Actualidade Internacional

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
78,402
137,170
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8
Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Faz muito frio
Mas tem algumas gajas boas pá.

Por outro lado os prédios altos são tendentes ao pessoal cair das janelas, sobretudo se não venerar o tio Vlad.
E depois ou vives em Moscovo e São Petersburgo ou é equivalente a viveres em condições tipo aldeia do interior profundo tuga.
Existem 3 Rússias, e eu conheço-as bem, a Rússia de vá umas 4/5 cidades no máximo, no extremo ocidental, o resto da Rússia Europeia não urbanita que ainda não saiu dos tempos URSS anos 70/80 e tudo o que está a partir dos Urais que ainda vive ali entre o quasi feudalismo e o tempo do Lenine, fim do sec XIX início deo Sec. XX. É uma pobreza e falta de estrutura atroz.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Logicamente que não personalizo nada.
Apenas estamos a falar de política.
Agora essas coisas de escumalha margem sul etc também não caem bem como é lógico
Eu como não disse que as pessoas era escumalha por serem de local Y ou X estou descansado.
Apenas disse e que o Putin e seus sicofantas o são. Fui específico.

Não me considero privilegiado, tenho de trabalhar.
Ser privilegiado era mesmo viver de rendimentos brutos de capital e coçar o dito forro tomatal.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,803
4,698
Quanto resta das colónias europeias e quanto resta do que a Rússia conquistou? Conta-me lá, artista
Como se as conquistas russas não tivessem sido feitas em estepes semi-despovoadas, onde nem verdadeira resistância encontraram porque não havia grandes nações por lá. A bem dizer, nem conquistas foram, apenas reivindicação e ocupação de territórios "vazios".

Das colónias europeias resta uma parte substancial do mundo, mesmo que formalmente essas colónias sejam "indpendentes". Porque há muitas formas de colonizar.

Das colónias russas restam os territórios onde havia uma verdadeira pulsão e resistência nacionalistas: Finlândia, Ucrânia, Estónia, Lituania, Georgia, Casaquistão, Uzbequistão, etc.
 
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PortoEternoImortal

Tribuna Presidencial
5 Março 2022
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Eu como não disse que as pessoas era escumalha por serem de local Y ou X estou descansado.
Apenas disse e que o Putin e seus sicofantas o são. Fui específico.

Não me considero privilegiado, tenho de trabalhar.
Ser privilegiado era mesmo viver de rendimentos brutos de capital e coçar o dito forro tomatal.
Escumalha não foste tu de facto. É o teu camarada de luta ripas.
Em relação ao resto sabes bem que tenho uma veia marxista que admiro aquele povo pah o que queres que faça?
 
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Ripas

Fodei-vos
6 Março 2019
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Tenho vista para o Dragão.
A bem dizer, nem conquistas foram, apenas reivindicação e ocupação de territórios "vazios"
Podíamos usar essa também para quando os zucas nos vêm foder o juízo. O Brasil também era semi-despovoado e pleno de territórios extra, mega, hiper vazios. E também nem verdadeira resistência encontrámos, bastou praticamente uns espelhos
 
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Edgar Siska

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O teu argumento é uma faca de dois legumes.
Tipo:
Cabrões dos colonizadores russos sem vergonha.


(Agora compara a olho a massa territorial conquistada por um e outros.)
A maioria dessas nações per-se são fruto da descolonização e não da colonização curiosamente.
Antes da mesma não se pode sequer dizer que "existiam".
Existiam em alguns casos o territória, noutros nem era bem isso e não existiam propriamente fronteiras ou noção de estado/pertença.

Agora muito obviamente que a Europa, sendo num período temporal onde se facilitou a viagem e navegação, o centro do desenvolvimento económico, social e tecnológico, dominou hegemonicamente os territórios que pretendeu e fez uso dos seus recursos em concordância com isso.
Eram assim os tempos (e foram assim os tempos até há relativamente muito pouco tempo atrás na escala temporal, e foram-no desde a concepção social dos ser humano e da criação de entidades territoriais, noção de estados e poder, que esteve em diferentes fases nas mãos de diferentes povos ou conjunto de povos), isto é os hegemons eram determinados pela supremacia cultural, social, tecnológica e bélica, e que estivesse mais avançado nestes campos conquistava ou dispunha do territória e recursos, onde tais itens eram deveras sub-desenvolvidos.
 

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Como se as conquistas russas não tivessem sido feitas em estepes semi-despovoadas, onde nem verdadeira resistância encontraram porque não havia grandes nações por lá. A bem dizer, nem conquistas foram, apenas reivindicação e ocupação de territórios "vazios".
Ali no Caucaso aquilo ainda foi bastante aguerrido, com muita guerra e sangue.
Os povos autóctones possuiam grande identidade social e cultural.

As expansões para leste é que vão mais nesse sentido, embora inicialmente até tenham sido uma "inversão" de fatores, responder aos póvos túrco-mongólicos, ao jugo tártaro, que dominou a pré-Rússia, ou como se chamavam na altura o Rus.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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A maioria dessas nações per-se são fruto da descolonização e não da colonização curiosamente.
Antes da mesma não se pode sequer dizer que "existiam".
Existiam em alguns casos o territória, noutros nem era bem isso e não existiam propriamente fronteiras ou noção de estado/pertença.

Agora muito obviamente que a Europa, sendo num período temporal onde se facilitou a viagem e navegação, o centro do desenvolvimento económico, social e tecnológico, dominou hegemonicamente os territórios que pretendeu e fez uso dos seus recursos em concordância com isso.
Eram assim os tempos (e foram assim os tempos até há relativamente muito pouco tempo atrás na escala temporal, e foram-no desde a concepção social dos ser humano e da criação de entidades territoriais, noção de estados e poder, que esteve em diferentes fases nas mãos de diferentes povos ou conjunto de povos), isto é os hegemons eram determinados pela supremacia cultural, social, tecnológica e bélica, e que estivesse mais avançado nestes campos conquistava ou dispunha do territória e recursos, onde tais itens eram deveras sub-desenvolvidos.
Algumas das nações (Peru, Mexico, etc, etc) até existiam, mesmo que sob outra forma ou nome.
Mas é verdade que a maioria delas não eram propriamente nações, mas apenas territórios povoados por dezenas de povos, muitos deles quase na idade da pedra, que se digladiavam entre si. E que portanto não tinham a mínima hipótese de resistir à tecnologia europeia. Aliás, a superioridade europeia era tal que uma pequena nação de um milhão de habitantes conseguiu controlar o Índico durante quase cem anos, e vencer batalhas, como a de Diu, onde estava em desvantagem numérica de 1 para 10 ou coisa que o valha.
O mapa que eu postei foi só para responder ao Ripas no mesmo estilo.
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Ali no Caucaso aquilo ainda foi bastante aguerrido, com muita guerra e sangue.
Os povos autóctones possuiam grande identidade social e cultural.

As expansões para leste é que vão mais nesse sentido, embora inicialmente até tenham sido uma "inversão" de fatores, responder aos póvos túrco-mongólicos, ao jugo tártaro, que dominou a pré-Rússia, ou como se chamavam na altura o Rus.
No Cáucaso houve grande resistência, e não é por acaso que esse território é hoje independente (embora repartido por Geórgia, Arménia e Azerbeijão).
Mas o resto foi mais ou menos um passeio no parque. Era só avançar, plantar a bandeira da Rússia num poste e estava feito, mais 500 km para o czar.
 

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Escumalha não foste tu de facto. É o teu camarada de luta ripas.
Em relação ao resto sabes bem que tenho uma veia marxista que admiro aquele povo pah o que queres que faça?
O @Ripas como eu não gosta de tanquismos.
De pessoal que se curva a ditadorzecos do Kremlin, muito menos se for por um saudosismo da velha Soyuz.

Admirar o povo ou a cultura o que tem a ver com "marxismo"?

Eu admiro o Tchaikovski, que eu saiba o homem não era "marxista".
E Glinka, Prokofiev, Rachmaninoff, Mussorgsky, Stravinski, Shostakovich, Rubinstein, Rimsky-Korsakov, Arensky...nada disto tem a ver com "marxismo"
Admiro Tolstói, Dostoiévski, Pushkin, Kuzmin, Tchekhov, Pasternak, Turgenev, ...não preciso do marxismo para nada disso, até Gorki que era efetivamente marxista-leninista, ou melhor estalinista na verdade.
Admiro Malevich, Kliun, Repin, Kandinsky, Rublev, Aivazovsky, Kabakov...

Até icones do "moderno" como Tarkovsky ou Viktor Tsoi dos Kino.


Olha também gosto dos Molchat Doma e dos Dlina Volny mas essas bandas post-punk são bielorrussas, o que não quer dizer que não tenha repulsa ao senhor Lukashenko.
Russos actuais gosto dos Ploho.

E não preciso do marxismo para nada.
 

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No Cáucaso houve grande resistência, e não é por acaso que esse território é hoje independente (embora repartido por Geórgia, Arménia e Azerbeijão).
Mas o resto foi mais ou menos um passeio no parque. Era só avançar, plantar a bandeira da Rússia num poste e estava feito, mais 500 km para o czar.
Não só é independente, como as repúblicas dessa zona que formam parte da Federação Russa são algo "problemáticas".
 

Edgar Siska

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Algumas das nações (Peru, Mexico, etc, etc) até existiam, mesmo que sob outra forma ou nome.
Mas é verdade que a maioria delas não eram propriamente nações, mas apenas territórios povoados por dezenas de povos, muitos deles quase na idade da pedra, que se digladiavam entre si. E que portanto não tinham a mínima hipótese de resistir à tecnologia europeia. Aliás, a superioridade europeia era tal que uma pequena nação de um milhão de habitantes conseguiu controlar o Índico durante quase cem anos, e vencer batalhas, como a de Diu, onde estava em desvantagem numérica de 1 para 10 ou coisa que o valha.
O mapa que eu postei foi só para responder ao Ripas no mesmo estilo.
Peru e México...eram mais Incas e Aztecas, não era bem o mesmo, eram até Impérios locais que também subjugavam, e de forma bastante violenta e sanguinária, os seus vizinhos.
Lamento profundamente a destruição cultural levada a cabo pelos espanhois que não se limitaram apenas à simples conquista.
Muito diferente dos métodos mais "integracionistas" de outros povos europeus, houve ali uma febre da violência.
 

PortoEternoImortal

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O @Ripas como eu não gosta de tanquismos.
De pessoal que se curva a ditadorzecos do Kremlin, muito menos se for por um saudosismo da velha Soyuz.

Admirar o povo ou a cultura o que tem a ver com "marxismo"?

Eu admiro o Tchaikovski, que eu saiba o homem não era "marxista".
E Glinka, Prokofiev, Rachmaninoff, Mussorgsky, Stravinski, Shostakovich, Rubinstein, Rimsky-Korsakov, Arensky...nada disto tem a ver com "marxismo"
Admiro Tolstói, Dostoiévski, Pushkin, Kuzmin, Tchekhov, Pasternak, Turgenev, ...não preciso do marxismo para nada disso, até Gorki que era efetivamente marxista-leninista, ou melhor estalinista na verdade.
Admiro Malevich, Kliun, Repin, Kandinsky, Rublev, Aivazovsky, Kabakov...

Até icones do "moderno" como Tarkovsky ou Viktor Tsoi dos Kino.


Olha também gosto dos Molchat Doma e dos Dlina Volny mas essas bandas post-punk são bielorrussas, o que não quer dizer que não tenha repulsa ao senhor Lukashenko.
Russos actuais gosto dos Ploho.

E não preciso do marxismo para nada.


Para dizeres que não gostas de tanquismos e de ditardezecos não precisas de fazer um recital de admiração á cultura russa. Ou seja não é preciso justificação...
 
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Algumas das nações (Peru, Mexico, etc, etc) até existiam, mesmo que sob outra forma ou nome.
Mas é verdade que a maioria delas não eram propriamente nações, mas apenas territórios povoados por dezenas de povos, muitos deles quase na idade da pedra, que se digladiavam entre si. E que portanto não tinham a mínima hipótese de resistir à tecnologia europeia. Aliás, a superioridade europeia era tal que uma pequena nação de um milhão de habitantes conseguiu controlar o Índico durante quase cem anos, e vencer batalhas, como a de Diu, onde estava em desvantagem numérica de 1 para 10 ou coisa que o valha.
O mapa que eu postei foi só para responder ao Ripas no mesmo estilo.
Na Batalha de Diu, Portugal, sozinhos, com 18 navios e pouco mais de 800 soldados e 400 milicianos malabares mal armados contra 116 navios e 6000 soldados, uma coligação de Gujarates, Mamelucos, Reino de Calecute e Venezianos.
Do lado deles só sobriveveram 22 gajos.
E provavelmente foi porque se esconderam ou fugiram.
 
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PortoEternoImortal

Tribuna Presidencial
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Dizer que não há identidade russa de Saint Petersburgo a Vladivostok.

É como dizer que o brasil não existe. Entre Porto Alegre e Portalegre.
 
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Para dizeres que não gostas de tanquismos e de ditardezecos não precisas de fazer um recital de admiração á cultura russa. Ou seja não é preciso justificação...
Recital era mais importante caramba.
Toda aquela gente é infinitamente mais importante, mais memorável e grandiosa que qualquer ditador.
 

Dagerman

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Peru e México...eram mais Incas e Aztecas, não era bem o mesmo, eram até Impérios locais que também subjugavam, e de forma bastante violenta e sanguinária, os seus vizinhos.
Lamento profundamente a destruição cultural levada a cabo pelos espanhois que não se limitaram apenas à simples conquista.
Muito diferente dos métodos mais "integracionistas" de outros povos europeus, houve ali uma febre da violência.
Não foi uma coisa lá muito bonita de se ver, mas as guerras de conquista nunca foram muito bonitas de ver, e não há país colonizador que não tenha cometido os seus massacrezitos. Mas aqui entre nós, os aztecas eram uns bárbaros do caralho, com prácticas que fariam corar de vergonha os nossos medievais, e embora soubessem muito de astronomia, não me parece que a perda cultural tenha sido de fazer chorar as pedras (sou um cínico do crl, eu sei)
 
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No Cáucaso houve grande resistência, e não é por acaso que esse território é hoje independente (embora repartido por Geórgia, Arménia e Azerbeijão).
Mas o resto foi mais ou menos um passeio no parque. Era só avançar, plantar a bandeira da Rússia num poste e estava feito, mais 500 km para o czar.
Muito daquele Extremo Leste foi reclamado em expedições e não em guerras.
Muitas delas feitas por estrangeiros contratados pelo czar.