-----------------Nunca gostei muito do dragão do ponto de vista estético.
Acho que o número de cadeiras foi acertado.
Quando alguns realçava o caráter "aberto" do estádio nunca entendi muito o comentário porque para mim um estádio devia ser um lugar de comunhão, que provoca o sentimento de união, que exalta o sentimento de estar juntos, do olhar para dentro e não para fora...um estádio não é um parque ou um anfiteatro greco (e como alguns já disserem aqui o interesse de dar uma abertura para fora é quando a vista o merece, não é o caso aqui, sem falar do aspeto acústico que é uma total catástrofe).
Temos um estádio engraçado, muitos turistas vão lá pela 1ª vez gostam dele, o acham bonito mas para a criação dum ambiente de fusão não é o ideal.
São os momentos que fazem a comunhão dir-me-ão, um estádio só é uma pilha de pedras, bem essa discussão nos levará muito longe, fico por aqui.
É exatamente o que dizes, o estadio ganha prémios é turistico e visitado, e é em conjunto com o da Pedreira uma referencia na arquitetura.
Mas sinceramente não funciona a nível acústico nem cria o ambiente que dizes de fusão e comunhão ou vulcão, é quase um anfiteatro grego aberto ao exterior.
Os Projetos de Arquitetura são assim querem marcar as obras pela irreverancia, a igreja do Marco de Canavezes durante anos o Siza Vieira embirrou que na Escadaria não queria corrimão nem proteção para dar visão amplitude ao cenário. No entanto acho que acabaram por colocar porque eram um perigo para as crianças e os velhos. Uma das maiores obras de Frank Loyd Wright e de referencia tinha uma arvore e fonte natural na sala, mas a cada dois anos havia obras porque a humidade atacava e o proprietario lá não conseguia viver. Para mim um estadio deve ser fechado e não um convite aberto para ir ao shopping.
Na discussão publica a beleza foi unânime e poucos se atreveram a criticar e apontar que os topos levavam pouca gente e era ao nivel de uma bancada do Moreirense.