A retroactividade de uma norma é, por princípio, inconstitucional mas não seria a primeira vez nem certamente a única em que se aplicaria.
A questão aqui não é jurídica, é ética.
Os dirigentes, todos, deviam estar na primeira linha pela defesa da verdade desportiva mas já sabemos que o calculismo do interesse individual se sobrepõe muitas vezes, e no futebol ainda mais, ao interesse colectivo. O que esperava era que o meu clube estivesse do lado certo nesta matéria e, mesmo que o seu voto não permitisse a aprovação, não caucionasse uma mentira que fere de morte a verdade desportiva da competição.
Eu tenho a certeza que tal não vai suceder mas seria o lindo e o bonito se se desse o caso raro de acabarmos em igualdade pontual com o rival e a diferença de golos acabasse por ser decisiva.