Eu sei por experiência própria o que é ser funcionário e o que é ser patrão. Bons e maus há em ambos os lados da barricada, mas uma coisa é certa: ser patrão tira muitas noites de sono, não é tao fácil quanto muitos pintam. Um funcionário não está bem, se cumprir a função em condições de certeza que encontra quem o valorize noutro lado. No limite, é livre de abrir o seu próprio negócio, ser patrão e fazer-se à vida.Eu não pinto um quadro tão cor de rosa dos patrões nem do pessoal do RSI em geral.
Muitos patrões têm mais chico-espertice do que inteligência, e se fosse por vontade deles, pagavam aos trabalhadores com duas sopas e um par de botas por ano, como no antigamente, para gastar os lucros em Ferraris.
Quanto à ideia de pôr o pessoal do RSI a cortar mato, não creio que faça muito sentido. Muitos deles são doentes físicos ou mentais, completamente incapacitados para qualquer trabalho. E outra parte são mães solteiras (mas isto devia ser desincentivado, porque ser mãe não pode ser uma profissão.)
De resto, os beneficiários do RSI são tão poucos que o dinehiro que com eles se gasta é um não-assunto. Eu sempre vi a coisa desta maneira: mais vale dar-lhes o rendimento mínimo do que metê-los na prisão por furto, fica muito mais barato, já que um preso custa 20 000 euros ao estado por ano e um RSI custa uns 3 mil euros..
Os do RSI com condições de trabalhar, não podem andar à custa dos nossos impostos. Se forem apertados, acabam por ter de trabalhar, e se escolherem o crime, as prisões estão lá para esse efeito. Que é outro tema muito mal explorado. Tantos trabalhos que podiam ser feitos em benefício da sociedade que permitiam o seu próprio financiamento!
Eu comparo de certa forma aos pais de crianças pequenas, que lhes espetam com um tablet no restaurante para comerem sossegados enquanto a criança cola naquela porcaria. Educar é sempre mais difícil.
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