Em 622 o pessoal do Levante eram exatamente ou cristãos ou judeus, mas até havia mais cristãos. Na península Arábica antes das conquistas lá do Muhammad tinham alguns cristão e o resto eram tribos pagãs que veneravam os velhos Deuses que os israelitas também veneravam antes de passarem à monolatria de Yahweh e depois ao monoteísmo (sendo que um dos velhos deuses venerados pelos pagãos arábes também era Yahweh o deus da guerra e das tempestades no panteísmo semítico proto histórico, mas o Deus principal era El).Em 622 devia ser uma misturada de cristãos e judeus. Em 622 AC devia ser tudo judeus, e em 1662 AC sabe-se lá, talvez uns animistas quaisquer. A religião não é o meu forte, e as guerras religiosas só me dão vontade de rir.
As guerras religiosas vêm de um facto apenas, as religiões abraâmicas, principalmente o judaismo (em Israel) e o islamismo actualmente, são extremamente supremacistas.
O cristianismo também o foi em medida similar até há uns 500 anos atrás, mas deixou de ser quando a religião deixou de conduzir as leis e os estados e passou a ser apenas uma coisa do domínio pessoal das pessoas.
Ora o que é supremacista não admite a convivência com o diferente, porque a sua interpretação da divindade é a "rejeitada e menor" aos seus olhos.
No Médio Oriente basicamente ainda vivemos no supremacismo religioso de há 1000 anos. Mas em vez de ser de espada, é de armados com tecnologia e bombas.
Parece uma coisa insuperável e com a qual a humanidade tem de viver.
Porque para deixar de suceder é/era necessário acontecer o que acorreu no Ocidente há dois pares de séculos, a religião passar a domínio pessoal de cada um.
Já agora acho sempre engraçado a questão do quem lá está/estava/pertence a terra. Se recuares o suficiente e dependendo da data todos têm razão e nenhum a tem.