Substituiria a expressão "extrema direita" por pobres na tua frase e aceitado que nada é verdade ou mentira no absoluto deixarei agora a questão dos putos quererem ou não estar com os pais de lado.Claro que é, se tens uma oferta muito grande o poder de negociação baixa. O exemplo do engenheiro informático era no sentido que eram mais raros há 30 anos não era por haverem imigrantes, até porque os engenheiros no geral não vêm para Portugal trabalhar, saem é de cá.
Há cada vez mais jovens que nem estudam nem trabalham, então há cada vez mais dos que não se importam de serem sustentados pelos pais.
O que te mandou embora foram as condições, e atualmente as condições tambem mandam embora os jovens daqui, e tambem está a funcionar bem, de resto o sistema de educação está a ser transformado para que os melhores cursos nas universidades sejam acedidos pelos alunos dos colégios privados (que estão a abrir em força) e depois essa mão de obra ser exportada a custo 0. A escola publica e os institutos ficam para a extrema direita.
O ser exclusivo ou não de Portugal é irrelevante, estamos a falar de Portugal, não há nada que resolva o problema da habitação, e é preciso definir o que é um problema, se o problema é alguem com um ordenado médio não conseguir comprar uma casa, isso nunca vai ser resolvido.
Agora eu não percebo é como é que tu, achas que há um problema na habitação, e queres mais imigrantes para ganharem o ordenado mínimo ao mesmo tempo..
Mais pormenor, menos pormenor não tenho grandes discordâncias com alguns pontos apresentados. Simplesmente tenho um ângulo e um foco na análise diferente.
Para mim a migração não é uma coisa de se "querer" ou "não querer". É inevitabilidade que deve ser o mais bem organizada possível. É uma inevitabilidade para um país onde se vive mal ver gente a sair, e uma inevitabilidade para um país onde se vive bem haver gente a querer entrar. A migração não é uma causa. É uma consequência. E a todos os que se queixam que há muita gente a querer entrar eu tenho que perguntar se gostariam de viver num país onde há muita gente a querer fugir. O que nos resta fazer é tentar fazer as coisas da forma mais harmoniosa possível e sim, arranjar vias legais e fazer um acompanhamento da situação de forma equilibrada. É melhor isso do que uma tentativa inútil de parar o imparável. O sonho de viver ou ir para algum sitio melhor não vai ser nunca definido por nenhum postulado. É intrínseco à condição humana. E se for preciso atravessam-se desertos pelo sonho.
Eu sei que não pode nem deve vir tudo ao mesmo tempo. Assim como não pode nem deve sair tudo ao mesmo tempo. Mas entre o primeiro problema e o segundo eu prefiro o primeiro.