símbolo. O choque vem do vazio que fica quando percebemos que a vida é mesmo isto: um instante. Hoje, aqui. Amanhã, talvez não. Uma manhã inteira a viver como sempre viveu, a trocar gestos e palavras, sem saber que estava a viver as últimas horas. É cruel pensar que, por vezes, nem o último “até amanhã” chega a ser possível.
O legado dele é feito de títulos, vitórias, liderança e respeito. Mas acima de tudo, deixa uma história. Uma vida que inspirou dentro e fora de campo. E a morte, mais uma vez, vem repetir a verdade que teimamos em esquecer: as pessoas não são eternas. Não basta gostar delas, é preciso dizê-lo. Não basta admirá-las, é preciso estar presente. O tempo é um luxo que julgamos ter, mas não controlamos.
Quantas vezes deixamos para depois aquela visita? Quantas mensagens ficam por responder? Quantas vezes trocamos o abraço pelo “quando tiver tempo”? A vida não espera. E quando ela decide levar alguém, não pede autorização nem avisa.
Fica a pergunta que não quer calar: estamos a viver de forma correta? Ou estamos a gastar a vida em coisas que, daqui a uns anos — ou amanhã mesmo —, não terão qualquer importância? A morte de Jorge Costa, tão repentina, é um murro no estômago. Um aviso. Uma nota de que as memórias que ficam são feitas de presença, não de promessas.
Hoje, o “Bicho” deixou de estar no relvado da vida. Mas o exemplo dele — de garra, entrega e paixão — continuará. Desde que não nos esqueçamos de viver. Hoje. Agora. Enquanto ainda dá tempo.
o que falou?Eu sei que no dia de hoje não devíamos dar importância a vermes como o caracolinhos, mas ouvir este fdp a falar do nosso eterno capitão da maneira como falou hoje revolta me
Só não sou a favor de retirar o número 2 porque não está associado apenas ao Jorge, temos uma lenda como o João Pinto que também merece essa homenagem, mas sou a favor que o 2 esteja sempre guardado para alguém especial, alguém que seja digno e honre os nomes dos seus antecessores.A camisola 2 ficou vaga para a temporada e o nosso querido Bicho deixou-nos… Caso não queiram retirar a camisola, que não permitam que nesta época ninguém a use. Quando ouço “camisola 2” lembro-me de dois nomes: João Pinto e Jorge Costa.
Nosso grande Bicho, que grande trabalho fizeste a montar este plantel… Tu mais que ninguém merecias estar no banco esta e muitas épocas mais… Tinha o sonho de voltar a ver-te nos Aliados, no Dragão em festa… A vida é tão dura e injusta, não somos merda nenhuma neste mundo…
Descansa em paz, nosso eterno capitão![]()
Assim será...Só não sou a favor de retirar o número 2 porque não está associado apenas ao Jorge, temos uma lenda como o João Pinto que também merece essa homenagem, mas sou a favor que o 2 esteja sempre guardado para alguém especial, alguém que seja digno e honre os nomes dos seus antecessores.
Como ouvi hoje no 11 e concordo, não é de se retirar a "camisola 2"...ela tem de ser conquistada pelo mérito, querer, raça (seja por que jogador for, na posição que for... tem de mostrar que a merece)A camisola 2 ficou vaga para a temporada e o nosso querido Bicho deixou-nos… Caso não queiram retirar a camisola, que não permitam que nesta época ninguém a use. Quando ouço “camisola 2” lembro-me de dois nomes: João Pinto e Jorge Costa.
Nosso grande Bicho, que grande trabalho fizeste a montar este plantel… Tu mais que ninguém merecias estar no banco esta e muitas épocas mais… Tinha o sonho de voltar a ver-te nos Aliados, no Dragão em festa… A vida é tão dura e injusta, não somos merda nenhuma neste mundo…
Descansa em paz, nosso eterno capitão![]()
fazer dessa camisola 2 um lema, uma inspiração, não só nos seniores mas sim em todas as camadas jovens, eternizar o numero, um "2egado".Só não sou a favor de retirar o número 2 porque não está associado apenas ao Jorge, temos uma lenda como o João Pinto que também merece essa homenagem, mas sou a favor que o 2 esteja sempre guardado para alguém especial, alguém que seja digno e honre os nomes dos seus antecessores.