Actualidade Nacional

Vlk

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3 Junho 2014
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Então tb se devia proibir os adultos de perguntarem aos rapazes da primária "quantas namoradas tens?"

Ao contrário do que muita gente acha a sexualidade existe e manifesta-se nas crianças desde a infância. Não têm que ser forçadas a usar uma bandeira mas também não têm que ser proibidas de usá-la. Para além disso atualmente essa bandeira não é só identificativa da orientação sexual, também é um símbolo da luta pelos direitos da comunidade LGBT.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Não digo as letras todas da sigla mas também não vão aprender o POC.

Eu acho piada que se diga que os putos são muito novos para saber o que é respeitar e aceitar a diversidade sexual mas já não são muito novos para aprender coisas como “contas bancárias, cartões de crédito, seguros e outros produtos e serviços financeiros para tomar decisões informadas” ou “Compreender como os impostos são calculados e como o sistema financeiro funciona para participar ativamente na sociedade”

os impostos são mais importantes do que a sexualidade? Conhecer produtos e serviços financeiros exige menos maturidade do que aceitar que uma rapariga pode gostar de outra rapariga sem que isso seja um problema? Querem tirar a ideologia das aulas de cidadania e acabam eles próprios por impor a sua ideologia com a sua obsessão com a importância da economia sobre o afecto.
E como se a literacia financeira fosse impermeável a conceitos ideológicos....logo esta área onde as opiniões são tão ""unânimes"", lol....
 
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grandeporto

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25 Agosto 2006
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Gaia
Eh pá quantas horas são de cidadania para dar esses conceitos todos?
O medo de que aprendam a ser gays com a Cidadania é que é ideologia.

Não dá jeito é à extrema direita o conhecimento e a ciência, quanto mais ignorantes os povos mais faceis de manipular pela extrema esquerda (Coreia do Norte) e pela extrema direita.
 

grandeporto

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25 Agosto 2006
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Gaia
50 minutos por semana. Em muitas escolas, por ser disciplina semestral, apenas durante metade do ano lectivo.
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Andei a ver os conteúdos, até pensei que era só sexo e rock em rol. No fundo o programa tem muito mais coisas, a literacia financeira já se vem a falar há muito tempo, mas até podia ser incluida na Matemática ou Economia.
 
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dragoneye

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3 Setembro 2012
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Póvoa
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Sou só eu que acho que um dos grandes problemas são os professores que metem a dar este tipo de assuntos?

Principalmente a educação sexual tem de ser alguém com carisma e vibrante, senão os miúdos ignoram.
 

Moradona

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18 Maio 2025
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Sou só eu que acho que um dos grandes problemas são os professores que metem a dar este tipo de assuntos?

Principalmente a educação sexual tem de ser alguém com carisma e vibrante, senão os miúdos ignoram.
O problema é o sistema de ensino que é um completo desastre ambulante. A disciplina de cidadania é propaganda política. No meu tempo chamava-se formação cívica, não tenho qualquer tipo de memória do que era falado na aula. Era uma vez por semana, 45 minutos e lecionada pela diretora de turma.

Tens um sistema que desde o início põe os miúdos a competir uns com os outros independentemente do contexto social de cada um. Os miúdos são incentivados a decorar para fazer um teste para determinada disciplina, acabou o teste esqueces aquela informação porque o objetivo agora é decorar para outro teste, e assim sucessivamente. A finalidade é a competição uns com os outros para entrarem no sistema universitário como gado. Uns seguem para academia, outros para o mercado de trabalho comum, em fiel servidão para com o sistema.

Não é na sua essência um sistema de ensino, mas um sistema de formatação de pessoas para uma determinada finalidade de servidão ao sistema.
 

Cheue

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ideologia de género não existe, é a mesma coisa que dizer ideologia de alterações climáticas ou ideologia de a terra não é plana.
 

Moradona

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No meu trabalho, temos dias abertos onde recebemos miúdos desde escolas primárias ao 12º ano. Não há melhor forma de perceber o que o ensino faz aos miúdos do que ver as diferenças entre um miúdo de 6/7 anos e um de 17 no 12º ano. Os miúdos do 12º ano não fazem perguntas, têm medo de fazer perguntas, não têm nenhuma curiosidade, salvo se houver um ou outro interessados na área. Os miúdos da primária são de longe os que mais interagem e os que mais perguntas fazem, as melhores perguntas. É impressionante o que 10 anos de sistema de ensino faz às crianças.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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Os trans?? Mas achas que cá em Portugal os professores passam o tempo da disciplina de cidadania a falar de trans??
Mesmo que essa percentagem tivesse essa relevância toda, para além de trans há muitas outras tendências sexuais que na realidade são mais do que 1%. E isto numa sociedade que ainda é culturalmente condicionada. Ou seja, sem qualquer condicionamento cultural muito provavelmente a quantidade de pessoas que não são exclusivamente heterossexuais é muito superior a 10%.

Mas eu digo-te porque é que faz falta a inclusão da sexualidade na cidadania. Porque na turma do meu filho mais novo que anda na primária ainda se chamam gays uns aos outros como ofensa. Porque nessa mesma turma um miúdo que está sempre com miúdas é tratado por "Joana". Porque na da minha filha mais velha se uma miúda andar com muitos miúdos é uma puta e um gajo filmar uma miúda despida é um herói. É preciso que alguém ensine aos miúdos que ninguém é melhor ou pior porque tem mais ou menos namorados deste ou daquele género, e que é ok foderem com quem querem as vezes que quiserem desde que tenham os cuidados necessários.
Volto a repetir o que para mim é importante: Uma coisa é ensinar as crianças a respeitar quem é diferente, outrra coisa é transmitir-lhes a ideia de que o género e até o sexo delas são uma cena opcional, que podem decidir ou "corrigir" mais tarde. Isto para mim é terrorismo psicológico. Porque a última coisa que uma criança ou adolescente precisa é que lhe criem dúvidas sobre a sua identidade (ou mais dúvidas do que as que ela já tem). E não digo que isso se faça em Portugal, mas em sítios como UK ou EUA sim.

É normal as crianças e adolescentes insultarem-se e usarem qualquer mínima diferenças para fazerem dela um insulto. Se já tiveste 12 anos deves-te lembrar. Faz parte da estupidez juvenil e acho que não vale a pena fazer grandes dramas com isso. Eu fui insultado e judiado, outra vezes fui eu a insultar e a judiar, e olha sobrevivi e não fiquei traumatizado. O confronto ensina-nos coisas, ajuda-nos a crescer e torna-nos mais fortes.. O que não nos ensina nada é fecharem-nos numa bolha de "alta segurança" (ou seja, em casa a olhar para o telemóvel)
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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Então tb se devia proibir os adultos de perguntarem aos rapazes da primária "quantas namoradas tens?"

Ao contrário do que muita gente acha a sexualidade existe e manifesta-se nas crianças desde a infância. Não têm que ser forçadas a usar uma bandeira mas também não têm que ser proibidas de usá-la. Para além disso atualmente essa bandeira não é só identificativa da orientação sexual, também é um símbolo da luta pelos direitos da comunidade LGBT.
As crianças da primária não devem andar com bandeiras a não ser a do FCP.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Volto a repetir o que para mim é importante: Uma coisa é ensinar as crianças a respeitar quem é diferente, outrra coisa é transmitir-lhes a ideia de que o género e até o sexo delas são uma cena opcional, que podem decidir ou "corrigir" mais tarde. Isto para mim é terrorismo psicológico. Porque a última coisa que uma criança ou adolescente precisa é que lhe criem dúvidas sobre a sua identidade (ou mais dúvidas do que as que ela já tem). E não digo que isso se faça em Portugal, mas em sítios como UK ou EUA sim.

É normal as crianças e adolescentes insultarem-se e usarem qualquer mínima diferenças para fazerem dela um insulto. Se já tiveste 12 anos deves-te lembrar. Faz parte da estupidez juvenil e acho que não vale a pena fazer grandes dramas com isso. Eu fui insultado e judiado, outra vezes fui eu a insultar e a judiar, e olha sobrevivi e não fiquei traumatizado. O confronto ensina-nos coisas, ajuda-nos a crescer e torna-nos mais fortes.. O que não nos ensina nada é fecharem-nos numa bolha de "alta segurança" (ou seja, em casa a olhar para o telemóvel)
Acho que estás a ser demasiado dogmático e inflexível sobre este assunto. Dizer que o sexo da criança pode não coincidir com a forma como o criança se vê e debater esse assunto de forma descomplexada é terrorismo psicológico (porquê?) mas insultos faz parte do crescimento, é o teu ponto de vista. Lá porque não te fez diferença, não quer dizer que não faça diferença a outras pessoas, especialmente às mais inseguras e vulneráveis.
O que é certo é que a taxa de suicídio de uma pessoa trans (especialmente numa idade mais precoce) é muito maior do que numa pessoa dita "normal" ou binária, vá.
 
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Cheue

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Volto a repetir o que para mim é importante: Uma coisa é ensinar as crianças a respeitar quem é diferente, outrra coisa é transmitir-lhes a ideia de que o género e até o sexo delas são uma cena opcional, que podem decidir ou "corrigir" mais tarde. Isto para mim é terrorismo psicológico. Porque a última coisa que uma criança ou adolescente precisa é que lhe criem dúvidas sobre a sua identidade (ou mais dúvidas do que as que ela já tem). E não digo que isso se faça em Portugal, mas em sítios como UK ou EUA sim.

É normal as crianças e adolescentes insultarem-se e usarem qualquer mínima diferenças para fazerem dela um insulto. Se já tiveste 12 anos deves-te lembrar. Faz parte da estupidez juvenil e acho que não vale a pena fazer grandes dramas com isso. Eu fui insultado e judiado, outra vezes fui eu a insultar e a judiar, e olha sobrevivi e não fiquei traumatizado. O confronto ensina-nos coisas, ajuda-nos a crescer e torna-nos mais fortes.. O que não nos ensina nada é fecharem-nos numa bolha de "alta segurança" (ou seja, em casa a olhar para o telemóvel)
quem diz que é uma cena opcional são os conservadores e os que não querem que isso seja ensinado na escola porque têm medo que os putos decidam ser gays e trans.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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Acho que estás a ser demasiado dogmático e inflexível sobre este assunto. Dizer que o sexo da criança pode não coincidir com a forma como o criança se vê e debater esse assunto de forma descomplexada é terrorismo psicológico (porquê?) mas insultos faz parte do crescimento, é o teu ponto de vista. Lá porque não te fez diferença, não quer dizer que não faça diferença a outras pessoas, especialmente às mais inseguras e vulneráveis.
O que é certo é que a taxa de suicídio de uma pessoa trans (especialmente numa idade mais precoce) é muito maior do que numa pessoa dita "normal" ou binária, vá.
As crianças são seres infinitamente vulneráveis, sugestionáveis e manipuláveis. Não acho que seja bom para a saúde psicológica delas ensinar-lhes que o seu sexo pode não corresponder com o seu género. Nos raríssimos casos em que isso for verdade, elas chegarão a essa conclusão por si próprias. Quanto às outras 99%, dizer-lhes esse tipo de "ciência" é estar a criar-lhes ainda mais inseguranças do que as que já são normais nessa idade.
 

Dagerman

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quem diz que é uma cena opcional são os conservadores e os que não querem que isso seja ensinado na escola porque têm medo que os putos decidam ser gays e trans.
Estás enganado. Quem diz isso são os que acreditam em "identidades fluídas" e que o género é uma construção social, ou seja, a esquerda.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Estás enganado. Quem diz isso são os que acreditam em "identidades fluídas" e que o género é uma construção social, ou seja, a esquerda.
não é a esquerda que diz que as pessoas decidem ser gays, trans, etc
que é uma questão de decisão e de influência.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
No meu trabalho, temos dias abertos onde recebemos miúdos desde escolas primárias ao 12º ano. Não há melhor forma de perceber o que o ensino faz aos miúdos do que ver as diferenças entre um miúdo de 6/7 anos e um de 17 no 12º ano. Os miúdos do 12º ano não fazem perguntas, têm medo de fazer perguntas, não têm nenhuma curiosidade, salvo se houver um ou outro interessados na área. Os miúdos da primária são de longe os que mais interagem e os que mais perguntas fazem, as melhores perguntas. É impressionante o que 10 anos de sistema de ensino faz às crianças.
Miúdos do 12º ano? Com 16, 17 anos chamas miúdo a uma pessoa dessa idade?
Nem chamaria miúdos ou miúdas a pessoas com 14,15 anos quanto mais com 16,17 salvo raríssimas exceções.
Eu com 15 anos já sabia "tudo" e não havia internet nem disciplinas desse tipo, deixa ver...15 anos tinha eu em 1968, 69.
 

Vlk

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3 Junho 2014
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As crianças são seres infinitamente vulneráveis, sugestionáveis e manipuláveis. Não acho que seja bom para a saúde psicológica delas ensinar-lhes que o seu sexo pode não corresponder com o seu género. Nos raríssimos casos em que isso for verdade, elas chegarão a essa conclusão por si próprias. Quanto às outras 99%, dizer-lhes esse tipo de "ciência" é estar a criar-lhes ainda mais inseguranças do que as que já são normais nessa idade.
Mas não isso que se ensina. Não tem nada a ver com essa conversa do sexo/género. Isso é só um subterfúgio. Tem a ver com as opções sexuais. Onde é que metes homossexuais, bissexuais, ou aqueles que só querem experimentar, etc... É que não são só 1%, são à vontade mais de 10%. E é relevante normalizar todas essas opções. Desde crianças, sim. Porque também é desde crianças que lhes perguntam sobre "os namorados" e é desde crianças que se identificam mais com o grupo masculino, feminino ou ambos. É importante aceitarem que qualquer escolha está bem.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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não é a esquerda que diz que as pessoas decidem ser gays, trans, etc
que é uma questão de decisão e de influência.
Ninguém se torna gay por escolha deliberada e consciente, mas o processo pode ser objecto de influência. Se não como é que se explica que haja cada vez mais jovens a assumirem-se como gays, sobretudo raparigas?
Na universidade de Brown em 2023, 38% dos alunos disseram-se não heterossexuais. Das duas uma, ou há uma epidemia de gayzice contagiosa, ou estes jovens foram condicionados a acreditar que é mais cool ser gay do que ser straight.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
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Miúdos do 12º ano? Com 16, 17 anos chamas miúdo a uma pessoa dessa idade?
Nem chamaria miúdos ou miúdas a pessoas com 14,15 anos quanto mais com 16,17 salvo raríssimas exceções.
Eu com 15 anos já sabia "tudo" e não havia internet nem disciplinas desse tipo, deixa ver...15 anos tinha eu em 1968, 69.
Aos 15 anos toda a gente sabe tudo.
 
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