Actualidade Nacional

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Acho que às vezes nos esquecemos que certos períodos de tempo ou prazos são estabelecidos por conveniência ou por razões de ordem prática.

Qual a razão para a maioridade ser aos 18? Aqui já foi aos 21. Noutros países é aos 16.

Qual a razão para a idade de consentimento normal ser aos 16? Noutros paises é aos 14. Noutros aos 18.

Qual a razão para certos prazos de interposição de recurso serem de 30 dias? E noutros casos de 60 ou 90? Ou até de 20?
Porque é que os jogadores assinam em 5 minutos?
 
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Dragoness

Dragoness

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7 Junho 2017
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  • Deco
  • André Villas-Boas
E se o pai quiser que a criança nasça ?
Até entendo o ponto de vista, mas... do corpo e da vida da mulher só ela é que sabe. Ninguém anda a opinar sobre o que fazer ao corpo do homem, porque se haveria de fazer da mulher? (É retórico)

Um dia (se continuarem com as investigações por causa dos transgéneros), os homens poderão transplantar um útero, tornarem-se barriga de aluguer e passar pelo processo de uma gravidez (quiçá ser fecundados) e aí sim poderão ter um dizer sobre o assunto.

Até lá, a mulher é que decide sobre si, é soberana, não é propriedade de ninguém mas somente dela própria.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Eu sou 100% a favor, mas gostaria de saber porque existe uma região preconizada denominada Lisboa e Vale do Tejo, integrada pela AML, por parte de Santarém e parte de Setúbal, e depois é tudo Norte, Centro, Alentejo e Algarve.

Tudo para beneficiar os interesses dos mesmos do costume.
Pela razão oposta.
Criou-se a região de Lisboa para isolar estatisticamente a AML, para que os territórios menos desenvolvidos do centro passassem a beneficiar de fundos europeus a que antes não tinham acesso pelo facto de terem as zonas mais densamente povoadas na mesma região a inflacionarem artificialmente os seus indicadores de desenvolvimento.

Um dos grandes mitos a favor da regionalização é que Lisboa é a grande favorecida pela divisão atual. 30% da população do país a receber 8% do investimento nacional, precisamente por ser considerada como uma região mais desenvolvida.

Mesmo num cenário de regionalização com mecanismos de equalização financeira, como existem em Espanha ou na Alemanha, a simples magnitude demográfica de Lisboa implicaria um acréscimo substancial na dotação orçamental. Acréscimo esse que naturalmente retiraria recursos de regiões que hoje são discriminados positivamente no tal sistema centralizado que é tão criticado.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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És completamente contra o aborto, ao contrário de há 25 anos, mas ainda não me respondeste. És a favor de que uma mulher seja presa por fazer um aborto?
Sou a favor do aborto nos seguintes casos: malformação do feto, violação ou perigo para a vida da mãe.
Mas mesmo sendo a favor nestes casos, não deixo de achar que há implicações morais na IVG, ao contrário das pessoas que acham que fazer um aborto tem o mesmo valor moral que arrancar um dente.
Claro que não sou a favor de uma mulher ser presa por fazer um aborto, e até já tinha dito num comentário anterior que foi precisamente isso que me fez votar a favor no referendo.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Até entendo o ponto de vista, mas... do corpo e da vida da mulher só ela é que sabe. Ninguém anda a opinar sobre o que fazer ao corpo do homem, porque se haveria de fazer da mulher? (É retórico)

Um dia (se continuarem com as investigações por causa dos transgéneros), os homens poderão transplantar um útero, tornarem-se barriga de aluguer e passar pelo processo de uma gravidez (quiçá ser fecundados) e aí sim poderão ter um dizer sobre o assunto.

Até lá, a mulher é que decide sobre si, é soberana, não é propriedade de ninguém mas somente dela própria.
Porque alem da mulher há outra vida em jogo que estás a matar.. a opinião é sobre esse corpo.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Pela razão oposta.
Criou-se a região de Lisboa para isolar estatisticamente a AML, para que os territórios menos desenvolvidos do centro passassem a beneficiar de fundos europeus a que antes não tinham acesso pelo facto de terem as zonas mais densamente povoadas na mesma região a inflacionarem artificialmente os seus indicadores de desenvolvimento.

Um dos grandes mitos a favor da regionalização é que Lisboa é a grande favorecida pela divisão atual. 30% da população do país a receber 8% do investimento nacional, precisamente por ser considerada como uma região mais desenvolvida.

Mesmo num cenário de regionalização com mecanismos de equalização financeira, como existem em Espanha ou na Alemanha, a simples magnitude demográfica de Lisboa implicaria um acréscimo substancial na dotação orçamental. Acréscimo esse que naturalmente retiraria recursos de regiões que hoje são discriminados positivamente no tal sistema centralizado que é tão criticado.
Não foi isso que quis dizer, se bem entendi o que disseste.

Eu sei que com a NUTS 2024, a Península de Setúbal e o Oeste e Vale do Tejo foram separados de Lisboa, tendo em vista o acesso a fundos europeus.

No entanto, antes disso, era tudo junto, e tenho receio que voltem a agregar as 3. O meu ponto é: de onde surgiu a ideia de existir Lisboa e Vale do Tejo e porquê?

De resto, o argumento que utilizas também pode ser utilizado no Norte: qual a razão para não separar o resto da AMP? Não esquecendo que as novas NUTS ainda são sociologicamente e historicamente próximas de Lisboa, senão mesmo "Lisboa". Há um tratamento desfavorável dado ao norte.

É errado e injusto Bragança estar enquadrada com o Porto (para Bragança).
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
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Como se ser contra o aborto fosse um crime e um escândalo moral. Acho sempre muita piada as estas activistas do no meu corpo mando eu quando me lembro do que estas e outras disseram contra quem há poucos anos recusava injecções experimentais com o mesmo argumento.
Eu votei a favor do aborto no referendo, mas com plena consciência da contradição lógica e ética envolvida. Só pessoas muito ocas é que acham que o aborto se resume a uma questão de liberdade pessoal. E a coisa ainda se torna mais cómica quando a maioria dos defensores do aborto são contra a pena de morte ou execuções extra-judiciais. Enfim, a lógica não abunda neste mundo.
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Até entendo o ponto de vista, mas... do corpo e da vida da mulher só ela é que sabe. Ninguém anda a opinar sobre o que fazer ao corpo do homem, porque se haveria de fazer da mulher? (É retórico)

Um dia (se continuarem com as investigações por causa dos transgéneros), os homens poderão transplantar um útero, tornarem-se barriga de aluguer e passar pelo processo de uma gravidez (quiçá ser fecundados) e aí sim poderão ter um dizer sobre o assunto.

Até lá, a mulher é que decide sobre si, é soberana, não é propriedade de ninguém mas somente dela própria.
E quando o pai não quer, a mãe quer...as pensões de alimentos assim sendo ? Não consideras um pouco de double standard ?
 

Dragoness

Bancada central
7 Junho 2017
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  • André Villas-Boas
Porque alem da mulher há outra vida em jogo que estás a matar.. a opinião é sobre esse corpo.
Matas células que poderão a dar vida caso não ocorram mutações estranhas nas mitoses e outras coisas que tais, se não espontaneamente também pode abortar.

Imagino então que suportas a violação dos direitos de uma mulher por um embrião que será sempre um filho/a não querido pela mãe. Uma fonte de ressentimento e opressão na vida da mãe. Triste para a criança e para a mãe.

Espera pelo transplante e já vais poder "salvar" " a vida". Até lá manda em ti. E só em ti.
 

Tiagotg999

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19 Maio 2016
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Vila Das Aves
O aborto deve ser legal em casos de violação provada.

Estão a imaginar por exemplo, um cenário de um casal em que a mulher é violada e acaba por dar á luz um bebé fruto dessa mesma violação?

Acham que há alguma ligação emocional entre mãe e filho?

A mulher merece acordar todos os dias e olhar para o fruto de um crime?

E o homem, vai manter ou assumir um filho fruto de uma situação traumatizante?

O aborto deve ser regulamentado e fiscalizado para não ser usado por dá cá aquela palha.

A eutanásia entra no mesmo barco do aborto, deve igualmente ser legal, mas regulamentada.

Expressões como "vão abortar só porque sim" ou "vão matar os velhinhos quando a eutanásia for legal", é palha e propaganda de malucos.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Matas células que poderão a dar vida caso não ocorram mutações estranhas nas mitoses e outras coisas que tais, se não espontaneamente também pode abortar.

Imagino então que suportas a violação dos direitos de uma mulher por um embrião que será sempre um filho/a não querido pela mãe. Uma fonte de ressentimento e opressão na vida da mãe. Triste para a criança e para a mãe.

Espera pelo transplante e já vais poder "salvar" " a vida". Até lá manda em ti. E só em ti.
Correto.

Eu volto a repetir o que já tinha dito:

O feto depende do corpo da mulher, usa o corpo da mulher, só tem viabilidade dentro do corpo da mulher e só sai do corpo da mulher. A mulher (e o homem também) tem o direito à autodeterminação do seu próprio corpo, isto é, decidir o que fazer com o seu corpo, quem usa o seu corpo, o que usa o seu corpo, etc.

Logo, este corolário à autodeterminação corporal não corresponde a um "eu decido o que o feto faz", mas sim a um "eu decido se o feto usa o meu corpo ou não".
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Que trigger.

AS OBRIGAÇÕES DE ALIMENTOS SÃO ESTABELECIDAS TENDO EM VISTA O INTERESSE DO FILHO E NÃO DA MÃE.
Só mencionas o direito. Mas todo o direito foi baseado na moral. Concordas que uma criança não pede para nascer (logo assegurar o bem estar), mas do outro lado concordas que pode não ter esse direito, o de nascer.
Eu conheço os argumentos todos, os pró e os contra. Mas não é tão linear como isso.
Se fosse não haveria a objeção de consciência mesmo perante os profissionais. E não são só os "religiosos".
A minha mulher sempre me puxou a mão para sentir os bebés a mexer... Mesmo eu que não sou crente, soube na hora que estava ali um ser senciente. Sabes o que é um ser senciente certo ? Podes escolher por conforto moral não quereres reconhecer isso...que um feto não é ainda um ser...mas é.
E acredito mesmo que deve custar muito a muita mulher fazer um aborto.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
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Vergonhoso. Mas cuidado, com duas classes profissionais em Portugal... Médicos e Juízes.
Para tocar nesses não pode ser uma caça ás bruxas como a do Sócrates aos professores.
Estes têm verdadeiro poder. Professores havia a mais...eram dispensáveis naquela altura...
 
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bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
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Só mencionas o direito. Mas todo o direito foi baseado na moral. Concordas que uma criança não pede para nascer (logo assegurar o bem estar), mas do outro lado concordas que pode não ter esse direito, o de nascer.
Eu conheço os argumentos todos, os pró e os contra. Mas não é tão linear como isso.
Se fosse não haveria a objeção de consciência mesmo perante os profissionais. E não são só os "religiosos".
A minha mulher sempre me puxou a mão para sentir os bebés a mexer... Mesmo eu que não sou crente, soube na hora que estava ali um ser senciente. Sabes o que é um ser senciente certo ? Podes escolher por conforto moral não quereres reconhecer isso...que um feto não é ainda um ser...mas é.
E acredito mesmo que deve custar muito a muita mulher fazer um aborto.
Primeiro de tudo, não venhas com essas tretas de experiências pessoais porque a conversa é objetiva e não exige a invocação desse tipo de circunstâncias.

Sei que na Internet há esta coisa do anonimato e não nos vemos cara a cara, mas há que ponderar se o nosso interlocutor passou ou não por certas situações.

Por mero acaso, até estás a falar de alguém que foi "prejudicado" com a questão da IVG. Quando tinha 22 anos, tinha uma namorada e ela engravidou. Recomendei que mantivesse o bebé, dei-lhe todas as garantias de que teríamos condições, ainda que jovens, para ter um filho, embora apoiasse qualquer decisão que tomasse. Ela decidiu abortar, tive de fazer terapia e acabamos por seguir caminhos diferentes. Passado uns tempos, entendi perfeitamente a razão pela qual o fez, mas não precisava de entender, era um direito dela.

Se tivesse na posição dela, não teria abortado, porque eu, caso tivesse a chance de enfrentar algo do género, não seria a favor do aborto exceto em caso de violação, de malformação do feto ou de risco de morte. O ponto, porém, é o seguinte: NUNCA enfrentarei uma situação dessas, portanto a minha opinião particular é irrelevante, posso no máximo recomendar e apoiar.

E não confundo o meu entender pessoal com o meu entender em geral, que é ser a favor da IVG até às 14 semanas.

Eu vou ser pai em breve, portanto sei perfeitamente o que é colocar a mão na barriga e sentir algo. Isso não é um argumento, é um apelo à emoção que deve ser completamente destruído numa discussão destas.

Baseado em direito? Queres algo mais moral do que uma obrigação de alimentos em favor do filho? Que o filho não tem culpa das querelas entre pais, que é a parte mais frágil entre os três e merece que os seus interesses sejam acautelados? Que raio de direito tem um pai ou uma mãe a não pagar a pensão de alimentos? O interesse é do filho, a criança precisa.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Matas células que poderão a dar vida caso não ocorram mutações estranhas nas mitoses e outras coisas que tais, se não espontaneamente também pode abortar.

Imagino então que suportas a violação dos direitos de uma mulher por um embrião que será sempre um filho/a não querido pela mãe. Uma fonte de ressentimento e opressão na vida da mãe. Triste para a criança e para a mãe.

Espera pelo transplante e já vais poder "salvar" " a vida". Até lá manda em ti. E só em ti.
Eu mando só em mim, simplesmente não sou pro aborto nem festejo o aborto como tu, eu votei a favor da despenalização no referendo... ao contrario de ti que nem sequer votaste.
 

Dragoness

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  • André Villas-Boas
Eu mando só em mim, simplesmente não sou pro aborto nem festejo o aborto como tu, eu votei a favor da despenalização no referendo... ao contrario de ti que nem sequer votaste.
Já leste o Memorial do Convento? És tipo a Blimunda que vê coisas? É que não me conheces de lado nenhum para afirmar se fui votar, se isto ou aquilo.
Mas é sempre engraçado ler este tipo de coisas.
 
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