Neiva disse:
A concorrência dele é o Soares, um jogador que mesmo se estiver em pico de forma não consegue um aproveitamento das oportunidades flagrantes de golo superior a 40%. Eu estou plenamente convicto que para mexer no ataque o Fábio devia ser o primeiro a entrar. E quando o Marega não engata, então essa entrada devia ser aos 60', não era aos 85' ou 90' (como no jogo de hoje, por exemplo).
Quanto à questão do físico, pensei que tínhamos aprendido a lição com o Félix. Ou esse ranhoso aos 18 anos tinha mais físico que o Fábio aos 17? Lógico que não. Tivesse o Rui Vitória ficado até ao final da época e o puto tinha ido emprestado para o Marítimo em Janeiro e nós nesta altura éramos bicampeões. Um autêntico cagalhoto que saía virado ao contrário se chocasse de frente com qualquer jogador de ataque do nosso plantel, e que mesmo assim lhes valeu um campeonato.
Se o talento está lá só tem é que ser aproveitado.
Respeito a opinião mas neste momento, e realço, neste momento o Soares oferece mais ao jogo que o Fábio Silva que ainda é um jovem muito promissor de 17 anos e acho que era mais benéfico para ele competir regularmente na segunda divisão, o que já é excelente com 17 anos competir de forma regular nos campeonatos profissionais, e lá ia de certeza enfrentar muitas dificuldades. Claro que o potencial do Fábio Silva é superior ao valor atual do Soares.
Relativamente ao físico, são casos diferentes, o Felix foi uma má avaliação sobre o potencial do jogador que seria no futuro e aí a questão do físico também teve influência. Do Fábio Silva ninguém duvida do valor dele mas de certeza que daqui a 2/3 anos vai ter uma maior capacidade física que pode fazer a diferença em relação a agora.
E já que falaste no Felix, ele foi lançado na equipa principal com 18 anos e a poucos meses de fazer 19 e fez as etapas todas antes de chegar à equipa A, enquanto o Fábio tem 17 anos feitos há 2 meses.
O que agora eu reparo muito (e não estou a dizer que é o teu caso atenção) é que agora há uma vontade enorme de ver os jogadores da formação jogarem no plantel principal desde que fomos campeões europeus, como se dantes a nossa formação fosse muito fraca e com o titulo europeu passasse automaticamente a ser uma formação de excelência. Parece que a nossa formação existe desde 18/19 e que é necessário ter os miúdos na equipa A como para demonstrar algo porque os outros também fazem. Não é o título de campeões da Europa que fazem os futuros talentos, mas sim o valor dos jogadores. Será que a forma como olhamos para o Fábio, para o Tomás, para o Baró, Diogo Costa, e outros era a mesma se eles tivessem a infelicidade de serem eliminados nos quartos de final???
Eu quero que os grandes valores da formação tenham êxito no clube mas não concordo que se queimem etapas e quase não joguem. No caso de queimar etapas que seja para jogar regularmente.