Invadem com fanatismoÉs uma comédia. Quando foi a última vez que esses países "mais agressivos" invadiram alguém?
Invadem com fanatismoÉs uma comédia. Quando foi a última vez que esses países "mais agressivos" invadiram alguém?
Essas crenças têm a ver com a necessidade irracional de explicar aquilo que não se controla.Vives num mundo a preto e branco. Laicismo=good, religião=bad. Quando as maiores atrocidades dos últimos cem anos foram cometidas em nome da "razão" e do ateísmo.
Dizer que a "religião perde influência quando começas a pensar e questionar" é não saber nada de psicologia humana. As crenças irracionais nunca vão desaparecer porque muitas vezes são as únicas que dão sentido à vida. Não importa que sejam "mentira", só importa é que ajudem a viver.
Eu conheço pessoas muito inteligentes, com carreiras profissionais e intelectuais com que tu nem poderias sonhar, que acreditam em Deus. Até tive um amigo, já falecido, professor universitário e esquerdista, que aos 70 anos teve um cancro e acabou a converter-se ao catolicismo. Vou dizer que ele ficou burro de repente? Não, vou dizer que poucas pessoas conseguem enfrentar transes desses sem o apoio de crenças irracionais.
Eu não sou crente, mas sempre achei que se um grupo de crianças de cinco anos fossem deixadas sozinhas numa iilha, iam acabar por inventar a ideia de Deus.
Aliás, nunca houve sociedade nenhuma sem crenças espirituais ou sobrenaturais. Por alguma razão há-de ser.
Duvido que a paz que eles queiram negociar inclua uma cedência de todos os territórios ocupados e fingir que a Russia nunca os atacou. Se assim for podemos simplesmente dizer que o que está a ser negociado é uma capitulação.Não devias falar dessa maneira, tu não és voluntario para ir para lá.. acho que a maior parte dos Ucranianos quer negociar a paz.
Sim, mas o ponto é que estamos juntos.. quer dizer se para ti estarmos juntos for dizer força nisso, e dar uns 10 euros por anos dos nosso impostos para apoiar, pode ser.Duvido que a paz que eles queiram negociar inclua uma cedência de todos os territórios ocupados e fingir que a Russia nunca os atacou. Se assim for podemos simplesmente dizer que o que está a ser negociado é uma capitulação.
Não sou Ucraniano mas duvido que queiram render-se. Agora há um ponto que mesmo não concordando posso entender. Este mundo não está para lirismos e é pura e simplesmente a lei do mais forte. E se assim o é e sendo a Russia mais forte que a Ucrânia teremos que deixar de pensar no que é "justo" ou "injusto" e minimizar o número de baixas. Eu entendo este pragmatismo, simplesmente só acho que não é lirismo pensar que todos juntos somos mais fortes que a Russia. É só isto.
Mas porque carga de água é que havemos de ser "todos juntos" contra a Rússia? Que mal fez alguma vez a Rússia a Portugal e aos portugueses? E porque é que não somos "todos juntos" contra os Israelitas que praticam genocídio em Gaza? Quem mata mais civis indefesos, a Russia ou Israel?Duvido que a paz que eles queiram negociar inclua uma cedência de todos os territórios ocupados e fingir que a Russia nunca os atacou. Se assim for podemos simplesmente dizer que o que está a ser negociado é uma capitulação.
Não sou Ucraniano mas duvido que queiram render-se. Agora há um ponto que mesmo não concordando posso entender. Este mundo não está para lirismos e é pura e simplesmente a lei do mais forte. E se assim o é e sendo a Russia mais forte que a Ucrânia teremos que deixar de pensar no que é "justo" ou "injusto" e minimizar o número de baixas. Eu entendo este pragmatismo, simplesmente só acho que não é lirismo pensar que todos juntos somos mais fortes que a Russia. É só isto.
Podemos discordar relativamente ao quão envolvidos devemos estar. Ou até o dinheiro que estamos dispostos a dar. Agora aliviar sanções à Russia e tentar sacar um negócio de minérios raros a um país desesperado (o que seria pura e dura extorsão) é a todos os títulos deplorável.Sim, mas o ponto é que estamos juntos.. quer dizer se para ti estarmos juntos for dizer força nisso, e dar uns 10 euros por anos dos nosso impostos para apoiar, pode ser.
Uma coisa não impede a outra. Sim a Europa mais do que "condenar Israel" deve fazer um embargo em toda a linha e, da parte que me toca, até mais do que isso.Mas porque carga de água é que havemos de ser "todos juntos" contra a Rússia? Que mal fez alguma vez a Rússia a Portugal e aos portugueses? E porque é que não somos "todos juntos" contra os Israelitas que praticam genocídio em Gaza? Quem mata mais civis indefesos, a Russia ou Israel?
Sim, mas como Portugues ias para lá lutar? a questão é essa..Podemos discordar relativamente ao quão envolvidos devemos estar. Ou até o dinheiro que estamos dispostos a dar. Agora aliviar sanções à Russia e tentar sacar um negócio de minérios raros a um país desesperado (o que seria pura e dura extorsão) é a todos os títulos deplorável.
Eu já dou de barato que os EUA têm na melhor das hipóteses indiferença e na pior hipótese desdém pela Europa. Assim sendo a Europa terá que fazer a sua parte e seguir o seu caminho. E sim, apoiar com mais do que 10€ cabeça, acelerar a produção e o R&D militar, rever as cadeias logísticas e a dependência das redes de comunicação militar dos EUA.
Como português e como europeu já estou farto de ver todos os actores políticos europeus a dizerem amen ao que quer que seja que os EUA façam e mesmo custando-me admiti-lo... sim... é para rearmar.
Fazer de guerrilheiro sozinho e desapoiado sabendo que a morte seria o mais provável só o faria por Portugal mesmo. Mas não, a questão não é essa.Sim, mas como Portugues ias para lá lutar? a questão é essa..
A Ucrânia náo tem meios próprios para resistir durante 5 anos.Fazer de guerrilheiro sozinho e desapoiado sabendo que a morte seria o mais provável só o faria por Portugal mesmo. Mas não, a questão não é essa.
O que nos está a ser pedido pela Ucrânia nem sequer é a colocação de homens do nosso lado. É dar apoio logístico, económico e de material militar. E se acreditas que faze-lo é estar por fora a alimentar a morte alheia embora eu entenda o raciocínio eu tenho um ângulo de visão diferente.
Dar um sistema anti-aereo à Ucrânia pode até matar vidas russas... mas pode salvar também vidas ucrânianas dado que podem interceptar um missil russo. E este raciocínio estende-se para outro tipo de apoios. Além do mais no início da guerra havia uma enorme relutância em dar certo tipo de armas mais ofensivas do que defensivas à Ucrânia. Mesmo não estando a 100% com estas cautelas numa situação tão dramática saúdo a ética de ao menos se reflectir nestas coisas.
Eu não quero mandar ninguém para a morte. Nem portugueses, nem de outra nacionalidade qualquer. Mas desculpa sirmister, novamente, não fomos nós que levamos a morte e destruição para a Ucrânia. Foi a Russia.
Fazer de guerrilheiro sozinho e desapoiado sabendo que a morte seria o mais provável só o faria por Portugal mesmo. Mas não, a questão não é essa.
O que nos está a ser pedido pela Ucrânia nem sequer é a colocação de homens do nosso lado. É dar apoio logístico, económico e de material militar. E se acreditas que faze-lo é estar por fora a alimentar a morte alheia embora eu entenda o raciocínio eu tenho um ângulo de visão diferente.
Dar um sistema anti-aereo à Ucrânia pode até matar vidas russas... mas pode salvar também vidas ucrânianas dado que podem interceptar um missil russo. E este raciocínio estende-se para outro tipo de apoios. Além do mais no início da guerra havia uma enorme relutância em dar certo tipo de armas mais ofensivas do que defensivas à Ucrânia. Mesmo não estando a 100% com estas cautelas numa situação tão dramática saúdo a ética de ao menos se reflectir nestas coisas.
Eu não quero mandar ninguém para a morte. Nem portugueses, nem de outra nacionalidade qualquer. Mas desculpa sirmister, novamente, não fomos nós que levamos a morte e destruição para a Ucrânia. Foi a Russia.
Fazer de guerrilheiro sozinho e desapoiado sabendo que a morte seria o mais provável só o faria por Portugal mesmo. Mas não, a questão não é essa.
O que nos está a ser pedido pela Ucrânia nem sequer é a colocação de homens do nosso lado. É dar apoio logístico, económico e de material militar. E se acreditas que faze-lo é estar por fora a alimentar a morte alheia embora eu entenda o raciocínio eu tenho um ângulo de visão diferente.
Dar um sistema anti-aereo à Ucrânia pode até matar vidas russas... mas pode salvar também vidas ucrânianas dado que podem interceptar um missil russo. E este raciocínio estende-se para outro tipo de apoios. Além do mais no início da guerra havia uma enorme relutância em dar certo tipo de armas mais ofensivas do que defensivas à Ucrânia. Mesmo não estando a 100% com estas cautelas numa situação tão dramática saúdo a ética de ao menos se reflectir nestas coisas.
Eu não quero mandar ninguém para a morte. Nem portugueses, nem de outra nacionalidade qualquer. Mas desculpa sirmister, novamente, não fomos nós que levamos a morte e destruição para a Ucrânia. Foi a Russia.
As nuvens estão negras e a derrota é uma possibilidade real. Não nego esse facto. Assim como não nego que se estivermos num ponto de impossibilidade de vitória a rendição é o único caminho e não um suicídio colectivo em prol da honra.Virá o tempo em que os próprios ucranianos pressionarão Zelensky para a capitulação. O arrebatamento inicial pela defesa da pátria esmorece com o tempo e a realidade da guerra. De que adiantará lutar até ao último homem se se acabar sem território nem população?... O cenário actual é desencorajador, os ucranianos perdem terreno diariamente e não se vislumbra capacidade para o recuperar. Quanto mais tempo passa, menos Ucrânia existe. ... chegará um ponto em que, por mais armas que se envie, faltarão soldados para lutar. O que se fará então? O acordo de paz futuro será mais penalizador. Esta é uma perspectiva possível.
Os ucranianos estão sós no campo de batalha e não se adivinha coisa diferente. Números da tal aliança europeia a favor da Ucrânia: EU spends more on Russian oil and gas than financial aid to Ukraine – report | Russia | The Guardian . Os europeus gastavam até há pouco tempo mais dinheiro com importações de energia russa do que em apoio financeiro à Ucrânia, ignorando se o continuam a fazer. A Rússia não está nem ficará isolada por mais sanções que se lhe imponham, pois há mais mundo além do bloco ocidental. Colapsará com o tempo? Com a degradação das condições de vida?... há muito que se especula isso, soando mais a desejo que a possibilidade real ou próxima. A Ucrânia está a perder e parece caminhar para a derrota. E o derrotado não prevalecerá nas negociações de paz, naturalmente.
Concordo. E é pelo respeito a esse sacrifício que o povo Ucraniano está a fazer (que eu não faço) que terão que ser eles, e só eles, a decidir.O ponto é que é facil dizer que eles não devem negociar, e devem lutar até ganhar a guerra, quando não se tem que ir para lá.