Nunca votei no chega nem tenciono, mas que eu saiba aquilo foi posto no parlamento por muitos milhares de portugueses.o teu conceito de liberdade cai num vazio inócuo que só consegue condenar o que é tabelado como condenável e tudo o resto, como carece de uma classificação pessoal do ponto de vista crítico, simplesmente não se atua.
É por isso que agora tens jumentos no parlamento que gozam com outros deputados de uma forma vil e altamente desrespeitosa, porém, como é algo cuja gravidade não está tabelada num regulamento, então não se pode condenar. O resultado? Os espaços públicos de discussão tornam-se em antros de um festival bacoco de quem é o mais badalhoco. Onde é que todos se apoiam para assim serem? Nesse tal conceito de liberdade.
É como aquelas águas do peixe quando não a lavas, é ótimo para veres merda a crescer lentamente.
Nós, para lá caminhamos.
Lavar a água é pintado como uma ditadura, então usamos o dom da liberdade para vermos as bactérias matarem o peixe.
Achas que esses portugueses não têm direito à sua opinião, por muito ignorante que ela te pareça?
Convém decidir que tipo de democracia queremos. Se calhar devíamos acabar com o sufrágio universal e voltar ao tipo de democracia selectiva do século XIX, em que só os proprietários é que votavam. Ou então uma democracia em que só podia votar quem tivesse um curso superior. Que te parece a ideia? Eu como sou proprietário e tenho um curso superior, por mim pode ser.