Actualidade Internacional

25 Maio 2013
4,916
3,218

Edgar Siska

Vítor Bruno existe porque você o criou!
9 Julho 2016
75,030
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Conquistas
8
Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Islâmicos e muçulmanos são sinónimos e referem-se aos seguidores do Islão. Árabes são os povos da península arábica, que podem, ou não, ser muçulmanos.
Em termos étnicos é isso tudo.
Acrescento Península Arábica e Levante.


Em termos políticos os árabes consideram árabe todos os parceiros de luta que se identificarem com a causa árabe.
 
25 Maio 2013
4,916
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Em termos étnicos é isso tudo.
Acrescento Península Arábica e Levante.


Em termos políticos os árabes consideram árabe todos os parceiros de luta que se identificarem com a causa árabe.
Acho que é comum a confusão com as definições, aqui no burgo. Acho que te referes aos muçulmanos e não aos árabes. Os próprios sabem bem a diferença.
 
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SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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6,460
Mais desonestidade. É o segundo capítulo?
Factos meu caro factos.

Facto 1 : Território nunca foi dos árabes, foi durante 400 anos dos Otomanos e depois até 1948 dos ingleses.

Facto 2 : Foram os árabes que rejeitaram a Solução de 2 Estados em 1948 com a Resolução 181

Facto 3 foram os árabes que iniciaram a guerra em 1948 e depois em 1967.Perderam ambas

Facto 4 Os árabes falharam várias premissas dos Acordos de Oslo nomeadamente em organização social interna.

Eu percebo que isto custe a narrativa atual mas aconteceu.
Não é revisionismo nem matéria de opinião

Isto aconteceu assim.

Agora o que é matéria de opinião e discussão é que efectivamente os israelitas depois de 1967 deixaram de.facilitar e aproveitaram o vazio legal em que se encontrava o território que os árabes não quiseram assinar para anexação de parte desse território.

Podemos considerar ou não esse comportamento moralmente reprovável.
Agora as matérias de opinião não se sobrepoem aos factos por muito que isso custe as narrativas de muitos.
E nada que os israelitas fizeram foi pior que os próprios líderes árabes fizeram ao seu povo.
Dezenas de milhar de milhões da comunidade internacional foram enterrados em túneis e merdas enquanto grande parte da população vive miseravelmente.
Como querem que a Palestina seja um estado em que o básico de uma sociedade ficou atrás de túneis bunkers e merdas do género?
 
Última edição:

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,308
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Quem defende os árabes cada vez mais vem desmontadas as falsidades do que proferem.
Que o territorio era deles, depois que não é guerra.
Até a Jordânia, a Arábia Saudita, a Síria e o Egipto já estão cansados das merdas dos árabes da Palestina.
A solução de 2 estados falhou por causa dos árabes e os Acordos de Oslo falharam por causa dos árabes.
Se achas que acordos de Oslo falharam por causa dos árabes, estás a precisar de ler "Destruir a Palestina" da judia israelita Tanya Reinhart. Talvez te faça mudar de opinião.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Factos meu caro factos.

Facto 1 : Território nunca foi dos árabes, foi durante 400 anos dos Otomanos e depois até 1948 dos ingleses.

Facto 2 : Foram os árabes que rejeitaram a Solução de 2 Estados em 1948 com a Resolução 181

Facto 3 foram os árabes que iniciaram a guerra em 1948 e depois em 1967.Perderam ambas

Facto 4 Os árabes falharam várias premissas dos Acordos de Oslo nomeadamente em organização social interna.

Eu percebo que isto custe a narrativa atual mas aconteceu.
Não é revisionismo nem matéria de opinião

Isto aconteceu assim.

Agora o que é matéria de opinião e discussão é que efectivamente os israelitas depois de 1967 deixaram de.facilitar e aproveitaram o vazio legal em que se encontrava o território que os árabes não quiseram assinar para anexação de parte desse território.

Podemos considerar ou não esse comportamento moralmente reprovável.
Agora as matérias de opinião não se sobrepoem aos factos por muito que isso custe as narrativas de muitos.
E nada que os israelitas fizeram foi pior que os próprios líderes árabes fizeram ao seu povo.
Dezenas de milhar de milhões da comunidade internacional foram enterrados em túneis e merdas enquanto grande parte da população vive miseravelmente.
Como querem que a Palestina seja um estado em que o básico de uma sociedade ficou atrás de túneis bunkers e merdas do género?
Tu estás mesmo empenhado em provar a tua desonestidade.

Facto 1: irrelevante porque quem lá vivia eram eles e nenhum dos anteriores players iria lá ficar.

Facto 2: irrelevante porque quem é expulso da sua terra sem qualquer razão tem direito a rejeitar ser expulso, e porque resoluções anteriores tb tinham sido rejeitadas pelos israelitas.

Facto 3: irrelevante porque essas 2 guerras não foram da autoria dos palestinianos e a sua participação foi a mera tentativa de regressarem às terras que foram tiradas às suas famílias.

Facto 4: falso e de uma desonestidade absoluta.

Mas a maior desonestidade é no meio de falsidades e pseudo-factos de relevância nula tentares passar a ideia de que foi só "isto". Não se passou mais nada. Como se o que se passou em 48 fosse uma decisão justa e minimamente racional, como se Israel não fosse o país que mais resoluções da ONU desrespeitou até hoje, como se nos restantes 70 anos não se tivesse passado nada e como se a morte de dezenas de milhares de civis fosse sempre justificada, não houvesse um limite só porque há 60 anos atrás isto ou aquilo aconteceu. És desonesto sim e és obviamente racista.

Mas acredito que sejas coerente e que aceitasses a entrega do Algarve, Andaluzia, ou outro território qualquer da península aos palestinianos que não têm pátria para viver. Seria uma solução tão justa como a de 48.
 
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Acho que é comum a confusão com as definições, aqui no burgo. Acho que te referes aos muçulmanos e não aos árabes. Os próprios sabem bem a diferença.
Seres muçulmano é uma parte importante da identidade política mas não condição sine qua non.
Desde que apoies as causas do pan-arabismo ou nacionalismo árabe e vivas conforme a cultura árabe eles consideram-te árabe, sejas muçulmano, cristão, druzo, mandeu ou agnóstico.
Do ponto de vista político.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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E quais seriam as confissões religiosas antes do ano de 622 no mesmo lugar, isto é pré conquistas do Califado Rashidun (Ortodoxo)?
Em 622 devia ser uma misturada de cristãos e judeus. Em 622 AC devia ser tudo judeus, e em 1662 AC sabe-se lá, talvez uns animistas quaisquer. A religião não é o meu forte, e as guerras religiosas só me dão vontade de rir.
 
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Edgar Siska

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Em 622 devia ser uma misturada de cristãos e judeus. Em 622 AC devia ser tudo judeus, e em 1662 AC sabe-se lá, talvez uns animistas quaisquer. A religião não é o meu forte, e as guerras religiosas só me dão vontade de rir.
Em 622 o pessoal do Levante eram exatamente ou cristãos ou judeus, mas até havia mais cristãos. Na península Arábica antes das conquistas lá do Muhammad tinham alguns cristão e o resto eram tribos pagãs que veneravam os velhos Deuses que os israelitas também veneravam antes de passarem à monolatria de Yahweh e depois ao monoteísmo (sendo que um dos velhos deuses venerados pelos pagãos arábes também era Yahweh o deus da guerra e das tempestades no panteísmo semítico proto histórico, mas o Deus principal era El).

As guerras religiosas vêm de um facto apenas, as religiões abraâmicas, principalmente o judaismo (em Israel) e o islamismo actualmente, são extremamente supremacistas.
O cristianismo também o foi em medida similar até há uns 500 anos atrás, mas deixou de ser quando a religião deixou de conduzir as leis e os estados e passou a ser apenas uma coisa do domínio pessoal das pessoas.
Ora o que é supremacista não admite a convivência com o diferente, porque a sua interpretação da divindade é a "rejeitada e menor" aos seus olhos.
No Médio Oriente basicamente ainda vivemos no supremacismo religioso de há 1000 anos. Mas em vez de ser de espada, é de armados com tecnologia e bombas.
Parece uma coisa insuperável e com a qual a humanidade tem de viver.
Porque para deixar de suceder é/era necessário acontecer o que acorreu no Ocidente há dois pares de séculos, a religião passar a domínio pessoal de cada um.

Já agora acho sempre engraçado a questão do quem lá está/estava/pertence a terra. Se recuares o suficiente e dependendo da data todos têm razão e nenhum a tem.
 

Edgar Siska

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Agora nunca vai estar por cima quem ache que tem a razão, ou a moralidade da questão ou seja lá o que for.
Estará sempre mais perto de fazer o que quer quem tiver o a iniciativa, o poder, a força, estrutura.
 

SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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Tu estás mesmo empenhado em provar a tua desonestidade.

Facto 1: irrelevante porque quem lá vivia eram eles e nenhum dos anteriores players iria lá ficar.

Facto 2: irrelevante porque quem é expulso da sua terra sem qualquer razão tem direito a rejeitar ser expulso, e porque resoluções anteriores tb tinham sido rejeitadas pelos israelitas.

Facto 3: irrelevante porque essas 2 guerras não foram da autoria dos palestinianos e a sua participação foi a mera tentativa de regressarem às terras que foram tiradas às suas famílias.

Facto 4: falso e de uma desonestidade absoluta.

Mas a maior desonestidade é no meio de falsidades e pseudo-factos de relevância nula tentares passar a ideia de que foi só "isto". Não se passou mais nada. Como se o que se passou em 48 fosse uma decisão justa e minimamente racional, como se Israel não fosse o país que mais resoluções da ONU desrespeitou até hoje, como se nos restantes 70 anos não se tivesse passado nada e como se a morte de dezenas de milhares de civis fosse sempre justificada, não houvesse um limite só porque há 60 anos atrás isto ou aquilo aconteceu. És desonesto sim e és obviamente racista.

Mas acredito que sejas coerente e que aceitasses a entrega do Algarve, Andaluzia, ou outro território qualquer da península aos palestinianos que não têm pátria para viver. Seria uma solução tão justa como a de 48.
O que tu dizes não são factos, são interpretações tuas dos factos,
Então deixa lá ver, os árabes da Palestina podiam cagar de alto para Resolução 181 porque era injusta mas Israel não pode cagar de alto para ONU?
Double standards...
Inglaterra podia vender o território a quem quisesse! Ganhou o aos Otomanos em guerra( sim porque só podes conseguir território por 2 vias: legal ou pela força)!
Poderia não ter o direito de fazer os árabes sair dali mas tinha mais que direito de fazer as reorganizações que quisesse e vender o que quisesse.
E foi o que fez.
Legalmente tinha esse direito porque tinha o direito legal pelo território.
Resolveu partir o território em 2 e dar a 2 povos diferentes.
Isto nada tem a ver com ética e moral, tem a ver com direitos de território.
Os árabes ( não só os da Palestina porque tiveram ajuda de outros de vários países) resolveram partir para a guerra.
E perderam!
Repito para que percebas: PERDERAM
E os perdedores em todas as guerras tem direito aquilo que os vencedores lhes quiserem dar.
Foi sempre assim é assim e será sempre assim!
E mesmo assim deram lhes a oportunidade( inclusivé financiada) de se organizarem de construírem uma sociedade.
Continuam a falhar.
Aquilo que ali acontece é o que aconteceu mtas vezes na História: a sociedade decadente desaparece e a sociedade emergente domina.

Aqui não há ética nem moral, há alguns direitos e não há outros direitos.
 
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SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Os líderes árabes vão levar a sociedade árabe ao abismo tal como os Nazis levaram a sociedade alemã.
Não admira tendo por base a bem documentada admiração do mufti Amin Al Huceimi( o responsável pelo fundamentalismo religioso na zona) pelo regime Nazi.
Amin Al Huceimi adorava o regime Nazi e sonhava implantar na zona um regime na mesma base com premissas religiosas.
 

XaviJr

Lugar Anual
15 Janeiro 2018
3,816
4,777
Os americanos, e todos nós, ainda se vão arrepender por permitir este banho de sangue israelita. Se os árabes entram em guerra, juntando russos e chineses a abusar noutras áreas, podemos estar a caminhar para uma verdadeira guerra global.
 

SUPERMLY

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Se achas que acordos de Oslo falharam por causa dos árabes, estás a precisar de ler "Destruir a Palestina" da judia israelita Tanya Reinhart. Talvez te faça mudar de opinião.
Uma opinião de um judeu com complexo de culpa, não se torna facto.
Facto é o que está escrito no documento e que os árabes não conseguiram cumprir.
Um dos exemplos é não haver eleições à 17 anos...
Falhanço total de um Estado que os Acordos de Oslo diziam que tinha de ser democrático