Tenho para mim que no dia em que o André apresentou a candidatura à presidência do clube não imaginava que o Vítor Bruno iria ser o seu primeiro treinador. As condições em que encontrou o clube, pior do que imaginava, obrigaram-no a escolher uma solução de recurso, neste momento não quer voltar a cometer o mesmo erro. Daí a demora no anúncio da rescisão de contrato do Vítor Bruno, e para piorar a situação não temos nenhum Rui Barros no clube pronto assumir o comando da equipa técnica enquanto não chega o novo timoneiro.
E não venham com a conversa do Jorge Costa, seria abrir já um foco de instabilidade na relação entre a cúpula do futebol profissional e os futuros treinadores, como é que estes iriam olhar para o Jorge Costa, como o diretor de futebol ou como alguém pronto para assumir o lugar deles se os resultados não forem os desejados?
Neste momento a maioria dos adeptos exige uma solução célere, mas cabe à direção tomar uma decisão ponderada, não podemos ter outra solução de recurso. É preciso encontrar alguém com as características ideias para liderar o projeto, sem pôr em causa a sustentabilidade do clube.
Existem alguns treinadores, potencialmente, interessantes no mercado (Tudor, Terzic, Xavi, Sarri, Potter, Kovac, Luís Castro). Existem outros que podem estar disponíveis daqui a duas/três semanas como o Abel.
Confio nesta direção para tomar a melhor decisão para o futuro do Futebol Clube do Porto, sem pressão de uma minoria ruidosa que anseia pelo insucesso do clube para voltar a uma passado recente que foi nefasto para o clube.